Bairros apresentaram o maior número de galerias à beira da explosão. Segunda, vistoria volta a ser feita só pela Light e CEG
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POR Christina Nascimento
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Rio - O Centro e a Tijuca são os bairros, de uma lista de 28, com o maior número de bueiros-bomba na cidade. O resultado consta em um relatório feito pela prefeitura durante seis meses de fiscalização. Nesse período, foram realizadas 40.320 vistorias, que apontaram 314 bueiros com alto risco de explosão.
A partir de segunda-feira, o Município deixa de fazer o monitoramento e devolve essa responsabilidade à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa). A agência vai acompanhar o trabalho de vistoria, que deixará de ser feito por equipe contratada pela prefeitura e passará para a Light e CEG, as donas das galerias. Segundo o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório, as empresas terão que enviar à prefeitura relatórios semanais sobre as inspeções.
“Estamos devolvendo a responsabilidade a quem é de direito. O trabalho preventivo justifica a redução de explosões nesses seis meses. Não há como ter garantia de 100%. Mas a chance de novos acidentes diminuiu bastante”, afirmou Osório.
O monitoramento será realizado por funcionários da Light e CEG que acompanhavam os técnicos da Concremat, empresa contratada pela prefeitura para fazer as medições do nível de explosividade. Serão quatro turmas, devendo cada uma vistoriar, no mínimo, 100 caixas por dia, totalizando a vistoria de 400 caixas diariamente.
Se for constatado índice de explosividade igual ou maior que 80%, CEG e Light devem enviar equipe ao local em até duas horas. Caso seja detectada a presença de gás canalizado, a CEG deverá consertar o problema rapidamente, monitorar o local e enviar a cada 48 horas para a Agenersa relatório detalhado sobre a situação.
Vias de risco
A vistoria em galerias subterrâneas feita pela Prefeitura do Rio mostrou quais são as ruas de cada bairro da cidade com maior número de bueiros com alto risco de explosão.
Centro: 155
Avenida Treze de Maio, Rua Primeiro de Março e Rua Mem de Sá
Tijuca: 49
Rua Conde de Bonfim e Rua Bom Pastor
Copacabana: 41
Avenida Nossa Senhora de Copacabana e Avenida Barata Ribeiro
Botafogo: 21
Praia de Botafogo e Rua da Passagem
Laranjeiras: 14
Rua das Laranjeiras e Rua Pinheiro Machado
Flamengo: 12
Rua Senador Vergueiro e Rua Silveira Martins também
Fonte O Dia
Eh bom esclarecer que medir gases em bueiros nao evita novas explosoes; apenas registra uma fotografia do que ocorreu naquele momento. Depois, "avisar concessionarias para providencias imediatas" apenas resultou em deixar tampas de bueiros abertas com tapume em volta. Em terceiro lugar, a divulgaçao de bueiros com "risco de explosao" denota que todos que participaram do processo nada sabem de "risco", muito menos do fenomeno de explsao, como bem explica o especialista eng. Estellito em artigo tecnico
ResponderExcluirEh necessario esclarecer que medir gas em bueiros nao evita explosoes, apenas tira um retrato da situaçao naquele momento. Alem disso, se nao houver uma fonte de igniçao pode ter gas aa vontade que nao haverah explosao nunca. Logo, a Light tem que explicar porque sua rede centelha toda hora. Isto denota graves problemas com ma rede da Light. Ao inves disto, as atençoes sao desviadas para o gas canalizado e com divulgaçoes completamente erroneas de "risco de explosao", o que mostra que todos os envolvidos desconhecem o que eh risco e o que eh explosao. Artigo do especialista eng. Estellito mostra isto : clique aqui.
ResponderExcluirPortanto, tudo o que estah se fazendo no Rio eh apenas um "engana-trouxa", no caso, a população do Rio. Vergonha!