Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FRAUDES NO INSS II - Fraudes no INSS usavam dados de vítimas de acidentes aéreos, diz MPF

Operação no RJ busca integrantes de quadrilha que fraudava pensões.
Suspeitos usavam dados de mortos em acidentes da Air France, Gol e TAM.

Do G1 RJ 

 Os suspeitos investigados nas operações Miragem e Caixa Preta, desencadeadas nesta quinta-feira (24) no estado do Rio de Janeiro, se passavam como parentes de mortos em acidentes como o choque entre o avião da Gol e o jato Legacy, a queda do avião da Air France e a colisão do boeing da TAM nas redondezas do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Com os dados das vítimas desses desastres eles conseguiam receber, de forma irregular, pensões por morte. As informações são do Ministério Público Federal (MPF).

Segundo o MPF, os integrantes da quadrilha se aproveitavam do fato de muitas vítimas não terem deixado dependentes para efetuar as fraudes. Cerca de 160 policiais da Polícia Federal e técnicos da Previdência Social tentam cumprir 17 mandados de prisão preventiva e 28 mandados de busca e apreensão. Entre os suspeitos estão cinco servidores do INSS. Até o início da tarde desta quinta, 16 suspeitos foram presos.

As investigações começaram há um ano para apurar a ilegalidade no requerimento e no saque de benefícios previdenciários e assistenciais por despachantes e servidores autárquicos. Os envolvidos inseriam informações fictícias nos sistemas previdenciários e falsificavam documentos públicos para conseguir a concessão de benefícios da prestação continuada, pensões por morte e aposentadorias irregulares.
Prejuízo de R$ 3 milhões Ainda de acordo com o MPF, a quadrilha também obtinha o adiamento dos vencimentos através de empréstimos consignados que seriam pagos com os benefícios fraudados. Segundo a Polícia Federal, inicialmente foram identificados cerca de 160 benefícios fraudulentos ou com indícios de irregularidade. A PF estima que o prejuízo aos cofres públicos chegue a R$ 3 milhões. Estimativas indicam que a quadrilha atuava desde 2007


Fonte G1 http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/11/fraudes-no-inss-usavam-dados-de-vitimas-de-acidentes-aereos-diz-mpf.html

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