Modelo traz ‘alma’ brasileira e tecnologia alemã.
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Após cinco anos de desenvolvimento, a picape média da Volkswagen, enfim, ganha forma. A ideia do projeto que deu origem a Amarok (que significa lobo, em alemão) surgiu no Brasil, mas, por se tratar de um veículo de um segmento que até então a marca não participava, chamou também atenção dos alemães que se encarregaram do resto.
Fabricada na Argentina, a partir de março a nova picape será exportada para outros 50 países. Por aqui, a estreia oficial do modelo é aguardada somente para abril, e estima-se que ele custe entre R$ 90 mil e R$ 100 mil. A não divulgação do preço, cerca de dois meses antes do início das vendas do modelo no país, tem nome: Toyota Hilux.
De acordo uma fonte da marca, todas as concorrentes foram minuciosamente estudadas durante o desenvolvimento da picape média, mas o modelo japonês foi a principal referência dos engenheiros da Volks.
O G1 andou na versão topo de linha, Highline, única disponível inicialmente no mercado nacional.
Por enquanto, o modelo que rodará por aqui terá cabine dupla, motor a diesel, tração integral e câmbio manual de seis velocidades. O novo propulsor 2.0 TDI com dois turbocompressores segue a nova onda de motores menores, com alto desempenho. São 163 cv de potência e 40, 1 kgfm de torque, que já estão diponíveis a 1.700 rpm, uma performance à altura da concorrência equipada com propulsores maiores.
As seis marchas permitem que o carro trabalhe o tempo todo em rotações mais baixas, o que reduz a vibração do motor na cabine – auxiliada pelo bom isolamento acústico – e o consumo de combustível. Para ajudar na economia de diesel, a tela central do painel de instrumentos informa qual marcha é mais indicada de acordo com a rotação do motor. A marca afirma que o consumo médio é de 13,3 km/l.
Além da diminuição do ruído do motor na cabine, muito comum em veículos a diesel, a Volks também acertou na reducão de vibrações da alavanca de câmbio, outra características presente nos veículos dessa categoria. A alavanca da Amarok é bi-partida, assim a vibração é absorvida pela primeira parte e não chega ao motorista.
Todas essas mudanças se resumem em conforto a bordo. Motorista passageiro são muito bem tratados, com regulagem manual de altura do banco, bancos revestidos em couro e ar condicionado digital com saídas independentes. O sistema de som conta com tela central sensível ao toque que reúne também os ajuste do ar-condicionado para cada ocupante.
Na fileira de trás viajam bem até três ocupantes, mas o passageiro do meio não conta com apoio de cabeça e tem sob os pés, preso ao assoalho, dois porta-copos, o que dificulta a tarefa de achar uma boa posição para as pernas.
O acabamento dispensa requinte, assim como as concorrentes, mas é moderno, com saídas de ar ovais, volante em couro herdado do Passat CC e painel de instrumentos semelhantes ao do novo Gol e Fox. Há ainda revestimento em couro nas laterias das portas e discretos detalhes cromados.
Mas ela não é só aparência. Com um generoso pacote de equipamentos tecnológicos, que inclue desde tração integral com reduzida até a função ‘off-road’, que trabalha os freios ABS com EBD em terrenos com menos aderência, como cascalhos e areias, e diminui a distância de frenagem em cerca de 20%.
Há ainda um sistema apelidado de ‘hill hold’ que auxilia a partida em subida, segurando o carro automaticamente por até 3 segundos, e o sistema de ajuda em descida que mantém a picape em velocidade baixa e constante até que a manobra seja completada.
O acionamento da tração integral, por meio de um botão, pode ser feito com o carro em até 100 km/h. Geralmente a média é de 80 km/h. De acordo com a marca, o ângulo de ataque é 30o, o de saída 22 o, o de inclinação 49,7 o e a altura livre do solo é de 24 cm.
A Volkswagen afirma que todas as escolhas, inclusive pela transmissão manual, foram feitas com base no perfil do consumidor de picapes médias, estudo que levou em consideração outros países, como a Argentina, onde a preferência pelo câmbio automático é de 2%, de acordo com a marca. No Brasil, esse tipo de transmissão representa, por exemplo, 50% do mix de vendas da Hilux.
Mas antes de ser questionada sobre a decisão, a Volkswagen se defende lembrando que trata-se de um carro novo e que, com o tempo, vão explorar todas as possibilidades de configurações. A próxima opção a chegar é a versão cabine simples, esperada para o primeiro semestre de 2011.
Em seguida devem ser adotadas a transmissão automática e novos motores, inclusive um a gasolina e outro flex, que já estão sendo trabalhados pela marca. Em defesa, a Hilux já prepara o lançamento de seu propulsor bicombustível, aguardado até o final deste ano. Essa briga promete.
Fabricada na Argentina, a partir de março a nova picape será exportada para outros 50 países. Por aqui, a estreia oficial do modelo é aguardada somente para abril, e estima-se que ele custe entre R$ 90 mil e R$ 100 mil. A não divulgação do preço, cerca de dois meses antes do início das vendas do modelo no país, tem nome: Toyota Hilux.
De acordo uma fonte da marca, todas as concorrentes foram minuciosamente estudadas durante o desenvolvimento da picape média, mas o modelo japonês foi a principal referência dos engenheiros da Volks.
O G1 andou na versão topo de linha, Highline, única disponível inicialmente no mercado nacional.
Por enquanto, o modelo que rodará por aqui terá cabine dupla, motor a diesel, tração integral e câmbio manual de seis velocidades. O novo propulsor 2.0 TDI com dois turbocompressores segue a nova onda de motores menores, com alto desempenho. São 163 cv de potência e 40, 1 kgfm de torque, que já estão diponíveis a 1.700 rpm, uma performance à altura da concorrência equipada com propulsores maiores.
As seis marchas permitem que o carro trabalhe o tempo todo em rotações mais baixas, o que reduz a vibração do motor na cabine – auxiliada pelo bom isolamento acústico – e o consumo de combustível. Para ajudar na economia de diesel, a tela central do painel de instrumentos informa qual marcha é mais indicada de acordo com a rotação do motor. A marca afirma que o consumo médio é de 13,3 km/l.
Além da diminuição do ruído do motor na cabine, muito comum em veículos a diesel, a Volks também acertou na reducão de vibrações da alavanca de câmbio, outra características presente nos veículos dessa categoria. A alavanca da Amarok é bi-partida, assim a vibração é absorvida pela primeira parte e não chega ao motorista.
Todas essas mudanças se resumem em conforto a bordo. Motorista passageiro são muito bem tratados, com regulagem manual de altura do banco, bancos revestidos em couro e ar condicionado digital com saídas independentes. O sistema de som conta com tela central sensível ao toque que reúne também os ajuste do ar-condicionado para cada ocupante.
Na fileira de trás viajam bem até três ocupantes, mas o passageiro do meio não conta com apoio de cabeça e tem sob os pés, preso ao assoalho, dois porta-copos, o que dificulta a tarefa de achar uma boa posição para as pernas.
O acabamento dispensa requinte, assim como as concorrentes, mas é moderno, com saídas de ar ovais, volante em couro herdado do Passat CC e painel de instrumentos semelhantes ao do novo Gol e Fox. Há ainda revestimento em couro nas laterias das portas e discretos detalhes cromados.
Fora de estrada
É no off-road que a Volkswagen, talvez, tenha o seu maior desafio: superar a tradição da Toyota em picapes 4X4. Para esquentar a imagem da Amarok, o modelo foi escolhido como carro de apoio da equipe oficial da Volkswagen no Rali Dakar 2010.Mas ela não é só aparência. Com um generoso pacote de equipamentos tecnológicos, que inclue desde tração integral com reduzida até a função ‘off-road’, que trabalha os freios ABS com EBD em terrenos com menos aderência, como cascalhos e areias, e diminui a distância de frenagem em cerca de 20%.
Há ainda um sistema apelidado de ‘hill hold’ que auxilia a partida em subida, segurando o carro automaticamente por até 3 segundos, e o sistema de ajuda em descida que mantém a picape em velocidade baixa e constante até que a manobra seja completada.
O acionamento da tração integral, por meio de um botão, pode ser feito com o carro em até 100 km/h. Geralmente a média é de 80 km/h. De acordo com a marca, o ângulo de ataque é 30o, o de saída 22 o, o de inclinação 49,7 o e a altura livre do solo é de 24 cm.
A Volkswagen afirma que todas as escolhas, inclusive pela transmissão manual, foram feitas com base no perfil do consumidor de picapes médias, estudo que levou em consideração outros países, como a Argentina, onde a preferência pelo câmbio automático é de 2%, de acordo com a marca. No Brasil, esse tipo de transmissão representa, por exemplo, 50% do mix de vendas da Hilux.
Mas antes de ser questionada sobre a decisão, a Volkswagen se defende lembrando que trata-se de um carro novo e que, com o tempo, vão explorar todas as possibilidades de configurações. A próxima opção a chegar é a versão cabine simples, esperada para o primeiro semestre de 2011.
Em seguida devem ser adotadas a transmissão automática e novos motores, inclusive um a gasolina e outro flex, que já estão sendo trabalhados pela marca. Em defesa, a Hilux já prepara o lançamento de seu propulsor bicombustível, aguardado até o final deste ano. Essa briga promete.
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