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'Prioridade máxima' é o projeto nacional, diz texto sobre política de parcerias
De Vera Rosa e Clarissa Oliveira:
Empenhada em garantir palanques estaduais para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência, a cúpula do PT ameaça até mesmo intervir em diretórios que se recusarem a cumprir a orientação nacional de aliança com o PMDB. Documento a ser apresentado no 4º Congresso Nacional do PT ? encontro que homologará a candidatura de Dilma e definirá a política de alianças ? enquadra as seções estaduais do partido e, sem usar o verbo intervir, afirma que a "prioridade máxima" é o projeto nacional.
"Compete ao Diretório Nacional a missão de examinar em caráter terminativo as alianças estaduais, à luz das resoluções deste congresso, e do objetivo de prosseguir com as mudanças que o povo aprova e o Brasil tanto necessita", diz um trecho do documento, intitulado Os Desafios de 2010: A vitória na eleição presidencial e o crescimento do PT, que será apresentado no congresso, marcado para os próximos dias 18 a 20, em Brasília. Para justificar a orientação, o texto investe na necessidade de formar uma ampla frente de partidos, capaz de se opor aos "neoliberais", termo que, segundo o próprio documento, se aplica ao bloco PSDB, DEM e PPS.
O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, disse estar confiante na solução dos impasses regionais, apesar da dificuldade para fechar parcerias entre seu partido e o PMDB em alguns Estados, como Minas. "Não vai haver intervenção", disse o ex-senador, autor do texto. "Não haverá um processo de chantagem, mas, sim, de debate político." Leia mais em: PT prevê até intervenção nos Estados por aliança de centro
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