Em SP, Haddad consegue R$ 2,4 milhões, mas gasta R$ 11,2 milhões
RIO - Por determinação do Tribunal Superior Eleitoral, os candidatos à prefeitura do Rio declararam nesta segunda-feira os valores arrecadados em suas campanhas até aqui. Líder nas pesquisas, o prefeito Eduardo Paes, que disputa à reeleição, informou ter recebido R$ 2,8 milhões até o momento, sendo que a maior parte (R$ 2 milhões) foi doada pelo seu partido, o PMDB. O valor é catorze vezes superior à soma das arrecadações dos outros candidatos.
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O segundo colocado nas intenções de voto, o candidato do PSOL, Marcelo Freixo, conseguiu arrecadar R$ 102 mil. O terceiro que mais recebeu doações foi o deputado federal e candidato do PSDB, Otavio Leite, R$ 97,5 mil. Em seguida, aparece o candidato do DEM, Rodrigo Maia, que diz ter conseguido até o momento o valor de R$ 80 mil. Fernando Siqueira (PPL) informou ao TSE ter recebido doações no total de R$ 13 mil.
Divulgação: principal despesa
Na prestação de contas, Eduardo Paes também declarou ter contratado despesas de R$ 1,3 milhões. Só com pessoal o prefeito gastou R$ 281 mil. Os materiais para publicidade como faixas, cartazes e placas tiveram o custo de R$ 695 mil. Paes também recebeu doações de material de publicidade no valor de R$ 382 mil.
Marcelo Freixo informou ter uma despesa contratada de R$ 95,7 mil, dos quais R$ 92,2 mil seriam serviços prestados a terceiros e não discriminados. Materiais para divulgação da candidatura nas ruas foram doados e custaram R$ 18 mil. Todo o valor contratado também já foi pago.
O candidato Otavio Leite disse ter contratado serviços no valor de R$ 79,8 mil. Já Rodrigo Maia informou ter requisitado serviços no total de R$ 768 mil, dos quais apenas R$ 60 mil foram quitados.
Aspásia Camargo (PV) e Cyro Garcia (PSTU) informaram ao TSE que não receberam doações ou efetuaram gastos até o momento. A candidata verde diz não estar preocupada.
— O início é sempre difícil. As pessoas que se oferecem para ajudar atrasam. Eu estou achando que vai melhorar rapidinho — disse Aspásia.
Em São Paulo, o candidato do PT, Fernando Haddad, terminou o mês no vermelho. O petista informou que as despesas, até agora, somaram R$ 11,2 milhões, sendo que a receita foi de apenas R$ 2,4 milhões. José Serra (PSDB) registrou débito de R$ 1,6 milhão e arrecadação de R$ 2 milhões.
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