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sexta-feira, 28 de maio de 2010

MEIO-AMBIENTE - Vazamento de óleo foi estacando, afirma Guarda Costeira dos EUA


   

Autoridades alertam que ainda é preciso esperar para certificar sucesso da operação


Associated Press
 
O vazamento de óleo e gás no Golfo do México foi estancado na operação que bombeia lama para dentro na saída do poço, mas é preciso esperar para certificar o sucesso da ação, afirmou nesta sexta-feira, 28, Thad Allen, comandante da Guarda Costeira dos Estados Unidos.
Reprodução/BP/AP
Reprodução/BP/AP
Imagem de câmera mostra ação de robô submarino na operação de estancamento do poço
 
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Em entrevista ao programa "Good Morning America, do canal de TV ABC, Allen disse que "as próximas 18 horas serão cruciais" na operação que tenta selar o vazamento de petróleo.
Durante o mesmo programa, Tony Hayward, presidente da companhia petrolífera BP nos EUA, afirmou que "a operação está indo muito bem e de acordo com o planejado". Segundo o executivo, a operação de bombeamento de lama no poço deverá ser retomada na noite desta sexta-feira.
Especialistas diziam ser preciso esperar alguns dias para determinar o sucesso da operação de estancamento, denominada "top kill", depois de outras alternativas terem fracassado. A própria BP mostra cautela e alerta que o cenário positivo pode ser revertido a qualquer momento.

Maior desastre ecológico
Cerca de um mês após o início do vazamento, o incidente no golfo passou a ser considerado o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos, superando o episódio denominado Exxon Valdez, em referência ao petroleiro que se partiu em 1989 na costa do Alasca, derramando o equivalente a 260 mil barris de petróleo no oceano.
Quando começou o vazamento, estimava-se que cerca de 5 mil barris de petróleo estavam sendo lançados para o mar diariamente. Agora, o número pode ser de até 19 mil, segundo Marcia McNutt, do Serviço Geológico dos EUA. Algumas estimativas falam em cerca de 25 mil barris por dia.

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