Grupo desviava medicamentos de alto valor da rede pública e drogas eram revendidas em farmácias e clínicas particulares
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Diego Zancheta e Solange Spigliatti
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Atualizado às 12h55
Veja também:
TJ suspende ação que denunciou fraude em conjunto hospitalar
São Paulo, 2 -Uma quadrilha que desviava medicamentos para tratar câncer e reumatismo da rede estadual de saúde e que teria causado prejuízo de R$ 10 milhões só em 2011 é o alvo da Operação Medula 3, desencadeada pelo Ministério Público e Polícia Civil na madrugada dessa quinta-feira, 2. Foram presas 12 pessoas.
O grupo, que atuava em São Paulo e no Rio de Janeiro, desviava caixas de remédios que custavam entre R$ 6 mil e R$ 8 mil. As drogas de alto custo eram revendidas por farmácias e clínicas particulares da Grande São Paulo, do interior do Estado e do Rio de Janeiro por preços inferiores.
Em São Paulo, remédios destinados ao Hospital Brigadeiro, Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer e Hospital Samaritano, que tem uma ala do SUS para tratamento de câncer, foram desviados pela quadrilha.
Um dos 12 presos foi capturado hoje pela manhã no Rio de Janeiro; outra é uma servidora da rede estadual de São Paulo. A Medula 3 emitiu ainda 16 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos dinheiro, armas e remédios de venda controlada.
A quadrilha pode ter mais 25 integrantes diretos que estão sob investigação. Os presos podem ser autuados por formação de quadrilha, furto, receptação, porte de arma e até tráfico de entorpecentes por causa dos remédios controlados envolvidos na fraude.
Há 6 meses que a atuação dos criminosos está sob apuração comandada pela Corregedoria Geral da Administração, órgao que responde diretamente a Casa Civil do governo paulista. Participaram ainda da investigação o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no Ministério Público, e a Polícia Civil.
À tarde o Corregedor Geral da Administração, Gustavo Úngaro, vai expor, do Palácio dos Bandeirantes, detalhes da investigação.
Fonte Estadao
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Diego Zancheta e Solange Spigliatti
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Atualizado às 12h55
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TJ suspende ação que denunciou fraude em conjunto hospitalar
São Paulo, 2 -Uma quadrilha que desviava medicamentos para tratar câncer e reumatismo da rede estadual de saúde e que teria causado prejuízo de R$ 10 milhões só em 2011 é o alvo da Operação Medula 3, desencadeada pelo Ministério Público e Polícia Civil na madrugada dessa quinta-feira, 2. Foram presas 12 pessoas.
O grupo, que atuava em São Paulo e no Rio de Janeiro, desviava caixas de remédios que custavam entre R$ 6 mil e R$ 8 mil. As drogas de alto custo eram revendidas por farmácias e clínicas particulares da Grande São Paulo, do interior do Estado e do Rio de Janeiro por preços inferiores.
Em São Paulo, remédios destinados ao Hospital Brigadeiro, Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer e Hospital Samaritano, que tem uma ala do SUS para tratamento de câncer, foram desviados pela quadrilha.
Um dos 12 presos foi capturado hoje pela manhã no Rio de Janeiro; outra é uma servidora da rede estadual de São Paulo. A Medula 3 emitiu ainda 16 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos dinheiro, armas e remédios de venda controlada.
A quadrilha pode ter mais 25 integrantes diretos que estão sob investigação. Os presos podem ser autuados por formação de quadrilha, furto, receptação, porte de arma e até tráfico de entorpecentes por causa dos remédios controlados envolvidos na fraude.
Há 6 meses que a atuação dos criminosos está sob apuração comandada pela Corregedoria Geral da Administração, órgao que responde diretamente a Casa Civil do governo paulista. Participaram ainda da investigação o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no Ministério Público, e a Polícia Civil.
À tarde o Corregedor Geral da Administração, Gustavo Úngaro, vai expor, do Palácio dos Bandeirantes, detalhes da investigação.
Fonte Estadao
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