FABIANA SERAGUSA
DE SÃO PAULO
Uma cachorra de seis meses foi espancada neste sábado (11), em Tanabi (477 km de SP), e precisou passar por uma cirurgia para reconstrução da mandíbula. A mãe do dono da cachorra afirma que foi ele mesmo quem agrediu o animal.
Cão que ficou enterrado pode precisar de transfusão de sangue
De acordo com ela, o rapaz, de 18 anos, usou um pedaço de pau para bater em Laica, uma mestiça de boxer, porque ela havia mordido seu celular.
"Caíram pedaços da mandíbula, e o veterinário disse que não tem como colocar pino porque a outra parte está toda esfarelada", diz Fábia Mazza, presidente da Apata (Associação de Proteção dos Animais de Tanabi), que socorreu a cachorra e agora cuida do bicho.
Fábia Mazza/Divulgação
Cachorra Laica, que levou uma paulada e precisou de cirurgia para reconstruir a mandíbula
"Ela abanava o rabo para a gente. Foi tão triste. Ela não estava chorando, estava pedindo ajud
a", afirma. Quem entrou em contato com a associação foi a mãe do dono, que disse ter implorado para que o filho parasse.
Ele foi levado à delegacia e liberado após a conclusão do boletim de ocorrência. A princípio, a agressão foi classificada como contravenção, mas a advogada da Apata solicitou ao delegado que o rapaz fosse enquadrado no artigo 32 da lei 9605/98, que se refere a crime de maus tratos --assim, a pena pode chegar a um ano de prisão.
Laica ainda está internada. "Nossa preocupação é saber para onde ela vai agora. Ela precisará de alguém que dê comida e água na boca, só alimentação pastosa, pelo menos por enquanto. Ela precisa de cuidados e de tempo para se recuperar."
Neste domingo pela manhã, a ONG Ajudaa, de São José do Rio Preto, ofereceu auxílio, e Laica deve ser transferida até o fim do dia para o hospital veterinário de lá --que conta com mais recursos.
DE SÃO PAULO
Uma cachorra de seis meses foi espancada neste sábado (11), em Tanabi (477 km de SP), e precisou passar por uma cirurgia para reconstrução da mandíbula. A mãe do dono da cachorra afirma que foi ele mesmo quem agrediu o animal.
Cão que ficou enterrado pode precisar de transfusão de sangue
De acordo com ela, o rapaz, de 18 anos, usou um pedaço de pau para bater em Laica, uma mestiça de boxer, porque ela havia mordido seu celular.
"Caíram pedaços da mandíbula, e o veterinário disse que não tem como colocar pino porque a outra parte está toda esfarelada", diz Fábia Mazza, presidente da Apata (Associação de Proteção dos Animais de Tanabi), que socorreu a cachorra e agora cuida do bicho.
Fábia Mazza/Divulgação
Cachorra Laica, que levou uma paulada e precisou de cirurgia para reconstruir a mandíbula
"Ela abanava o rabo para a gente. Foi tão triste. Ela não estava chorando, estava pedindo ajud
a", afirma. Quem entrou em contato com a associação foi a mãe do dono, que disse ter implorado para que o filho parasse.
Ele foi levado à delegacia e liberado após a conclusão do boletim de ocorrência. A princípio, a agressão foi classificada como contravenção, mas a advogada da Apata solicitou ao delegado que o rapaz fosse enquadrado no artigo 32 da lei 9605/98, que se refere a crime de maus tratos --assim, a pena pode chegar a um ano de prisão.
Laica ainda está internada. "Nossa preocupação é saber para onde ela vai agora. Ela precisará de alguém que dê comida e água na boca, só alimentação pastosa, pelo menos por enquanto. Ela precisa de cuidados e de tempo para se recuperar."
Neste domingo pela manhã, a ONG Ajudaa, de São José do Rio Preto, ofereceu auxílio, e Laica deve ser transferida até o fim do dia para o hospital veterinário de lá --que conta com mais recursos.
Quem quiser ajudar, pode procurar a ONG pelo telefone 0/xx/17/8801-2304.
Fonte Folha http://paper.li/patrulhadalama/1313406902?utm_source=subscription&utm_medium=email&utm_campaign=paper_sub
Fonte Folha http://paper.li/patrulhadalama/1313406902?utm_source=subscription&utm_medium=email&utm_campaign=paper_sub
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