Na noite de 30 de dezembro de 2009, tudo o que o vendedor ambulante Dernival Mendes Sena queria era se preparar para o réveillon em sua casa, na Rua dos Coelhos, no bairro Jardim Íris, em São João de Meriti. Em vez de cuidar da ceia, porém, Dernival passou a madrugada seguinte ajudando a retirar o corpo de um de seus vizinhos que ficou soterrado com o deslizamento. Quase dois anos após o acidente que deixou 12 famílias sem casa, moradores têm uma rotina constante de descaso e sofrimento. Há sete meses, o aluguel social no valor de R$ 350 está atrasado.
— No início, o prefeito apareceu e sugeriu que todos fossem para um hotel, mas não deu nenhum recurso. Ainda permanecemos nas casas durante dois dias. Só em 4 de janeiro que eles interditaram os imóveis e fomos cadastrados para o aluguel social — recorda-se Dernival.
Em fevereiro de 2010, os moradores receberam a primeira parcela do benefício. De julho a outubro, a primeira suspensão. Devido à renovação dos cadastros, ficaram sem receber. Em novembro, o aluguel voltou a ser pago, mas em abril deste ano foi novamente interrompido.
A dona de casa Bárbara Alves Mendonça, de 32 anos, deve três meses de aluguel.
— Moro com meu filho de 5 anos e com meu marido, que faz biscates atualmente. Não sei mais o que dizer para o proprietário — desespera-se.
Uma reunião com o prefeito em abril deu esperança aos moradores, mas o acordo não foi posto em prática.
— Em 29 de abril, o prefeito disse que iria renovar o aluguel social por mais uma ano. Desde então, ficamos nesse jogo de empurra — lamenta Dernival.
A Prefeitura de São João de Meriti informou que paga o aluguel social pelo período de seis meses, mas que, para a renovação, é realizado um levantamento pela Secretaria de Promoção Social para avaliar se há a necessidade de continuar com os benefícios. Ainda segundo a prefeitura, as famílias estão em processo de análise para a concessão da renovação dos benefícios
— No início, o prefeito apareceu e sugeriu que todos fossem para um hotel, mas não deu nenhum recurso. Ainda permanecemos nas casas durante dois dias. Só em 4 de janeiro que eles interditaram os imóveis e fomos cadastrados para o aluguel social — recorda-se Dernival.
Em fevereiro de 2010, os moradores receberam a primeira parcela do benefício. De julho a outubro, a primeira suspensão. Devido à renovação dos cadastros, ficaram sem receber. Em novembro, o aluguel voltou a ser pago, mas em abril deste ano foi novamente interrompido.
A dona de casa Bárbara Alves Mendonça, de 32 anos, deve três meses de aluguel.
— Moro com meu filho de 5 anos e com meu marido, que faz biscates atualmente. Não sei mais o que dizer para o proprietário — desespera-se.
Uma reunião com o prefeito em abril deu esperança aos moradores, mas o acordo não foi posto em prática.
— Em 29 de abril, o prefeito disse que iria renovar o aluguel social por mais uma ano. Desde então, ficamos nesse jogo de empurra — lamenta Dernival.
A Prefeitura de São João de Meriti informou que paga o aluguel social pelo período de seis meses, mas que, para a renovação, é realizado um levantamento pela Secretaria de Promoção Social para avaliar se há a necessidade de continuar com os benefícios. Ainda segundo a prefeitura, as famílias estão em processo de análise para a concessão da renovação dos benefícios
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