terça-feira, 27 de abril de 2010

ELEIÇÕES 2010 - O Canto do Cisne? (veja a entrevista na Rede TV)


   

Na véspera da reunião do PSB que definirá hoje o fim de sua candidatura, deputado só poupou Dilma dos ataques

São Paulo - Antevendo o resultado da reunião da cúpula do PSB, que hoje vai oficializar a retirada de sua candidatura à presidência da República, o deputado federal Ciro Gomes apontou sua metralhadora giratória contra PMDB, PT e o tucano José Serra, em entrevista ao programa ‘É Notícia’, da Rede TV!, veiculada na madrugada de ontem. A crítica mais contundente foi para o PMDB, a quem Ciro definiu como “ajuntamento de assaltantes”. “Hoje quem manda no PMDB não tem escrúpulo, não tem ética”, disse.
Na semana passada, já ciente que a tendência do PSB seria o apoio à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, Ciro declarara que Serra era o candidato melhor preparado para disputar as eleições. Mas ontem, fez uma ressalva. “É preparado, mas é uma personalidade autoritária, tenebrosa, que com o poder na mão parece um grande perigo para o País”. Sobre Dilma e Marina Silva (PT) se limitou a dizer que se tratam de “grandes brasileiras”.


Pré-candidato
Se soube poupar Dilma das críticas, o mesmo não fez com o PT. “Há três ou quatro meses eu era o herói do PT. Três ou quatro meses depois, como não sou mais conveniente, sou agredido, de forma rasteira, pouco elegante, pouco educada”, disse ele, na entrevista.
Ciro reforçou no programa da Rede TV que até a reunião de hoje permanece pré-candidato. “Não há força humana que me faça desistir. Vou espernear até terça-feira (hoje), mas aceitarei”, afirmou. Ele disse que vai aceitar a posição do PSB e, caso seja confirmada, a sua saída, vai se afastar para “escrever, trabalhar e ganhar algum dinheiro”.
Chegou a ser veiculado que Ciro poderia ser alvo de retaliação do próprio partido com perda de cargos no governo, devido às críticas feitas semana passada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PSB. O partido, porém, desmentiu a possibilidade. Na mira dos dirigentes estaria a Secretaria de Portos, sob o comando de Pedro Brito, homem de confiança de Ciro Gomes.


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