No terceiro dia de trabalhos, já tem deputado se despedindo da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Quatro vão ocupar cargos de secretários estaduais e abrem vaga para suplentes. Um dos novos parlamentares é acusado pelo Ministério Público de fraude em licitação e falsificação de documento.
Os suplentes ganharam o direito de assumir uma cadeira na Alerj depois que quatro parlamentares pediram licença para integrar o secretariado do governador Sérgio Cabral – Carlos Minc e Rodrigo Neves, do PT, Filipe Peixoto, do PDT, e Christino Áureo, do PMN.
Entre os que chegam agora está André Ceciliano (PT), ex-prefeito de Paracambi, na Baixada Fluminense, e réu em duas ações movidas pelo Ministério Público.
Ele é acusado de usar documento falso. O promotor afirma que André Ceciliano tentou criminosamente ludibriar o Tribunal de Contas do Estado encaminhando cópia de uma lei com redação falsificada.
O novo deputado também está sendo acusado pelo Ministério Público de ter comprado móveis escolares sem licitação.
As denúncias do Ministério Público já foram aceitas pela Justiça, em Paracambi. Agora com a posse, o deputado passará a ter foro privilegiado e o processo será encaminhado para o Tribunal de Justiça.
André Ceciliano diz que as acusações são perseguição política. "Político não tem que se explicar. Só em tá se explicando é ruim. Mas a gente tem o momento oportuno de se defender, de ser notificado, e a gente vai passar por isso tranquilo”, disse Ceciliano.
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