sábado, 10 de abril de 2010

RIO DE JANEIRO/CHUVAS - Animais são resgatados com vida do deslizamento no Morro do Bumba


Rio - Três cachorros, um papagaio e uma tartaruga foram resgatados vivos do monte de terra que se formou após o deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Um labrador já foi entregue aos donos.

Bombeiros encontraram às 12h35 deste sábado mais uma vítima do deslizamento. Durante a madrugada, as equipes de resgate encontraram os corpos de Caique Carvalho de Jesus, de 6 anos, e da avó Nádia Carvalho de Jesus, 49 anos. Uma pessoa que havia sido resgatada na quarta-feira e estava no Hospital Azevedo Lima, não resistiu aos ferimentos e morreu nesta manhã. Até o momento, são 31 mortos na comunidade, 136 na cidade de Niterói e 216 em todo o estado do Rio.

Desse total,  60 foram no município do Rio, 16 em São Gonçalo, um em Magé, um em Nilópolis, um em Paracambi, na Baixada Fluminense, e um em Petrópolis, na Região Metropolitana.
Caos no Rio

A chuva que castigou o Estado do Rio entre os dias 5 e 6 de abril matou mais de 200 pessoas soterradas. O temporal alagou as principais vias da cidade, causou diversos deslizamentos e destruição em todo o Estado. O Serviço de Meteorologia do Rio registrou no período o maior índice pluviométrico da cidade desde que começou a medição, há mais de 40 anos: 288 mm.

Desde que a chuva começou, por volta das 17h30 desta segunda-feira, uma série de congestionamentos provocou transtornos no tráfego no Rio. A situação mais crítica, de acordo com a Guarda Municipal, ocorreu na Praça da Bandeira, que é um dos locais de acesso a vários pontos do Centro. O local ficou totalmente alagado e o nível da água chegou a atingir 1,5 m, impedindo a passagem de carros e ônibus. Nesse ponto, assim como na Avenida Maracanã, bombeiros usaram barcos e botes infláveis para auxiliar motoristas e pedestres.

Milhares de pessoas, entre elas muitas crianças e idosos, perderam suas casas e estão desabrigadas. Diversos locais estão recolhendo doações, como roupas, cobertores, colchonetes e comida. O Hemorio também está com o estoque baixo, aguardando doações de sangue de voluntários.


 


 

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