quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

INSS - Novo presidente promete combate à corrupção #corrupcao


   

Mauro Hauschild tomou posse nesta quarta-feira e propôs rediscussão das fontes de financiamento da previdência

O novo presidente do INSS, Mauro Hauschild, toma posse: promessa de combate à sonegação e à corrupção
O novo presidente do INSS, Mauro Hauschild, toma posse: promessa de combate à sonegação e à corrupção (Elza Fiúza/Agência Brasil)
Uma das prioridades para ampliar a cobertura previdenciária no Brasil é a formalização de 5,3 milhões de empregados domésticos
O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, tomou posse nesta quarta destacando que vai concentrar esforços no aprimoramento do atendimento ao cidadão, na inclusão de novos contribuintes no sistema e no combate às fraudes.

"Nesse último quesito, serei incansável na luta contra a corrupção e contra os desvios éticos e de conduta", afirmou Hauschild, que antes ocupava o cargo de chefe de gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antonio Dias Toffoli. Hauschild entra no lugar de Valdir Simão, que atualmente é secretário de Fazenda no Distrito Federal.

O novo presidente do INSS ressaltou ainda, em auditório cheio de servidores, que vai dar continuidade ao projeto de modernização do instituto e de valorização dos funcionários, especialmente no que se refere às ações de formação e qualificação profissional. "Estou certo de que esses investimentos se refletem, diretamente, na melhoria do atendimento prestado à sociedade", afirmou.

Na solenidade, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, reforçou que o governo Dilma Rousseff vai dar continuidade às ações de melhoria ao atendimento ao público, iniciadas pela equipe do governo anterior, por meio de abertura de novas agências. Além disso, o ministro reforçou que vai buscar formas para ampliar a cobertura previdenciária no país. Uma das prioridades é a formalização de 5,3 milhões de empregados domésticos.

O ministro afirmou ainda que, com o envelhecimento da população brasileira, existe a necessidade de se debater a gestão de receitas e despesas previdenciárias para garantir a sustentabilidade das contas no longo prazo. "É necessária uma ampla e democrática discussão com a sociedade sobre a previdência", frisou, acrescentando que no curto prazo é possível aumentar as receitas por meio, por exemplo, do combate à fraude e sonegação.

(Com Agência Estado)

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