terça-feira, 24 de abril de 2012

CPI DO RONALDINHO - Câmara de Vereadores pedirá bloqueio dos bens de Assis


CPI do Instituto Ronaldinho Gaúcho pedirá bloqueio dos bens de Assis
Presidente da CPI vai solicitar medida ao Ministério Público Federal (MPF).
Vereadores também pedirão que empresário seja impedido de sair do país.
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Do G1 RS
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 O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG), vereador Mauro Pinheiro (PT), vai solicitar nos próximos dias ao Ministério Público Federal (MPF) o bloqueio de parte dos bens de Roberto de Assis Moreira, irmão e empresário do jogador do Flamengo. A CPI foi instalada para apurar possíveis irregularidades no convênio entre o IRG e a Prefeitura de Porto Alegre.

Segundo o vereador, o objetivo da ação é garantir que os cofres públicos sejam ressarcidos caso sejam comprovadas as suspeitas de irregularidades. “Faremos duas solicitações: uma sobre o bloqueio de parte dos bens, incluindo as dependências físicas do Instituto Ronaldinho Gaúcho, e outra para que Assis seja impedido de deixar o Brasil até o término das investigações”, disse o vereador Mauro Pinheiro ao G1.

Na manhã desta terça-feira (24), Mauro Pinheiro e outros três vereadores – Carlos Todeschini (PT), Pedro Ruas (PSOL) e Waldir Canal (PRB) – se reuniram com o juiz José Paulo Baltazar Junior, da 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre. Ele foi o responsável pela condenação de Assis, em primeira instância, a cinco anos e cinco meses de prisão, em regime semiaberto, por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. “Fomos ver se ele já tinha feito a solicitação para evitar que Assis deixe o país, o que não feito”, diz Pinheiro.
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De acordo com o presidente da CPI, Assis foi convidado a depor, mas ainda não há previsão de quando isso ocorrerá. Os vereadores estariam enfrentando dificuldades para marcar uma data com o presidente do IRG. “Na segunda-feira (23), conseguimos contato com o Assis. Ele disse que, a princípio, não teria problema para depor. Hoje, tentamos novamente com o advogado dele, mas não fomos atendidos. Se ele não vier, vamos optar pela via judicial”, afirma o vereador. O G1 tentou contatar o advogado de Assis, Sérgio Queiroz, mas não obteve resposta.

A próxima reunião da CPI está marcada para a quinta-feira (25), no plenário da Câmara. A prefeitura da Capital cobra uma suposta dívida de R$ 854 mil do IRG com a administração municipal, referente a dois convênios assinados entre os anos de 2007 e 2010. Para um dos programas, os Jogos Gaúchos de Verão, o IRG abriu concorrência, vencida por uma ONG. Mauro Pinheiro diz que há suspeitas de irregularidades nesse contrato, como emissão de notas fiscais em série, sem discriminação dos serviços e valores diferentes do contratado



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