FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA
Depois de ser preso duas vezes, o policial militar João Dias Ferreira, detido com R$ 159 mil na sede do governo do Distrito Federal, deve ser solto nas próximas horas.
A defesa do policial conseguiu alvará de soltura no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, com a alegação de que a prisão era "desproporcional".
DE BRASÍLIA
Depois de ser preso duas vezes, o policial militar João Dias Ferreira, detido com R$ 159 mil na sede do governo do Distrito Federal, deve ser solto nas próximas horas.
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Lula Marques - 18.out.2011/Folhapress
PM João Dias Ferreira é preso novamente após ser pego com dinheiro no governo do Distrito Federal
Ferreira foi preso nesta quarta-feira na secretaria de Governo, após jogar o dinheiro na mesa de servidoras, por injúria e lesão corporal.
Ele pagou fiança de R$ 2 mil e foi solto pela Polícia Civil, mas depois foi preso pela corregedoria da Polícia Militar, uma vez que um dos agredidos era um colega da corporação.
Segundo o advogado de Ferreira, André Cardoso, o policial havia recebido "inúmeras" propostas de propina de pessoas ligadas a Paulo Tadeu, secretário de Governo e um dos principais aliados de Agnelo Queiroz.
O dinheiro seria uma forma de "cala-boca". Cardoso diz que o policial decidiu então aceitar a última oferta para que pudesse gravar a entrega do dinheiro.
Ferreira é dono de duas ONGs que desviaram mais de R$ 3 milhões do Esporte, quando Agnelo era ministro e também na gestão de Orlando Silva --que caiu após as acusações.
Procurado pela Folha, Paulo Tadeu disse que a versão do policial é uma "farsa".
"Ele não vai divulgar esse vídeo com a entrega de dinheiro porque não existe. A polícia tem que investigar a origem desse dinheiro. Foi montada uma farsa para cima de mim que não saiu como planejada", disse o secretário.
Em nota, Agnelo diz que "está sendo alvo de uma denúncia infundada, baseada em depoimento no qual não foi apresentado prova alguma".
"O GDF rechaça a tentativa criminosa de acusar integrantes do governo. E aguarda que o caso seja esclarecido o mais rápido possível, revelando que interesses escusos que levam o policial a fazer tais declarações neste momento."
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Segundo o advogado de Ferreira, André Cardoso, o policial havia recebido "inúmeras" propostas de propina de pessoas ligadas a Paulo Tadeu, secretário de Governo e um dos principais aliados de Agnelo Queiroz.
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Ferreira é dono de duas ONGs que desviaram mais de R$ 3 milhões do Esporte, quando Agnelo era ministro e também na gestão de Orlando Silva --que caiu após as acusações.
Procurado pela Folha, Paulo Tadeu disse que a versão do policial é uma "farsa".
"Ele não vai divulgar esse vídeo com a entrega de dinheiro porque não existe. A polícia tem que investigar a origem desse dinheiro. Foi montada uma farsa para cima de mim que não saiu como planejada", disse o secretário.
Em nota, Agnelo diz que "está sendo alvo de uma denúncia infundada, baseada em depoimento no qual não foi apresentado prova alguma".
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