Segundo a polícia, uma câmera de circuito interno teria gravado a ação dos criminosos. Três homens lideraram o ataque que deixou 13 pessoas feridas
Rio- A ação criminosa que culminou com um ônibus incendiado e deixou 13 pessoas feridas, na Cidade de Deus, na noite de terça-feira, ocorreu em represália à prisão do Leandro de Oliveira da Silva, de 19 anos. O traficante foi preso por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), momentos antes, na localidade conhecida como Quadra IV, no interior da favela. Ele estava com 75 papelotes de cocaína. O ataque foi gravado por uma câmera de circuito interno. Segundo a polícia, três suspeitos já foram reconhecidos e estão sendo procurados.
O ataque ocorreu por volta das 21h30, em um dos acessos á comunidade, na Avenida Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes, em Jacarepaguá. Segundo policiais da UPP, uma mulher grávida teria participado da ação, ao fazer o sinal para que o ônibus que faz a linha Alvorada-Madureira, da Viação Litoral Rio, parasse. O coletivo foi interceptado por cerca de 20 homens, na altura do nº 2277. .Eles invadiram o veículo e, sem dar tempo para que os passageiros descessem, um deles ateou fogo atirando um coquetel molotov. Com ferimentos leves, o motorista do coletivo Edson de Souza Cerqueira, de 48 anos, usou o casaco para apagar as chamas que atingiam os passageiros.
"Usei o meu casaco para apagar o fogo que atingia as pernas dos passageiros. As pessoas estavam retornando do trabalho. Graças a Deus não houve mortes. Foi uma maldade muito grande", contou o motorista.
Ficaram feridos: Ana Sheila de Souza, Anne Andrade, Antônio Carlos de Godoy, Carina Ferreira, Cristiane da Silva Maciel, Gabriel Lima, Laís de Melo Rodrigues Luciana Fernandes,Nara Martins, Paula Núbia Rodrigues, Ronaldo Luis da Costa Ferreira e Rosângela dos santos. Eles foram levados para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Durante a madrugada, dois pacientes foram transferidos para o Hospital Souza Aguiar, no Centro; dois para o Hospital Central da PM, no Estácio; um para o Hospital do Andaraí; e um para um hospital particular.
Pedreiro ajudou a resgatar os feridos
O pedreiro Wallace Monteiro, 26 anos, estava fechando a igreja de Nova Vida, próxima ao local do ataque, depois de participar de um culto, quando viu o ônibus incendiado e várias pessoas correndo. "Fomos lá e tiramos todos que pudemos. Trouxemos as pessoas aqui para igreja. Vi uma moça com o rosto, a cabeça , os braços e as pernas queimadas, ainda saindo fumaça. Foi aterrorizante. Nunca vi nada igual, mas tivemos o privilégio de poder ajudar", revelou. Ele disse que não viu o ataque e que a polícia chegou logo depois e levou algumas das vítimas para o hospital. "Ainda Voltamos para ver se tinhas alguém dentro do ônibus, mas, graças a Deus, todos haviam conseguido sair", disse.
Policiamento reforçado na Cidade de Deus
Por causa do ataque, a estrada foi fechada pela polícia e todas as empresas de ônibus que atendem a região ordenaram a paralisação dos serviços.O capitão da PM, comandante da UPP da Cidade de Deus, Sidinei Pazini, pediu reforço de agentes do Bope e fez operação de cerco aos criminosos na comunidade, mas até o início da madrugada ninguém foi preso. “Foi um ataque terrorista. Uma ação repudiável e covarde. As vítimas não tiveram chance de defesa”, afirmou o oficial PM.
O ataque ocorreu por volta das 21h30, em um dos acessos á comunidade, na Avenida Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes, em Jacarepaguá. Segundo policiais da UPP, uma mulher grávida teria participado da ação, ao fazer o sinal para que o ônibus que faz a linha Alvorada-Madureira, da Viação Litoral Rio, parasse. O coletivo foi interceptado por cerca de 20 homens, na altura do nº 2277. .Eles invadiram o veículo e, sem dar tempo para que os passageiros descessem, um deles ateou fogo atirando um coquetel molotov. Com ferimentos leves, o motorista do coletivo Edson de Souza Cerqueira, de 48 anos, usou o casaco para apagar as chamas que atingiam os passageiros.
"Usei o meu casaco para apagar o fogo que atingia as pernas dos passageiros. As pessoas estavam retornando do trabalho. Graças a Deus não houve mortes. Foi uma maldade muito grande", contou o motorista.
Ficaram feridos: Ana Sheila de Souza, Anne Andrade, Antônio Carlos de Godoy, Carina Ferreira, Cristiane da Silva Maciel, Gabriel Lima, Laís de Melo Rodrigues Luciana Fernandes,Nara Martins, Paula Núbia Rodrigues, Ronaldo Luis da Costa Ferreira e Rosângela dos santos. Eles foram levados para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Durante a madrugada, dois pacientes foram transferidos para o Hospital Souza Aguiar, no Centro; dois para o Hospital Central da PM, no Estácio; um para o Hospital do Andaraí; e um para um hospital particular.
Pedreiro ajudou a resgatar os feridos
O pedreiro Wallace Monteiro, 26 anos, estava fechando a igreja de Nova Vida, próxima ao local do ataque, depois de participar de um culto, quando viu o ônibus incendiado e várias pessoas correndo. "Fomos lá e tiramos todos que pudemos. Trouxemos as pessoas aqui para igreja. Vi uma moça com o rosto, a cabeça , os braços e as pernas queimadas, ainda saindo fumaça. Foi aterrorizante. Nunca vi nada igual, mas tivemos o privilégio de poder ajudar", revelou. Ele disse que não viu o ataque e que a polícia chegou logo depois e levou algumas das vítimas para o hospital. "Ainda Voltamos para ver se tinhas alguém dentro do ônibus, mas, graças a Deus, todos haviam conseguido sair", disse.
Policiamento reforçado na Cidade de Deus
Por causa do ataque, a estrada foi fechada pela polícia e todas as empresas de ônibus que atendem a região ordenaram a paralisação dos serviços.O capitão da PM, comandante da UPP da Cidade de Deus, Sidinei Pazini, pediu reforço de agentes do Bope e fez operação de cerco aos criminosos na comunidade, mas até o início da madrugada ninguém foi preso. “Foi um ataque terrorista. Uma ação repudiável e covarde. As vítimas não tiveram chance de defesa”, afirmou o oficial PM.
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