Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

terça-feira, 16 de outubro de 2012

MENSALÃO DO DEM - Arruda, Jaqueline Roriz e Durval prestam depoimento na Justiça

Deputada do PMN foi a primeira a ser ouvida e negou ter recebido dinheiro


O GLOBO


BRASÍLIA - O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda presta depoimento na tarde desta terça-feira na 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), onde responde a ação de improbidade, ainda por conta do mensalão do DEM. Também foram intimados para depor o delator do esquema, Durval Barbosa, e a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF).

Primeira a falar, Jaqueline negou que tivesse recebido qualquer dinheiro de Durval em troca de apoio a Arruda. Segundo ela, o dinheiro foi para a campanha a deputada em 2006.

- Eu era candidata do PSDB, o irmão dele (Durval) também. Ele tinha interesse que nossa coligação se fortalecesse. Nenhum candidato, salvo Luís Estevão, tinha sido eleito só com seus votos.

- Para mim o senhor Durval era homem de posses, porque até aquela data ninguém falava – disse a deputada.

Durval Barbosa, que apresentou vídeos de diversas autoridades recebendo dinheiro, presta depoimento neste momento.

A ação civil por ato de improbidade administrativa foi ajuizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).Em caso de condenação os réus terão que ressarcir, de forma solidária, R$ 300 mil ao erário, e poderão ter seus direitos políticos suspensos por 8 anos.

Outra ação cautelar pede para que seja decretada a indisponibilidade dos bens e direitos da deputada e dos demais réus no mesmo valor da ação de improbidade. A solicitação do bloqueio tem como objetivo garantir o pagamento das penalidades a serem impostas caso eles sejam condenados.

Arruda é acusado de ser o chefe do esquema de corrupção. As ilegalidades foram descobertas pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora, deflagrada em novembro de 2009. Na ocasião, o ex-governador o foi preso.

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