DE SÃO PAULO
Quatro meses antes de estourar o escândalo do PanAmericano, uma das empresas de Rafael Palladino, ex-presidente do banco, aprovou um aporte de US$ 2 milhões em outra companhia situada em Miami (EUA).
Existe a suspeita de que esses recursos teriam saído do PanAmericano por meio de uma complicada rede de empresas e consultorias que tem Palladino como um dos principais acionistas, informa reportagem de Julio Wiziack, Toni Sciarretta e Flávio Ferreira publicada na edição desta sexta-feira da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
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A PF já rastreou o pagamento de, pelo menos, R$ 1,27 milhão feito a uma dessas empresas de Palladino, a Max Control Evento e Promoções. Esta empresa é acionista da Max America Negócios Imobiliários Ltda, que aprovou o envio de recursos para uma suposta subsidiária nos Estados Unidos.
O investimento no exterior foi aprovado por unanimidade pelos sócios, em maio de 2010. A remessa dos recursos seria destinada à Max America of Florida LLC, uma empresa que, de acordo com a legislação dos EUA, mantém a identidade dos sócios protegida e cujos benefícios fiscais se equiparam ao de um paraíso fiscal.
Reportagem de ontem de "O Estado de S. Paulo" revelou que a PF também detectou pagamentos realizados pela PanAmericano Administradora de Cartões Ltda a Boafonte Consultoria em Negócios Ltda e a Focus Consultoria Financeira Ltda. A Boafonte é de Maurício Bonafonte dos Santos (ex-diretor de operações da PanAmericano Seguros). A Focus pertence a Wilson De Aro (ex-diretor financeiro).
No total, os pagamentos somaram R$ 2,9 milhões e foram efetuados em dinheiro. Segundo a PF, eles foram lançados na contabilidade como "contas a receber", sem que houvesse apresentação de contrato de prestação de serviço ou outra justificativa no lançamento dessas despesas.
A Folha apurou que o aporte de US$ 2 milhões no exterior é só um dos indícios que a PF possui de movimentações feitas por empresas de ex-diretores do PanAmericano que podem ter feitas com recursos desviados do banco.
Os advogados de Palladino e De Aro não responderam até o fechamento da edição.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
Fonte Folha http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1001318-pf-apura-desvio-do-panamericano-para-empresa-em-miami.shtml
Quatro meses antes de estourar o escândalo do PanAmericano, uma das empresas de Rafael Palladino, ex-presidente do banco, aprovou um aporte de US$ 2 milhões em outra companhia situada em Miami (EUA).
Existe a suspeita de que esses recursos teriam saído do PanAmericano por meio de uma complicada rede de empresas e consultorias que tem Palladino como um dos principais acionistas, informa reportagem de Julio Wiziack, Toni Sciarretta e Flávio Ferreira publicada na edição desta sexta-feira da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
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O investimento no exterior foi aprovado por unanimidade pelos sócios, em maio de 2010. A remessa dos recursos seria destinada à Max America of Florida LLC, uma empresa que, de acordo com a legislação dos EUA, mantém a identidade dos sócios protegida e cujos benefícios fiscais se equiparam ao de um paraíso fiscal.
Reportagem de ontem de "O Estado de S. Paulo" revelou que a PF também detectou pagamentos realizados pela PanAmericano Administradora de Cartões Ltda a Boafonte Consultoria em Negócios Ltda e a Focus Consultoria Financeira Ltda. A Boafonte é de Maurício Bonafonte dos Santos (ex-diretor de operações da PanAmericano Seguros). A Focus pertence a Wilson De Aro (ex-diretor financeiro).
No total, os pagamentos somaram R$ 2,9 milhões e foram efetuados em dinheiro. Segundo a PF, eles foram lançados na contabilidade como "contas a receber", sem que houvesse apresentação de contrato de prestação de serviço ou outra justificativa no lançamento dessas despesas.
A Folha apurou que o aporte de US$ 2 milhões no exterior é só um dos indícios que a PF possui de movimentações feitas por empresas de ex-diretores do PanAmericano que podem ter feitas com recursos desviados do banco.
Os advogados de Palladino e De Aro não responderam até o fechamento da edição.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
Fonte Folha http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1001318-pf-apura-desvio-do-panamericano-para-empresa-em-miami.shtml
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