terça-feira, 29 de novembro de 2011

HORROR NAS BARCAS - Advogado de processo contra as @barcas_SA estava em acidente. 65 FERIDOS .

Ele relata os momentos de pânico na chegado ao Rio nesta segunda
Rafael Galdo


Uma mulher caiu após colisão e foi socorrida por outros passageiros Foto do Leitor Ralph Lichote
RIO - Um advogado que move uma ação para cassar a concessão da Barcas S/A estava entre os passageiros que viveram momentos de pânico no início da tarde desta segunda-feira, quando um catamarã social que fazia a travessia Niterói-Rio bateu contra o cais da Praça Quinze, com 907 pessoas a bordo. Ralph Anzolin Lichote é presidente da Associação Nacional de Defesa dos Usuários de Transporte. E um dos advogados de uma ação popular que tramita na 15ª Câmara Cível do Rio em que é pedida a caducidade da concessão das linhas das empresa, alegando que a concessionária não teria cumprido itens do contrato com o estado, como a construção de uma estação das barcas em São Gonçalo.

Ele conta que viajava próximo à popa da embarcação. Quando a barca se aproximou da Praça Quinze, diz ele, os passageiros perceberam que, em vez de diminuir a velocidade para atracar, como faz normalmente, o catamarã manteve a velocidade de quando está no meio da Baía de Guanabara.

— Só ouvimos uma pessoa gritando no sistema de som da embarcação: “abaixa o ferro, abaixa o ferro”. Um passageiro que estava do meu lado alertou que a barca bateria. As pessoas correram para o fundo da embarcação, que continuou com toda velocidade até a colisão. Muita gente bateu com o rosto nos bancos. A barca, então, voltou uns 150 metros para trás, e retornou sua trajetória em direção ao píer, até bater de novo. Foi um grande susto. Não tinha socorro. Umas 15 pessoas ficaram caídas no chão. E o socorro demorou a chegar. Eu, felizmente, só fiquei com dores na coluna — relatou o advogado.

Em primeira instância, ano passado, a ação em que Lichote é um dos advogados recebeu parecer favorável. Pela decisão da Justiça, seriam cassadas as concessões para todas as linhas operadas pela Barcas S/A, exceto a Niterói-Praça Quinze. Mas a concessionária recorreu da decisão. O caso seria julgado em segunda instância no último dia 22 de novembro. Mas o julgamento foi adiado, e deve ocorrer no início do ano que vem

Fonte O Globo Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/advogado-de-processo-contra-as-barcas-estava-em-acidente-3342880#ixzz1f5Lel8Z6 

Nenhum comentário:

Postar um comentário