Paulo Carvalho
A polícia está investigando um novo esquema usado por grupos milicianos para aumentarem sua renda: uma raspadinha que pode ser vista em vários bares e bancas de jornais, em diferentes pontos da cidade. A modalidade de jogo atrai a atenção dos compradores em função do preço e da oferta dos prêmios oferecidos.
Por R$ 0,50 a unidade, o jogador pode, caso seja sorteado, levar para casa camisas de clubes de futebol ou seleções. Todas falsificadas. Alguns bares oferecem outros brindes, como copos e canetas com o escudo dos times.
O EXTRA flagrou as raspadinhas sendo vendidas em bairros da Zona Oeste é onde maior a presença da milícia, mas também no Centro, em Vila Isabel, na Penha, em Madureira e até em outras cidades, como São Gonçalo.
A Delegacia de Repressão e Ações Criminosas Organizadas (Draco) já¡ tem um inquérito aberto para investigar o jogo ilegal. A investigação ainda está na fase inicial. As informações, passadas por jornaleiros e comerciantes, de que o jogo do bicho também poderia estar por trás da venda das raspadinhas serão investigadas pela polícia
Numa banca na Penha, os números da raspadinha são colados nas camisas
Foto: Bruno Gonzalez / Extra
A informação da polícia de que milicianos podem estar por trás da venda das raspadinhas já chegou aos comerciantes. Eles, entretanto, preferem não falar sobre o assunto. Segundo vários contaram ao EXTRA, os fornecedores se apresentam como representantes de uma empresa que comercializa raspadinhas.
De acordo com os jornaleiros, o lucro oferecido pelos donos do jogo é de 20% sobre o que for vendido. Se, por exemplo, o jornaleiro consegue vender todas as raspadinhas de um lote são numeradas de 1 a milhão, ele fica com um lucro de R$ 100. O restante do faturamento, 80%., vai para a mão do fornecedor.
Em algumas bancas de jornais, é colocado um número em cada camisa, e o vencedor não pode trocar o prêmio. Na internet, é possível comprar um lote com mil raspadinhas, de diversos modelos, por R$ 30.
A informação da polícia de que milicianos podem estar por trás da venda das raspadinhas já chegou aos comerciantes. Eles, entretanto, preferem não falar sobre o assunto. Segundo vários contaram ao EXTRA, os fornecedores se apresentam como representantes de uma empresa que comercializa raspadinhas.
De acordo com os jornaleiros, o lucro oferecido pelos donos do jogo é de 20% sobre o que for vendido. Se, por exemplo, o jornaleiro consegue vender todas as raspadinhas de um lote são numeradas de 1 a milhão, ele fica com um lucro de R$ 100. O restante do faturamento, 80%., vai para a mão do fornecedor.
Em algumas bancas de jornais, é colocado um número em cada camisa, e o vencedor não pode trocar o prêmio. Na internet, é possível comprar um lote com mil raspadinhas, de diversos modelos, por R$ 30.
Algumas raspadinhas trazem desenhos ou letras impressos
Foto: Bruno Gonzalez / Extra
A San Marino Artes Gráficas, de São Paulo, oferece na internet raspadinhas semelhantes as encontradas pelo EXTRA nas bancas e bares. O valor, de R$ 30, pode ser parcelado. Um representante da empresa confirmou, por e-mail, ter diversos clientes no Rio. Ainda segundo ele, não há limite para a compra dos kits. Dependendo da quantidade comprada, há desconto no frete.
A Loterj informou, através de sua assessoria, que já tomou conhecimento das raspadinhas após o contato do EXTRA. Em nota, o órgão disse repudiar a venda de qualquer produto não autorizado e que esteja em desacordo com a legislação vigente.
Além da Draco, a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) também vai investigar a venda das raspadinhas. O delegado titular, Alessandro Thiers, afirmou que fica claro no jogo o crime de pirataria, já que as camisas dadas como prêmio são falsificadas. A exploração ilegal do jogo também será investigada.
Fonte Extra http://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-investiga-raspadinha-que-seria-vendida-pela-milicia-no-rio-2752084.html#ixzz1akvqT8at
A San Marino Artes Gráficas, de São Paulo, oferece na internet raspadinhas semelhantes as encontradas pelo EXTRA nas bancas e bares. O valor, de R$ 30, pode ser parcelado. Um representante da empresa confirmou, por e-mail, ter diversos clientes no Rio. Ainda segundo ele, não há limite para a compra dos kits. Dependendo da quantidade comprada, há desconto no frete.
A Loterj informou, através de sua assessoria, que já tomou conhecimento das raspadinhas após o contato do EXTRA. Em nota, o órgão disse repudiar a venda de qualquer produto não autorizado e que esteja em desacordo com a legislação vigente.
Além da Draco, a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) também vai investigar a venda das raspadinhas. O delegado titular, Alessandro Thiers, afirmou que fica claro no jogo o crime de pirataria, já que as camisas dadas como prêmio são falsificadas. A exploração ilegal do jogo também será investigada.
Fonte Extra http://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-investiga-raspadinha-que-seria-vendida-pela-milicia-no-rio-2752084.html#ixzz1akvqT8at
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