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quarta-feira, 17 de março de 2010

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL - Berzoini: Dilma superará falta de carisma liderando pesquisas

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Terra


Brasília - O deputado e ex-presidente do PT, Ricardo Berzoini, afirmou que a liderança da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas pesquisas de intenção de voto seria capaz de suplantar uma eventual falta de carisma da candidata petista na corrida presidencial em 2010. Dilma, criticada por sua falta de traquejo político e sem o carisma de seu mentor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve enfrentar o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na disputa pelo Palácio do Planalto.

"Ela pode ultrapassar o Serra nas pesquisas, é a melhor forma (de superar a falta de carisma)", disse Berzoini, que participou na terça-feira da festa de aniversário de 64 anos do ex-ministro e deputado cassado José Dirceu (PT).

Na noite de ontem, ao comparecer à festa de Dirceu, o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, também afirmou que o governo precisará de "nervos de aço" para enfrentar as recentes denúncias contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e contra José Dirceu. De acordo com o assessor, as acusações são antigas e voltam à tona por conta do acirramento do processo eleitoral.

"Precisamos de sangue frio e nervos de aço porque vai aparecer de tudo. Vai haver um brutal requentamento de 2005. Nossos adversários acham que com isso vão fazer o povo mudar de opinião, mas o povo tem testemunho na sua vida, a vida do povo melhorou e contra isso vai ser muito difícil", disse Carvalho.

Reportagem da revista Veja aponta que em 2003, quando Vaccari era responsável pelas finanças da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), ele administrava de forma informal a cobrança de propina a fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras. Os recursos seriam usados, conforme depoimento do corretor Lúcio Funaro em inquérito na Procuradoria Geral da Rública (PGR), para abastecer o esquema do mensalão.

Outras denúncias dão conta de que haveria desvios contínuos de dinheiro nos fundos de estatais, beneficiando, entre outros, José Dirceu. Apenas as negociações feitas pela Fundação Portus, dos trabalhadores portuários, podem ter rendido R$ 5,5 milhões em propina.


 

 

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