sexta-feira, 25 de maio de 2012

BALANÇO DA FIFA - Fifa tem balanço aprovado, mas vê lucro cair drasticamente


Giuliander Carpes


A Fifa apresentou lucro menor em 2011 que nos anos anteriores, mas o seu balanço financeiro foi aprovado pelos 206 membros que estão no congresso da entidade, que termina nesta sexta-feira em Budapeste. Houve apenas um voto negativo. No último ano, a Fifa adicionou às suas reservas US$ 36 milhões, diante de lucros anuais em torno de US$ 200 milhões em anos passados (US$ 202 milhões em 2010, US$ 196 milhões em 2009 e R$ 184 milhões em 2008).

A entidade, que atingiu US$ 1,293 bilhão em suas reservas, teve 92% (US$ 988 milhões) do que recebeu em 2011 associados a verbas relacionadas à Copa do Mundo. Na visão do presidente Joseph Blatter, é por isso que a Fifa tem feito tantas cobranças ao Brasil, organizador do próximo Mundial, em 2014.

"Pelo menos 90% do que nós recebemos todos os anos vem da Copa do Mundo. Nós não poderíamos desenvolver nossos programas sem o Mundial. É por isso que nós temos que ser muito cuidadosos com aqueles que vão organizar a competição", disse Blatter.

Em frente aos membros da associação, o dirigente mostrou confiança de que o Brasil conseguirá realizar o Mundial, apesar de ter feito cobranças fortes nos últimos dias. Em uma brincadeira, Blatter chegou a perguntar para os dirigentes do congresso se eles acreditavam que tudo daria certo na próxima Copa. Recebeu palmas pouco entusiasmadas, mas sorriu.

A Fifa prevê lucros ainda menores nos próximos anos. O motivo, segundo o presidente, não se deve apenas à crise mundial, mas a um investimento maior nos programas de desenvolvimento do esporte. O orçamento da entidade para 2013 será de US$ 994 milhões (contra US$ 1,034 bilhão em 2011), dos quais US$ 220 milhões serão dedicados aos referidos programas. Outros US$ 323 milhões serão investidos na Copa do Mundo.

Seguro contra lesões

A Fifa estipulou um valor de US$ 50 milhões para um seguro que pretende ressarcir os clubes que tiverem jogadores lesionados em jogos das seleções nacionais. O valor individual máximo pago será de US$ 9,75 mi por um período de, no máximo, um ano.


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