Mais cedo houve tumulto do lado de fora da Alerj.
Batalhão de Choque foi chamado para conter manifestantes.
Tássia Thum
Do G1 RJ
Depois de muita discussão no plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e tumulto do lado de fora, foi aprovado o projeto de lei que autoriza a gestão das unidades de saúde pelas Organizações Sociais, na tarde desta terça-feira (13).
Foram 49 votos a favor e 12 contra. O texto foi aprovado, mas a Casa ainda discutirá cerca de 20 destaques - a última tentativa de aprovação de emendas rejeitadas pelo parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que acolheu 37 das 307 emendas apresentadas. As emendas destacadas são votadas individualmente. Após a votação dos destaques, o projeto será enviado à sanção do governador Sérgio Cabral, informou a Alerj.
Polícia usa spray de pimenta em tumulto Mais cedo, houve muita confusão do lado de fora da Alerj. Três viaturas do Batalhão de Choque estão na Assembleia Legislativa do Rio na tarde desta terça-feira (13). Centenas de servidores da rede estadual de saúde se aglomeram nas entradas da Assembleia para tentar acompanhar a votação do projeto de lei que autoriza a gestão das unidades de saúde por Organizações Sociais.
As entradas estão fechadas e um grupo diz não ter conseguido senha para acompanhar a votação. Policiais estão munidos de armas com balas de borracha e já usaram spray de pimenta para conter as pessoas na Rua Dom Manoel, que fica atrás da Alerj.
Segundo a assessoria da Alerj, estava sendo feito o cadastramento das pessoas para acompanhar a votação, mas é um processo que requer um certo tempo para a identificação. O número de senhas disponíveis nem chegou a ser atingido, mas algumas pessoas começaram a se exaltar e tentaram forçar a entrada na Alerj. Os seguranças que estavam em quantidade bem inferior ao grupo que queria entrar, fecharam as portas, informou a Alerj. Veja nota da Alerj na íntegra no fim desta reportagem.
A advogada do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, Rossana Bossi, de 54 anos, disse que foi agredida por um segurança da Alerj e por um policial quando foi falar com um deputado que saía pelas porta dos fundos. Ainda segundo ela, há muitas mulheres entre os manifestantes.
"Nossa manifestação é pacífica. Não estamos armados. Me pergunto o motivo da truculência da segurança da Alerj e da presença de policiais do Batalhão de Choque".
Procurado pelo G1, o comandante do Batalhão de Choque não quis falar com a imprensa.
Veja a nota da Alerj na íntegra: "Por conta da iminência de uma invasão por parte de manifestantes que chegaram a forçar as entradas no Palácio Tiradentes, a presidência da Alerj se viu obrigada a convocar o Batalhão de Choque da PM para garantir a segurança de seus funcionários e um dos patrimônios históricos do estado, o Palácio Tiradentes. Mesmo com a presença de policiais, deputados, deputadas, seguranças da casa foram agredidos quando tentavam entrar no prédio onde fica o plenário da Alerj.
Vale ressaltar que, antes da confusão, a entrada para as galerias estava liberada e cidadãos chegaram a ocupar as galerias do plenário e acompanhar a sessão. Com o tumulto, se tornou inviável fazer a contagem de pessoas que entravam no prédio e, consequentemente, evitar a superlotação das galerias, medida fundamental para a man
Fonte g1 http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/09/deputados-aprovam-gestao-da-saude-por-organizacoes-sociais-no-rj.html
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