Flávia Foreque
Publicação: 03/03/2010 17:42
Publicação: 03/03/2010 17:42
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, reforçou o bom relacionamento entre o Brasil e os Estados Unidos apesar da divergência sobre o programa nuclear do Irã. Na tarde de hoje, a secretária de estado americana, Hillary Clinton, encontrou-se com o presidente Lula no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória da presidência, e apresentou mais uma vez a opinião dos Estados Unidos sobre o assunto. Os norte-americanos são favoráveis a sanções ao país, enquanto o Brasil defende o diálogo com o presidente Mahmoud Ahmadinejad.
“A relação está ótima, eu não vejo nenhum problema. Só pessoas adultas conseguem conviver com a divergência. Quando você tem um adulto e uma criança ou duas crianças elas não conseguem conviver com a divergência, a divergência vira briga. No nosso caso divergência é dialogo, é discussão, é troca de ponto de vista”, afirmou Amorim. O ministro destacou ainda que os dois paises são parceiros em diversas iniciativas, em cooperação para promoção da igualdade racial e combate à violência contra as mulheres, por exemplo.
Durante o encontro, que durou cerca de uma hora, Lula mencionou a viagem que fará ao Oriente Médio ainda neste mês, além da visita ao Irã em maio. Para o ministro Celso Amorim, essa será mais uma oportunidade para o presidente buscar uma “solução pacífica” para a questão. Em abril, Lula ainda pretende participar de reunião sobre segurança e não-proliferação nuclear em Washington.
Além do Irã, a questão das mudanças climáticas também foi levantada durante o encontro, segundo o ministro. Lula teria destacado ainda a importância do diálogo entre o presidente norte-americano, Barack Obama, e os países da América Latina, especialmente os da América do Sul.
A visita da secretária ao Brasil se encerra ainda hoje. Depois da agenda em Brasília, Hillary segue para São Paulo, onde terá um encontro-entrevista na Universidade Zumbi dos Palmares. Em seguida, ela segue para Costa Rica, onde terá reunião com o presidente Oscar Arias e com a presidente eleita Laura Chinchilla.
Brincadeira
O presidente Lula fez uma brincadeira ao receber em seu gabinete a secretária de estado americana. Após cumprimentá-la, chamou o ministro Celso Amorim para também dar as mãos à norte-americana. Em seguida, fez o mesmo com a ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT às eleições presidenciais e brincou: “Quem sabe um dia...”.
“A relação está ótima, eu não vejo nenhum problema. Só pessoas adultas conseguem conviver com a divergência. Quando você tem um adulto e uma criança ou duas crianças elas não conseguem conviver com a divergência, a divergência vira briga. No nosso caso divergência é dialogo, é discussão, é troca de ponto de vista”, afirmou Amorim. O ministro destacou ainda que os dois paises são parceiros em diversas iniciativas, em cooperação para promoção da igualdade racial e combate à violência contra as mulheres, por exemplo.
Durante o encontro, que durou cerca de uma hora, Lula mencionou a viagem que fará ao Oriente Médio ainda neste mês, além da visita ao Irã em maio. Para o ministro Celso Amorim, essa será mais uma oportunidade para o presidente buscar uma “solução pacífica” para a questão. Em abril, Lula ainda pretende participar de reunião sobre segurança e não-proliferação nuclear em Washington.
Além do Irã, a questão das mudanças climáticas também foi levantada durante o encontro, segundo o ministro. Lula teria destacado ainda a importância do diálogo entre o presidente norte-americano, Barack Obama, e os países da América Latina, especialmente os da América do Sul.
A visita da secretária ao Brasil se encerra ainda hoje. Depois da agenda em Brasília, Hillary segue para São Paulo, onde terá um encontro-entrevista na Universidade Zumbi dos Palmares. Em seguida, ela segue para Costa Rica, onde terá reunião com o presidente Oscar Arias e com a presidente eleita Laura Chinchilla.
Brincadeira
O presidente Lula fez uma brincadeira ao receber em seu gabinete a secretária de estado americana. Após cumprimentá-la, chamou o ministro Celso Amorim para também dar as mãos à norte-americana. Em seguida, fez o mesmo com a ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT às eleições presidenciais e brincou: “Quem sabe um dia...”.
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