quarta-feira, 3 de março de 2010

Povo Brasileiro - Rio de Janeiro é a primeira cidade a participar do plano para promoção e defesa dos direitos dos idosos

Agência Brasil
Publicação: 03/03/2010 16:36
 
Rio de Janeiro - A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos para ser a sede do projeto piloto do Plano Técnico de Articulação de Rede de Promoção dos Direitos da Pessoa Idosa (Plantar). 
O Plano Operativo Local do Rio começou a ser elaborado hoje (3) em seminário realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que se estenderá até a próxima sexta-feira (5).
O coordenador geral dos Direitos do Idoso da SEDH, Roberto Loyola, disse que a escolha da capital fluminense decorreu da grande quantidade de idosos do município. “A cidade tem o maior número de idosos em percentual com relação à população total.”
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que  os idosos  somavam 1,15 milhão de pessoas na cidade do Rio em 2007,  o que representava 20% da população local.
O projeto piloto do Plantar será executado no Rio pelo Fórum Nacional de Educação em Direitos Humanos (FNEDH). Loyola esclareceu que o projeto Plantar não é uma novidade mas, sim, uma adaptação do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (Pair), que já atingiu mais de 200 municípios do país.
“Nós pegamos essa metodologia e adaptamos para a questão da  pessoa idosa”.
O objetivo é dar início à concretização da Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (Renadi). A Renadi foi uma deliberação da 1ª Conferência Nacional do Idoso em 2006.
O seminário segue amanhã (4) com a realização de palestras, que reunirão representantes de secretarias estaduais e municipais. No dia seguinte, serão realizadas oficinas, das quais participarão também cinco consultores escolhidos pela SEDH em função de suas especificações e experiência na área do idoso.
“O Plano Operativo Local vai ser construído pela própria rede, tanto da área governamental e da sociedade civil, para que haja um consenso do que efetivamente vai melhorar no atendimento da população idosa do Rio de Janeiro”, disse Loyola.

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