Por Felipe Seligman
FOLHA DE SÃO PAULO
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, está encontrando resistência de outros ministros em seu plano de agilizar o julgamento do mensalão, informa Felipe Seligman na edição de hoje da Folha.
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Os ministros reagiram, por exemplo, à proposta feita por ele de separar um mês na agenda da corte para julgar o caso e decidiram que o julgamento não ocorrerá em todos os dias da semana. Assim, a análise da ação deve levar dois meses para terminar. Ayres também queria usar o recesso de julho para analisar o caso. Da mesma forma, ouviu dos colegas que isso seria inviável.
Ministros ouvidos pela Folha também se queixam da vontade do novo presidente de julgar semanalmente um caso relevante. Um deles disse que não é prudente colocar na pauta "uma final de Copa por semana". Logo no primeiro mês como presidente da Corte, Ayres Britto colocou em julgamento casos como a validade das cotas raciais em universidades e o conflito fundiário entre índios e fazendeiros no sul da Bahia.
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