Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

OPERAÇÃO BLACK OPS - Mais de 500 carrões na mira da Receita Federal

Importados ilegalmente, serviriam para lavar dinheiro de caça-níqueis e jogo do bicho
POR MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - A Receita Federal calcula que a quadrilha internacional de israelenses, aliada à máfia dos caça-níqueis, trouxe ilegalmente para o Brasil entre 2009 e 2011 mais de 500 carros de luxo. O bando foi desarticulado sexta-feira pela Polícia Federal quando foram apreendidos em vários estados 102 carros e confiscados mais de R$ 50 milhões em bens e dinheiro em contas bancárias.
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Polícia Federal apreendeu, na sexta-feira, 102 carros de luxo durante a operação ‘Black Ops’ contra máfia de caça-níqueis e jogo do bicho | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Jogadores, artistas e empresários são investigados e terão que explicar a compra dos carros de luxo. Entre eles, o jogador do Atlético Paranaense Kleberson, que teve o Jipe Hummer apreendido, e o jogador do Fluminense Diguinho, dono de uma BMW X-6 também apreendida. Modelos como esses custam mais de R$ 300 mil. Emerson, jogador do Corinthians, terá que entregar o carro em dois dias. Ele é investigado ainda por evasão de divisas. Jogadores do Flamengo e do Botafogo, também seriam investigados, de acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo.

Os carros eram comercializados pela quadrilha a preços abaixo de mercado. Os descontos poderiam chegar a R$ 150 mil. Segundo a polícia, os proprietários teriam se beneficiado do esquema para a compra. Os jogadores negam.

Três revendedoras de veículos de luxo estão sendo investigadas, uma delas a de Haylton Carlos Gomes Escafura, o filho do banqueiro do bicho José Caruzzo Escafura, o Piruinha. Mas a Receita Federal acredita que há outras envolvidas no esquema.

Israelense preso é procurado pela Interpol por tráfico

Na operação ‘Black Ops’ foram presas 13 pessoas, uma delas Yoram El Al, integrante da máfia israelense, procurado pela Interpol por tráfico de ecstasy. O criminoso é considerado um terrorista perigoso pelos americanos. Sua ficha também está no site do DEA, a agência americana antidrogas. Segundo as investigações, os membros do grupo integram uma grande organização conhecida como ‘Abergil Family’ (Clã Albergil), que está envolvida em esquemas ilícitos em diversos países, como agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de droga

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