Júlio Lopes afirma que população enfrentará mais problemas nos próximos anos
Isabela Bastos
Júlio Lopes comenta a paralisação de trem na SuperVia
Isabela Bastos
Júlio Lopes comenta a paralisação de trem na SuperVia
Gustavo Stephan / O Globo
RIO - O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, admitiu na tarde desta quinta-feira que o serviço de trens ainda é deficiente no Rio e que a população enfrentará problemas nos trens pelos próximos dois anos - prazo em que devem acontecer algumas melhorias, como a compra de novas composições e obras nas estações. Ele pediu desculpas à população pelos transtornos ocorridos nos ramais ferroviários na Zona Norte na manhã desta quinta-feira. Um trem com defeito parou nas imediações da estação Sampaio e provocou um efeito cascata nas outras três linhas, causando caos e quebra-quebra entre passageiros e policiais.
- Quero me desculpar em nome do governo. Mas, ao assumirmos o sistema, ele transportava metade dos passageiros de hoje e tinha apenas dez trens com ar-condicionado. A sinalização era extremamente precária. Hoje temos 40 trens com ar, um novo centro de controle e transportamos 550 mil passageiros por dia - afirmou Júlio Lopes. - O serviço ainda é deficiente e não é o que queremos prestar. Temos vulnerabilidades, como os trens que precisam ser aposentados. Estamos trocando o pneu do carro com o veículo andando.
RIO - O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, admitiu na tarde desta quinta-feira que o serviço de trens ainda é deficiente no Rio e que a população enfrentará problemas nos trens pelos próximos dois anos - prazo em que devem acontecer algumas melhorias, como a compra de novas composições e obras nas estações. Ele pediu desculpas à população pelos transtornos ocorridos nos ramais ferroviários na Zona Norte na manhã desta quinta-feira. Um trem com defeito parou nas imediações da estação Sampaio e provocou um efeito cascata nas outras três linhas, causando caos e quebra-quebra entre passageiros e policiais.
- Quero me desculpar em nome do governo. Mas, ao assumirmos o sistema, ele transportava metade dos passageiros de hoje e tinha apenas dez trens com ar-condicionado. A sinalização era extremamente precária. Hoje temos 40 trens com ar, um novo centro de controle e transportamos 550 mil passageiros por dia - afirmou Júlio Lopes. - O serviço ainda é deficiente e não é o que queremos prestar. Temos vulnerabilidades, como os trens que precisam ser aposentados. Estamos trocando o pneu do carro com o veículo andando.
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O presidente da Supervia, Carlos José Cunha, também pediu desculpas à população. Ele disse que uma série de atos de vandalismo prejudicaram o conserto do trem defeituoso que parou nas imediações da estação de Sampaio. Segundo ele, diversos homens invadiram a locomotiva e atrapalharam o serviço do técnico enviado para prestar o primeiro atendimento, e o conserto não pôde ser feito. Uma válvula elétrica do sistema de freios de emergências do trem teria apresentado defeito, o que fez com que os freios de emergência travassem, e o trem parasse. Ainda de acordo com a empresa, o maquinista começou a checagem do problema e acionou o pronto-atendimento da SuperVia. Segundo o presidente da empresa, o defeito era simples, e o defeito poderia ter sido resolvido em cinco minutos.
Cerca de 80 mil pessoas foram atingidas pelo problema - a média de passageiros que a SuperVia transporta durante o período de 7h às 8h30m.
- Tivemos um evento que não gostaríamos de ter e ver. Não é esse o resultado do esforço que temos feito para transformar a SuperVia numa empresa de qualidade - disse Cunha.
O presidente da SuperVia disse ainda que o trem defeituoso é da série 400, os mais antigos da empresa, com 50 anos de vida útil. A empresa ainda tem 49 desses equipamentos em operação:
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O presidente da Supervia, Carlos José Cunha, também pediu desculpas à população. Ele disse que uma série de atos de vandalismo prejudicaram o conserto do trem defeituoso que parou nas imediações da estação de Sampaio. Segundo ele, diversos homens invadiram a locomotiva e atrapalharam o serviço do técnico enviado para prestar o primeiro atendimento, e o conserto não pôde ser feito. Uma válvula elétrica do sistema de freios de emergências do trem teria apresentado defeito, o que fez com que os freios de emergência travassem, e o trem parasse. Ainda de acordo com a empresa, o maquinista começou a checagem do problema e acionou o pronto-atendimento da SuperVia. Segundo o presidente da empresa, o defeito era simples, e o defeito poderia ter sido resolvido em cinco minutos.
Cerca de 80 mil pessoas foram atingidas pelo problema - a média de passageiros que a SuperVia transporta durante o período de 7h às 8h30m.
- Tivemos um evento que não gostaríamos de ter e ver. Não é esse o resultado do esforço que temos feito para transformar a SuperVia numa empresa de qualidade - disse Cunha.
O presidente da SuperVia disse ainda que o trem defeituoso é da série 400, os mais antigos da empresa, com 50 anos de vida útil. A empresa ainda tem 49 desses equipamentos em operação:
- Eles sofrem manutenção constante e forte, mas não resistem. O problema vai acabar à medida que os trens novos forem chegando e substituindo os velhos.
A SuperVia mostrou imagens do circuito interno das câmeras de segurança em que as salas operacionais de várias estações são invadidas durante os protestos. Em uma delas, na estação de Madureira, um equipamento de comunicação da estação com o Centro de Controle da empresa é roubado por um homem ainda não identificado.
- Infelizmente ainda temos esses casos, que, para nós, são muito penosos. Não estamos aqui para prometer nada. Já estamos fazendo tudo o que prometemos - disse o presidente da SuperVia sobre os investimentos que têm sido feitos nos ramais ferroviários.
Júlio Lopes afirmou que quatro dos 34 trens chineses comprados pelo estado já chegaram ao Rio. Mas as composições ainda não foram colocadas em operação, uma vez que precisam ser homologadas.
A SuperVia apresentou um cronograma de todos os acontecimentos ocorridos nesta quinta-feira. O trem com prefixo UP304 inciou a viagem às 5h31m na estação de Queimados e apresentou defeito às 6h57m nas imediações da estação de Sampaio. O técnico que faria o conserto chegou ao local às 7h08m, mas o trabalho foi interrompido por manifestantes.
Ainda de acordo com a SuperVia, o problema inicial acabou gerando um efeito cascata nos outros três ramais da empresa. Às 7h12m os passageiros forçaram a abertura das portas, saindo logo em seguida em direção à linha férrea. Eles invadiram as outras três linhas, fazendo com que os trens tivessem que parar, a fim de evitar atropelamentos. As outras composições precisaram parar na estação mais próxima, causando insatisfação por parte de passageiros que estavam nas estações aguardando a viagem. A locomotiva de reboque do trem que apresentou defeitos foi chamada às 7h37m, mas o movimento só foi feito às 8h20m, devido à confusão.
A locomotiva, acordo com o presidente da SuperVia, foi invadida por vândalos, que obrigaram o maquinista a levar o trem para a Central, fugindo do destino antes programado, a estação São Francisco Xavier. A composição chegou apenas às 8h40m na Central.
- A locomotiva foi invadida. Não foi uma movimentação normal. As equipes policiais precisaram abrir caminho na linha do trem para que a locomotiva seguisse lentamente. Ela iria para a São Francisco Xavier, mas acabou indo para a Central. O reparo era simples, e o trem poderia seguir viagem. Os nossos passegeiros foram os maiores prejudicados - afirmou Cunha.
A SuperVia mostrou imagens do circuito interno das câmeras de segurança em que as salas operacionais de várias estações são invadidas durante os protestos. Em uma delas, na estação de Madureira, um equipamento de comunicação da estação com o Centro de Controle da empresa é roubado por um homem ainda não identificado.
- Infelizmente ainda temos esses casos, que, para nós, são muito penosos. Não estamos aqui para prometer nada. Já estamos fazendo tudo o que prometemos - disse o presidente da SuperVia sobre os investimentos que têm sido feitos nos ramais ferroviários.
Júlio Lopes afirmou que quatro dos 34 trens chineses comprados pelo estado já chegaram ao Rio. Mas as composições ainda não foram colocadas em operação, uma vez que precisam ser homologadas.
A SuperVia apresentou um cronograma de todos os acontecimentos ocorridos nesta quinta-feira. O trem com prefixo UP304 inciou a viagem às 5h31m na estação de Queimados e apresentou defeito às 6h57m nas imediações da estação de Sampaio. O técnico que faria o conserto chegou ao local às 7h08m, mas o trabalho foi interrompido por manifestantes.
Ainda de acordo com a SuperVia, o problema inicial acabou gerando um efeito cascata nos outros três ramais da empresa. Às 7h12m os passageiros forçaram a abertura das portas, saindo logo em seguida em direção à linha férrea. Eles invadiram as outras três linhas, fazendo com que os trens tivessem que parar, a fim de evitar atropelamentos. As outras composições precisaram parar na estação mais próxima, causando insatisfação por parte de passageiros que estavam nas estações aguardando a viagem. A locomotiva de reboque do trem que apresentou defeitos foi chamada às 7h37m, mas o movimento só foi feito às 8h20m, devido à confusão.
A locomotiva, acordo com o presidente da SuperVia, foi invadida por vândalos, que obrigaram o maquinista a levar o trem para a Central, fugindo do destino antes programado, a estação São Francisco Xavier. A composição chegou apenas às 8h40m na Central.
- A locomotiva foi invadida. Não foi uma movimentação normal. As equipes policiais precisaram abrir caminho na linha do trem para que a locomotiva seguisse lentamente. Ela iria para a São Francisco Xavier, mas acabou indo para a Central. O reparo era simples, e o trem poderia seguir viagem. Os nossos passegeiros foram os maiores prejudicados - afirmou Cunha.
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