Governo do RJ promete construir mais casas
Após forte chuva em Teresópolis, 379 casas foram interditadas pela Defesa Civil
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Após forte chuva em Teresópolis, 379 casas foram interditadas pela Defesa Civil
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A Defesa Civil orientou moradores de áreas de risco a abandonar suas casas e procurar abrigos oferecidos pela prefeitura
Fuca Burgos/Futura Press
Veja tambémSobreviventes das chuvas de Teresópolis
Criança relata tensão em deslizamento no Rio
Cabral promete casas a desabrigados até 2013
Teresópolis: sirenes falham durante temporal
Um ano e três meses após a tragédia da região serrana do Rio de Janeiro, moradores de Teresópolis viveram novo desastre e escutaram do governo do Estado mais uma promessa.
Nessa segunda-feira, o governador Sérgio Cabral afirmou que, até o fim de 2013, mais de 2 mil apartamentos serão construídos na Serra para abrigar as famílias que perderam suas casas nas enchentes do ano passado.
Além das habitações, o governador prometeu empregar na região serrana a estratégia de compra assistida, já realizada em comunidades cariocas que receberam obras do PAC das Favelas.
Segundo Cabral, a iniciativa agiliza a solução do problema para as famílias sem teto. “A compra assistida dá agilidade. Assistentes sociais do Estado procuram a família, definem o valor do imóvel, retiram os moradores da área de risco, e acompanham a compra de um imóvel em local seguro. Depois, nas áreas de risco desocupadas ainda são construídos parques e áreas de lazer”, explicou Cabral.
No entanto, entraves judiciais colaboram para a demora das desapropriações. Segundo o vice-governador Luiz Fernando Pezão, “os proprietários não concordam com o valor”.
Até hoje, nenhum apartamento foi entregue aos desabrigados na Serra. No ano passado, a tragédia deixou mais de 900 mortos. Na sexta-feira, a chuva que atingiu a Teresópolis matou cinco pessoas e deixou 24 feridas.
Ontem, a Defesa Civil orientou moradores de áreas de risco a abandonar suas casas e procurar abrigos oferecidos pela prefeitura. Ao todo, 379 casas foram interditadas e 179 pessoas ainda estão desabrigadas.
Segundo a Defesa Civil, as falhas registradas durante o temporal no sistema de alerta contra enchentes, instalado após a tragédia de 2011, já estão sendo investigadas. Das 20 sirenes da cidade, quatro não funcionaram.
A demora no acionamento dos equipamentos também foi alvo de reclamações. Entre os bairros que ficaram sem sirenes estão Fonte Santa e Pimentel, onde uma pessoa morreu vítima de deslizamento.
“A luz apagou. O desespero foi grande. Subimos as ruas gritando para o pessoal descer, porque a sirene deu problema. Foi um verdadeiro pânico”, contou o presidente da Associação de Moradores de Pimentel, Marcos da Silva.
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Nessa segunda-feira, o governador Sérgio Cabral afirmou que, até o fim de 2013, mais de 2 mil apartamentos serão construídos na Serra para abrigar as famílias que perderam suas casas nas enchentes do ano passado.
Além das habitações, o governador prometeu empregar na região serrana a estratégia de compra assistida, já realizada em comunidades cariocas que receberam obras do PAC das Favelas.
Segundo Cabral, a iniciativa agiliza a solução do problema para as famílias sem teto. “A compra assistida dá agilidade. Assistentes sociais do Estado procuram a família, definem o valor do imóvel, retiram os moradores da área de risco, e acompanham a compra de um imóvel em local seguro. Depois, nas áreas de risco desocupadas ainda são construídos parques e áreas de lazer”, explicou Cabral.
No entanto, entraves judiciais colaboram para a demora das desapropriações. Segundo o vice-governador Luiz Fernando Pezão, “os proprietários não concordam com o valor”.
Até hoje, nenhum apartamento foi entregue aos desabrigados na Serra. No ano passado, a tragédia deixou mais de 900 mortos. Na sexta-feira, a chuva que atingiu a Teresópolis matou cinco pessoas e deixou 24 feridas.
Ontem, a Defesa Civil orientou moradores de áreas de risco a abandonar suas casas e procurar abrigos oferecidos pela prefeitura. Ao todo, 379 casas foram interditadas e 179 pessoas ainda estão desabrigadas.
Segundo a Defesa Civil, as falhas registradas durante o temporal no sistema de alerta contra enchentes, instalado após a tragédia de 2011, já estão sendo investigadas. Das 20 sirenes da cidade, quatro não funcionaram.
A demora no acionamento dos equipamentos também foi alvo de reclamações. Entre os bairros que ficaram sem sirenes estão Fonte Santa e Pimentel, onde uma pessoa morreu vítima de deslizamento.
“A luz apagou. O desespero foi grande. Subimos as ruas gritando para o pessoal descer, porque a sirene deu problema. Foi um verdadeiro pânico”, contou o presidente da Associação de Moradores de Pimentel, Marcos da Silva.
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