Marcos Nunes
EXTRA
Reboque da Alarm Rio participa de blitz da PM em Coelho Neto, na Zona Norte: empresa não tem autorizção para operar no Rio Foto: Fabiano Rocha / Extra
A Assembleia Legislatiava do Rio (Alerj) quer abrir uma CPI para investigar o Golpe do Guincho, em que motoristas e motociclistas em situação irregular têm os veículos rebocados em blitzes da PM e do Detro realizadas no Rio, mas que acabam tendo seus veículos levados para o depósito da empresa Alarm Rio 2004, em São João de Meriti. A empresa particular, que não tem autorização do Detran para executar o serviço, cobra diárias até 245% maiores dos que as praticadas em seis depósitos públicos, administrados pela empresa Stop Log, que ganhou licitação em 2008 para fazer o serviço de reboque e guarda de veículos em toda a Região Metropolitana. O deputado Flávio Bolsonaro (PP), presidente do Disque-trânsito da Alerj (0800 282 8890 ), disse que já está recolhendo assinaturas para abrir a CPI e revelou que conta com o apoio do presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB).
- A matéria publicada no EXTRA, neste domingo, reflete algumas denúncias que temos recebido no Disque-trânsito. A CPI vai investigar as irregularidades nas operações de trânsito que envolve reboques e depósitos. Tudo leva a crer que existe uma quadrilha entranhada no Detran e no Detro, que compõem um esquema, onde o Estado usa o código de trânsito como código tributário, com o propósito apenas de arrecadar - disse o parlamentar.
A proposta de abertura de CPI deverá ser votada assim que terminar o recesso parlamentar, no início de agosto. Para a CPI sair do papel, são necessárias pelo menos 24 assinaturas de parlamentares dando apoio à proposta.
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