A operação Monte Carlo da Polícia Federal, que escancarou as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, mostrou também suas ligações com políticos de Goiás. Reportagens de ÉPOCA, como O legislador e o fora da lei e O alvo deles era Dilma, revelaram que as negociatas de Cachoeira envolviam muito dinheiro e tinham grandes ambições, como influenciar decisões da Presidência da República. Aos poucos, novas informações devem surgir e os políticos goianos, em particular, devem se tornar alvo. É possível inferir isso a partir de entrevista do governador de Goiás, Marconi Perillo, ele próprio envolvido na polêmica por conta das ligações de sua chefe de gabinete com Cachoeira.
Em entrevista ao Estadão, Perillo admitiu que “todos políticos importantes do Estado tem ligações com Cachoeira“. Perillo fez a declaração ao responder ao jornal se não percebeu a proximidade de Cachoeira com o senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM, agora sem partido).
Uma campanha como a que disputamos é tão difícil e corrida que mal dá para conversar. O Demóstenes sempre andava com um carro atrás do meu e fizemos poucos comícios. Sinceramente, não conversávamos sobre esses assuntos. Mas é importante dizer que numa hora como essa não dá para haver hipocrisia. Todos os políticos importantes de Goiás tiveram algum tipo de relação ou de encontro com o Carlos Ramos, como empresário. Ele é dono de indústria de medicamentos em Anápolis, que se relacionou muito tempo com várias personalidades da sociedade goiana.
De acordo com Perillo, ele e Cachoeira se conheceram por intermédio de Fernando Cunha, seu ex-secretário de governo, cujo filho era casado com uma irmã do Cachoeira. Segundo Perillo, ele teve encontros “esporádicos” com Cachoeira, nos quais o empresário pediu apoio do governo para a obtenção de incentivos fiscais para a ampliação de empresas e de empregos, uma área “em que todos os empresários têm direito. O governador de Goiás disse ainda estar “muito tranquilo” pois “assegura” que “jamais houve qualquer omissão do governo goiano em relação a ilícitos.”
Em entrevista ao Estadão, Perillo admitiu que “todos políticos importantes do Estado tem ligações com Cachoeira“. Perillo fez a declaração ao responder ao jornal se não percebeu a proximidade de Cachoeira com o senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM, agora sem partido).
Uma campanha como a que disputamos é tão difícil e corrida que mal dá para conversar. O Demóstenes sempre andava com um carro atrás do meu e fizemos poucos comícios. Sinceramente, não conversávamos sobre esses assuntos. Mas é importante dizer que numa hora como essa não dá para haver hipocrisia. Todos os políticos importantes de Goiás tiveram algum tipo de relação ou de encontro com o Carlos Ramos, como empresário. Ele é dono de indústria de medicamentos em Anápolis, que se relacionou muito tempo com várias personalidades da sociedade goiana.
De acordo com Perillo, ele e Cachoeira se conheceram por intermédio de Fernando Cunha, seu ex-secretário de governo, cujo filho era casado com uma irmã do Cachoeira. Segundo Perillo, ele teve encontros “esporádicos” com Cachoeira, nos quais o empresário pediu apoio do governo para a obtenção de incentivos fiscais para a ampliação de empresas e de empregos, uma área “em que todos os empresários têm direito. O governador de Goiás disse ainda estar “muito tranquilo” pois “assegura” que “jamais houve qualquer omissão do governo goiano em relação a ilícitos.”
Fonte Revista Época
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