Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

sábado, 13 de março de 2010

ESPORTE/FÓRMULA INDY - @tonyKanaan ironiza reta paulista:´No Carnaval, o carro da Gaviões tinha mais aderência'

Brasileiro critica o projetista americano Tony Cotman, responsável pela pista, e sugere que um piloto passe a assessorar os engenheiros da Indy
Marcelo Prado São Paulo

Scott Dixon passa pela reta do Sambódromo durante o treino deste sábado

Após o cancelamento do treino classificatório, sobraram críticas às condições da pista do Anhembi, que receberá a SPIndy 300, prova de abertura da temporada 2010, neste domingo, às 13h (horário de Brasília). O principal problema, citado pelos pilotos na coletiva de imprensa, é a reta do Sambódromo que, por ser de concreto, não oferece aderência aos carros. Este foi o motivo da transferência do classificatório para a manhã deste domingo, tempo necessário para que os organizadores da prova possam realizar modificações no setor.

O escocês Dario Franchitti, um dos pilotos mais experientes da categoria, disse que jamais viu "tamanho absurdo" na Indy.

- É uma vergonha o Brasil ter uma pista como essa. Lamento que a estreia da categoria na temporada seja nessas condições – ressaltou.

Tony Kanaan, que pela manhã não poupou críticas a Tony Cotman, projetista da pista, ironizou a situação.

- O carro da Gaviões da Fiel (escola de samba de São Paulo) tinha mais aderência que o meu. O grande erro é que quem constrói uma pista precisa ter um piloto como assessor, para ter um respaldo. Só o senhor Tony Cotman é que pode responder por essa façanha – afirmou o brasileiro da Andretti.

Bia Figueiredo, que bateu no segundo treino livre neste sábado, disse que nunca enfrentou algo parecido na carreira.

- Eu fui uma das vítimas, parecia que estava andando em cima do gelo – revelou.
Vitor Meira, da A.J. Foyt, afirmou que os pilotos não conseguiam passar da quarta marcha (o carro da Indy tem sete marchas) na reta do sambódromo. A velocidade máxima alcançada foi de 200km/h. Já Rafael Matos lembrou que, em nenhuma volta, conseguiu usar a potência máxima do acelerador.

- Em algumas, usei 10%, em outras 25%. Na melhor delas, cheguei a 50%. Dar 100% era impossível – afirmou o brasileiro.

 

 

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