sábado, 13 de março de 2010

RIO DE JANEIRO/IMPLOSÃO - Toneladas de concreto viraram pó. Bem ao lado do conjunto de presídios, um casamento foi realizado pouco antes da implosão. No terreno onde havia oito prédios vão ser construídos 2,5 mil apartamentos.



Toneladas de concreto viraram pó. Bem ao lado do conjunto de presídios, um casamento foi realizado pouco antes da implosão. No terreno onde havia oito prédios vão ser construídos 2,5 mil apartamentos.


Ruas bloqueadas, 10 mil casas esvaziadas, comércio de portas fechadas. Essas foram medidas de segurança para a implosão. Bem ao lado do conjunto de presídios, a igreja estava pronta. E lá veio a noiva. Por pouco, o casamento – marcado há mais de um ano – não foi cancelado.

“Minhas lágrimas convenceram os engenheiros”, conta a noiva Clara Strauss.

Os responsáveis decidiram atrasar a implosão para não prejudicar a cerimônia. Oito prédios ainda restavam no Conjunto de Presídios da Frei Caneca, inaugurado na época do Império. Em apenas 18 segundos, veio a destruição.

Quando a nuvem de fumaça baixou, seis prédios não tinham caído totalmente. Até uma cadeira de plástico ficou intacta. Logo após a implosão, máquinas tiveram que ser usadas para derrubar as partes que não foram ao chão. O trabalho deve durar dois dias. Já a remoção dos escombros será mais demorada: ao todo, três meses.

No terreno, serão construídos 2,5 mil apartamentos que devem abrigar, principalmente, moradores de áreas de risco do Morro de São Carlos, no Estácio.

Na hora da implosão, Clara e Carlos Roberto já estavam casados e curtiam a festa no salão paroquial. “Todo mundo gritou, bateu palmas, foi uma festa. Para a gente, foram fogos de artifício para comemorar o casamento”, brinca a noiva.

 


 

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