Megaoperação policial na Zona Oeste e Baixada prende nove e apreende armas e dinheiro
POR GERALDO PERELO
Rio - Oitenta policiais de oito delegacias realizaram ontem uma megaoperação na Zona Oeste e Baixada Fluminense para desarticular uma das maiores organizações criminosas ligadas à máfia do transporte alternativo na região. O grupo chegaria a faturar cerca de R$ 400 mil por mês.
Foram cumpridos 14 mandados de busca em Itaguaí, Seropédica e Realengo, com a apreensão de três escopetas, uma carabina, três pistolas 380, 3 revólveres calibre 38, munição, 13 celulares, um laptop, sete computadores, R$ 25 mil em dinheiro, cheques e livros de contabilidade do grupo. Nove homens — entre eles seis presidentes de cooperativas — foram presos e três estão foragidos.
Entre as cooperativas investigados estão Consórcio Aliança, Skyland, Coopec, Nova Ita e Brisamar. Segundo o delegado Marcos Peralta, da 50ª DP (Itaguaí), que comandou a operação, todos teriam envolvimento com crimes de extorsão, ameaças, formação de quadrilha e homicídios.
As investigações tiveram início com a morte, no dia 4 de janeiro, do diretor do Consórcio Aliança, Maciel Cavalcante, e seu segurança Bruno Bezerril, ambos de 34 anos. A execução aconteceu às 8h, no bairro Jardim América. Os dois teriam sido assassinados por Nilton Eusébio Barreto, o Junior, que seria o chefão da milícia em Seropédica, que acabou morto no sábado de Carnaval.
Na avaliação da polícia, os crimes teriam sido motivados pela disputa do domínio do transporte alternativo na região, que cobra diárias de R$ 30 a R$ 50 de motoristas de vans e Kombis. O direito de explorar uma linha nunca sai por menos de R$ 3 mil. Maciel teria se recusado a pagar o ‘arrego’ ao miliciano. E a morte de Junior teria sido uma vingança arquitetada pelos membros do Consórcio Aliança.
Foram cumpridos 14 mandados de busca em Itaguaí, Seropédica e Realengo, com a apreensão de três escopetas, uma carabina, três pistolas 380, 3 revólveres calibre 38, munição, 13 celulares, um laptop, sete computadores, R$ 25 mil em dinheiro, cheques e livros de contabilidade do grupo. Nove homens — entre eles seis presidentes de cooperativas — foram presos e três estão foragidos.
Entre as cooperativas investigados estão Consórcio Aliança, Skyland, Coopec, Nova Ita e Brisamar. Segundo o delegado Marcos Peralta, da 50ª DP (Itaguaí), que comandou a operação, todos teriam envolvimento com crimes de extorsão, ameaças, formação de quadrilha e homicídios.
As investigações tiveram início com a morte, no dia 4 de janeiro, do diretor do Consórcio Aliança, Maciel Cavalcante, e seu segurança Bruno Bezerril, ambos de 34 anos. A execução aconteceu às 8h, no bairro Jardim América. Os dois teriam sido assassinados por Nilton Eusébio Barreto, o Junior, que seria o chefão da milícia em Seropédica, que acabou morto no sábado de Carnaval.
Na avaliação da polícia, os crimes teriam sido motivados pela disputa do domínio do transporte alternativo na região, que cobra diárias de R$ 30 a R$ 50 de motoristas de vans e Kombis. O direito de explorar uma linha nunca sai por menos de R$ 3 mil. Maciel teria se recusado a pagar o ‘arrego’ ao miliciano. E a morte de Junior teria sido uma vingança arquitetada pelos membros do Consórcio Aliança.
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