A Caixa Econômica Federal se comprometeu a colocar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões para garantir o funcionamento do Banco PanAmericano.
Segundo a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, esse aporte de recursos virá, principalmente, na forma de compra de carteiras de crédito do antigo banco do grupo Silvio Santos.
O objetivo é garantir a captação de recursos com um custo baixo para viabilizar as operações de crédito do PanAmericano, que teve um rombo de R$ 3,8 bilhões.
Não há um prazo definido para o dinheiro chegar; será diluído em médio e longo prazos, segundo a presidente da Caixa.
"A Caixa tem o compromisso de dar o suporte necessário para que o PanAmericano execute muito bem suas atividades. A expectativa é muito positiva em relação ao parceiro [BTG Pactual] e ao estudo que fizemos para ampliar nossa capacidade de atendimento e de negócios nessa parceria", disse ela.
A presidente da Caixa disse ainda que procurou o TCU (Tribunal de Contas da União) para oferecer ajuda técnica na investigação sobre a compra do PanAmericano.
A Caixa pretende ainda processar as firmas de auditoria que não encontraram o rombo de R$ 3,8 bilhões nas contas do banco.
De acordo com o vice-presidente de Finanças do banco, Marcio Percival, são alvo do processo administrativo, que pode evoluir para uma ação judicial, a firma de auditoria KPMG e o Banco Fator.
Segundo Percival, a Delloite --que fazia auditoria do balanço do Panamericano-- não é alvo de processo administrativo pela Caixa.
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