Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sexta-feira, 23 de abril de 2010

APOSENTADOS - Reajuste de aposentados volta a ser discutido nesta sexta-feira


   

Agência Brasil


BRASÍLIA - O reajuste dos aposentados que recebem acima de um salário mínimo será novamente discutido nesta sexta-feira, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros da área econômica. Fontes do governo afirmam que já se discute a possibilidade de elevar de 6,14% para 7% a proposta enviada ao Congresso.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já afirmou que o governo concorda com um aumento de 7%.
O governo trata o assunto com cautela por dois motivos: o impacto orçamentário do reajuste e o provável desgaste com os aposentados em pleno ano eleitoral. Em público, Lula tem dito que a proposta do governo foi acordada com representantes dos aposentados e também tem que "caber" no orçamento da Previdência Social.
Nesta quinta-feira, durante o almoço oferecido ao presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Itamaraty, Lula evitou entrar na polêmica sobre os percentuais. Mas sinalizou que, se precisar, pode vetar um reajuste além do que o governo pode pagar.
Para ele, o valor deve considerar "o custo benefício". "No silêncio da minha mesa vou tomar a decisão que deve ser tomada. Até porque não acredito que dentro do Congresso Nacional tenha qualquer deputado ou senador que defenda mais aposentado do que eu", afirmou Lula.
"O que eu quero é o bem do aposentado, olhando o seguinte: eu, ao colocar comida no prato das pessoas, tenho de saber a quantidade de comida que tem na panela. É uma questão de custo e benefício. Eu tenho de saber se o que foi aprovado é possível a Previdência custear", acrescentou o presidente.
O reajuste de 6,14% custaria R$ 6,7 bilhões à União. Um aumento de 7% teria um impacto adicional de R$ 1,1 bilhão, enquanto um aumento de 7,7% geraria mais R$ 600 milhões em despesas para o governo além desse R$ 1,1 bilhão. Os dados são do próprio governo.
06:13 - 23/04/2010

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