De Marcelo Portela :
A capital mineira terá uma mudança radical em seu perfil a partir de amanhã, com a inauguração da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, no bairro Serra Verde, na região de Venda Nova. Após mais de um século com todos os órgãos do governo estadual concentrados na região central da cidade, o complexo vai unificar a administração num só espaço, edificado numa área até então praticamente esquecida.
Com custo de R$ 1 bilhão, a Cidade Administrativa é um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, com área construída de 265 mil metros quadrados. São três prédios principais: o Palácio Tiradentes, com quatro pavimentos suspensos e vão livre de 147 metros de comprimento por 26 de largura, que abrigará a sede do governo; e os edifícios Minas e Gerais, com 116 mil m cada, onde serão instalados as secretarias e outros órgãos públicos. Há ainda auditório, centro de convivência e jardim com dois lagos artificiais.
O objetivo é reunir no conjunto 16,3 mil servidores. Hoje, cerca de 2,8 mil funcionários das secretarias de estado de Planejamento e Governo, da Governadoria, da Vice-Governadoria, do Gabinete Militar e do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) já trabalham no local. O processo de transferência deve terminar em outubro.
A Cidade Administrativa fica a cerca de 20 quilômetros do centro. Para que os servidores tenham acesso ao complexo, a cidade terá sete novas linhas de ônibus (quatro já em operação) e um coletivo gratuito da Estação Vilarinho do metrô, a seis quilômetros.
— Muito mais que uma obra de arquitetura e engenharia dessa grandiosidade, que faz de Belo Horizonte o local com o maior legado de Oscar Niemeyer, a Cidade Administrativa tem duas questões mais relevantes: um novo conceito de gestão pública e o deslocamento do crescimento da cidade para o Vetor Norte — diz o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB).
A Cidade Administrativa é uma grande obra para Minas e para Belo Horizonte. A última grande obra que reordenou o desenvolvimento da capital aconteceu com a construção da Pampulha, por JK.
ResponderExcluirAgora Aécio muda o rumo do desenvolvimento da capital, confirmando sua vocação de cidade planejada. E o mais interessante é que esse planejamento levou em consideração o meio ambiente e a sustentabilidade.
Eu li que a economia anual para os cofres públicos será de R$92 milhões por ano, um grande feito da Cidade Administrativa. Dinheiro, esse, que poderá ser reinvestido em outras áreas, o que será muito bom para Minas...
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