sexta-feira, 23 de março de 2012

MÁFIA DA PROPINA NO RIO I - Polícia Federal ouve suspeitos de fraudar licitações em hospitais

A investigação é resultado da reportagem denúncia exibida pelo Fantástico no último domingo (18).
 
 

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A Polícia Federal ouviu, nesta quinta-feira (22), depoimentos de suspeitos de fraudar licitações em hospitais públicos. A investigação é resultado da reportagem denúncia exibida pelo Fantástico no último domingo (18).
A funcionária da empresa Rufollo Renata Cavas chegou à Polícia Federal acompanhada de um advogado e não quis falar com a imprensa. Ela prestou depoimento por uma hora e meia. Renata foi uma das principais representantes a participar da suposta licitação fraudulenta mostrada no Fantástico.
A empresa Rufollo divulgou uma nota dizendo que afastou os funcionários que aparecem na reportagem, mas em um trecho exibido, quem está ao lado de Renata é Rúfolo Vilar, que se apresenta como verdadeiro dono da empresa.
A Secretaria Estadual de Saúde multou a Rufollo em R$ 180 mil e proibiu a empresa de participar de qualquer licitação no governo do estado do Rio. Segundo a nota, os processos foram abertos em outubro de 2011 para investigar a falta de cumprimento regular e satisfatório do serviço.
Segundo a Polícia Federal, durante todo o depoimento, a funcionária Renata Cavas, da Rufollo, permaneceu calada, não quis responder as perguntas feitas pelo delegado e disse que só fala em juízo.
Da Locanty, apenas o dono, João Alberto Filippo Barreto, conhecido como João da Locanty, apareceu. No depoimento tomado pelo delegado Victor Poubel, João Alberto negou as acusações. Disse que a empresa dele nunca pagou propina e nunca combinou preços com outras empresas. Mas na reportagem do Fantástico, o gerente Carlos Sarres diz que até mesmo nas licitações não-emergenciais a Locanty promovia acertos entre os concorrentes.
João Alberto disse que o gerente e o diretor Carlos Alberto Silva agiam sem o conhecimento dele e que demitiu os dois por justa causa.

Fonte Jornal Nacional
   

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