A home do Yahoo em 1995
Para celebrar o aniversário, o Yahoo fez uma pesquisa para ver como a internet mudou a forma como vivemos. Foram ouvidos 1800 usuários entre 25 e 64 anos.
Peguei dez conclusões que me chamaram particularmente a atenção.
Não sou nem ludita, um nostálgico dos tempos em que nós jornalistas usávamos máquinas de escrever glamurosamente estridentes, e tampouco um fundamentalista digital. Como tudo, a internet trouxe coisas boas e coisas nem tanto. Construiu e destruiu, elevou e rebaixou, encantou e enojou.
Toda mídia revolucionária fez isso ao longo da história. Quando jornais, revistas, rádio, televisão surgiram as mudanças na sociedade foram dramáticas. Na Era Digital, a grande diferença é que as mudanças são mais rápidas, quase que online. Por exemplo: mal a pesquisa estava sendo feita e surgia na Rússia um site que está mesmerizando, alucinando o mundo digital: o Chatroulette. Foi criado por um garoto que tem hoje 17 anos, o estudante russo Andrey Ternovskiy, de Moscou. Você entra nele e acaba numa conversa com alguém ao acaso. Daí o roulette (roleta) do nome. Entrei e depois conto minha experiência num futuro texto. Aqui, um vídeo que mostra como funciona. Dê uma olhada, caso queira.
A home do Yahoo hoje
Bem, às conclusões:
1) A maior parte disse que não tinha a “menor noção” do que era internet há quinze anos. Ela provocava “nervosismo e apreensão”;
2) A internet substituiu o hábito de escrever cartas para 78% dos respondentes, de consultar livros de receitas para 75%, de ler jornais para 71% e de ver televisão para 44%;
3) Dois terços disseram que “não podem viver sem” email e metade que “não pode viver” sem redes sociais;
4) Há quinze anos, apenas 4% pagavam conta pela internet contra 76% agora;
5) Para a maioria, a maior mudança trazida pela Era Digital foi a possibilidade de reencontrar amigos e namorados ou namoradas;
6) Mais de dois terços buscam informações sobre saúde na internet contra 10% em 1995;
Jerry Yang e David Filo, os pais do Yahoo, em 1995
8 ) A internet é banida das refeições para apenas 19% e da cama para 22%;
9) 23% disse que nunca mudam a senha. (Os estudiosos recomendam que se mude pelo menos uma vez por ano.);
10) Quase 90% disseram que se julgam mais bem informados que antes.
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