Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

quarta-feira, 24 de março de 2010

CONSUMIDOR/RECALL - nos EUA envolve mais de um milhão de carregadores de bebê


da Folha Online
Mais de um milhão de slings, acessório feito para carregar o bebê "amarrado" ao corpo da mãe, foram alvo de recall nos Estados Unidos nesta quarta-feira. O produto, da marca Infantino, teria causado a morte de três crianças.
A CPSC (Comissão de Segurança de Produtos para o Consumidor dos Estados Unidos, na sigla em inglês) informou que os bebês correm risco de sufocarem dentro dos carregadores.
Os produtos que fazem parte da convocação são os modelos "SlingRider" e "Wendy Belissimo". O recall também é válido para o Canadá e envolve outros 15 mil slings.
No último dia 12, a CPSC já tinha divulgado um alerta aos pais e responsáveis que utilizam o produto. A recomendação era para que tomassem especial cuidado ao carregar bebês com menos de quatro meses nos slings, que podem causar sufocamento.
A comissão diz ter identificado 14 mortes, nas últimas duas décadas, associadas ao produto -três delas aconteceram em 2009 e estariam associadas aos slings da Infantino e 12 envolveram menores de quatro meses. No Brasil, não há registro de ocorrências desse tipo, segundo o Ministério da Saúde.
"Nos primeiros meses, os bebês não controlam a cabeça pela fraqueza dos músculos do pescoço. O tecido pode apertar o nariz ou a boca do bebê, bloqueando sua respiração e sufocando-o em um minuto ou dois. O sling mantém a criança em uma posição curva, dobrando o queixo em direção ao peito, e as vias aéreas podem ficar comprometidas. O bebê não conseguirá chorar por socorro", diz o alerta americano.
Os slings da Infantino foram vendidos entre 2003 e 2010 por diversas lojas de varejo nos EUA. A Infantino está oferecendo outros produtos para os consumidores como forma de reembolso. A empresa diz ainda que está trabalhando com a CPSC e ASTM International, uma organização que estabelece normas de segurança, para desenvolver um padrão para o acessório.
Não há regulamentação para o produto no Brasil, de acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial).
Com agências internacionais

 


 

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