Desativado em 1997, modelo de pensões custará R$ 88 milhões neste ano aos cofres públicos
Antigo regime permitia solicitar o benefício depois de oito anos de mandato; foi trocado por novo plano em 1999
Maria Clara Cabral e Gabriela Guerreiro, Folha de S. Paulo
O Congresso vai gastar neste ano R$ 88 milhões para o pagamento de aposentadorias e pensões a ex-parlamentares, seus parentes e ex-servidores que ainda recebem benefícios pelo extinto IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas).
O modelo, desativado em 1997, concede privilégios que foram extintos pelo Legislativo após mudança de sistema.
Estão vinculados ao regime 583 ex-deputados, 75 ex-senadores e 602 viúvas de congressistas, além de ex-servidores, cujo número não foi informado pelo Congresso.
Sozinho, o Senado gasta, mensalmente, R$ 938,2 mil com o pagamento aos beneficiários do IPC.
O antigo modelo concedia vantagens como requerer aposentadoria proporcional após oito anos de mandato, com direito a 25% do valor total de seu salário - com o mínimo de 50 anos de idade.
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