deu no Terra:
São Paulo - Há tempos em que os dirigentes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tentam reduzir os custos da Fórmula 1 e adequar as equipes à realidade financeira mundial, abalada pela crise econômica que atingiu o planeta nos últimos anos.
Para 2010 não podia ser diferente: medidas como o fim do reabastecimento nas corridas, o limite de orçamento opcional de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões) e a manutenção da proibição dos testes durante o campeonato visam o objetivo traçado pelo ex-presidente da entidade, Max Mosley, e mantido pelo atual mandatário, Jean Todt.
A medida mais polêmica do novo regulamento da F1 diz respeito ao limite orçamentário opcional de 40 milhões de libras, proposto por Mosley. Em 2009, com o anúncio das mudanças nas regras, equipes tradicionais como a Ferrari ameaçaram abandonar a categoria, mas voltaram atrás e se inscreveram para 2010 - os italianos, porém, já avisaram que não vão seguir a norma e manterão os gastos costumeiros para desenvolver os carros.
Para conter gastos, também foi extinto para 2010 o reabastecimento durante as provas - com o objetivo de economizar custos no transporte de aparelhos para abastecimento, além de incentivar os construtores a melhorar a economia de combustíveis, segundo a FIA. Os testes durante o campeonato seguem proibidos, forçando as equipes a economizar em mais um ponto.
Novata na F1, a equipe Virgin economizará em outro ponto: não fará seus testes com túneis de vento, apostando na computação para aprimorar os carros - um deles, aliás, será pilotado pelo brasileiro Lucas Di Grassi.
"Não se trata de um cockpit com um Playstation 2, mas sim de uma máquina que precisa de uns sete engenheiros para funcionar. Nele, dá para fazer todo o trabalho de setup", explicou.
Diante dos questionamentos de alguns adversários, que avaliam a aposta como fadada ao fracasso, o diretor da Virgin, Alex Tai, se defende.
"Você não pode inovar se não mudar alguma coisa. Queremos ter um carro e uma estrutura dentro do nosso orçamento e não dá para gastar tudo apenas com um túnel de vento", justificou.
Pontos e pesos
Outras mudanças surpreenderão o fã de F1 no início da temporada 2010. A principal delas é em relação à pontuação: a partir do ano que vem, os dez primeiros de uma prova pontuarão, com a distribuição 25-20-15-10-8-6-5-3-2-1. Desde 2003, época em que a categoria era dominada pelo até então tricampeão consecutivo Michael Schumacher, o regulamento começou a distribuir pontos no sistema 10-8-6-5-4-3-2-1 para os oito primeiros.
O peso dos 26 carros da F1 também mudou, de 605 kg para 620 kg, principalmente por conta da utilização do Sistema de Reaproveitamento de Energia Cinética (Kers, em inglês), que continua opcional.
Tratado como grande sensação no início da temporada 2009, a peça não vingou durante o ano e corre o risco de ter o mesmo destino no ano que vem.
São Paulo - Há tempos em que os dirigentes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tentam reduzir os custos da Fórmula 1 e adequar as equipes à realidade financeira mundial, abalada pela crise econômica que atingiu o planeta nos últimos anos.
Para 2010 não podia ser diferente: medidas como o fim do reabastecimento nas corridas, o limite de orçamento opcional de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões) e a manutenção da proibição dos testes durante o campeonato visam o objetivo traçado pelo ex-presidente da entidade, Max Mosley, e mantido pelo atual mandatário, Jean Todt.
A medida mais polêmica do novo regulamento da F1 diz respeito ao limite orçamentário opcional de 40 milhões de libras, proposto por Mosley. Em 2009, com o anúncio das mudanças nas regras, equipes tradicionais como a Ferrari ameaçaram abandonar a categoria, mas voltaram atrás e se inscreveram para 2010 - os italianos, porém, já avisaram que não vão seguir a norma e manterão os gastos costumeiros para desenvolver os carros.
Para conter gastos, também foi extinto para 2010 o reabastecimento durante as provas - com o objetivo de economizar custos no transporte de aparelhos para abastecimento, além de incentivar os construtores a melhorar a economia de combustíveis, segundo a FIA. Os testes durante o campeonato seguem proibidos, forçando as equipes a economizar em mais um ponto.
Novata na F1, a equipe Virgin economizará em outro ponto: não fará seus testes com túneis de vento, apostando na computação para aprimorar os carros - um deles, aliás, será pilotado pelo brasileiro Lucas Di Grassi.
"Não se trata de um cockpit com um Playstation 2, mas sim de uma máquina que precisa de uns sete engenheiros para funcionar. Nele, dá para fazer todo o trabalho de setup", explicou.
Diante dos questionamentos de alguns adversários, que avaliam a aposta como fadada ao fracasso, o diretor da Virgin, Alex Tai, se defende.
"Você não pode inovar se não mudar alguma coisa. Queremos ter um carro e uma estrutura dentro do nosso orçamento e não dá para gastar tudo apenas com um túnel de vento", justificou.
Pontos e pesos
Outras mudanças surpreenderão o fã de F1 no início da temporada 2010. A principal delas é em relação à pontuação: a partir do ano que vem, os dez primeiros de uma prova pontuarão, com a distribuição 25-20-15-10-8-6-5-3-2-1. Desde 2003, época em que a categoria era dominada pelo até então tricampeão consecutivo Michael Schumacher, o regulamento começou a distribuir pontos no sistema 10-8-6-5-4-3-2-1 para os oito primeiros.
O peso dos 26 carros da F1 também mudou, de 605 kg para 620 kg, principalmente por conta da utilização do Sistema de Reaproveitamento de Energia Cinética (Kers, em inglês), que continua opcional.
Tratado como grande sensação no início da temporada 2009, a peça não vingou durante o ano e corre o risco de ter o mesmo destino no ano que vem.
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