Maria Clara Prates - Correio Brasiliense - Publicação: 07/02/2010 08:21
Para instalar novo braço do ensino superior e formação profissional em Minas, o recém-criado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, que terá seis câmpus na região central de Minas Gerais, o governo federal pagou R$ 5,4 milhões por prédio de 11 andares no Bairro Buritis, na região oeste de Belo Horizonte, a uma empresa de papel. A PH Investimentos e Participações Ltda., proprietária do prédio, deveria estar instalada em Cláudio, município a 183km da capital, mas no endereço funciona a PH Transporte e Construções Ltda., ambas do empresário Pedro Henrique de Oliveira. Sem funcionário ou instalação, a PH tem no seu quadro societário, além do sócio administrador Pedro Henrique, duas crianças, de 7 e 11 anos, e um adolescente de 16 anos.
O luxuoso prédio, na Avenida Mário Werneck, também já esteve no centro de outra polêmica. Abrigou a sede do megaescritório de advocacia do deputado federal cassado Juvenil Alves, preso pela Polícia Federal em novembro de 2006, por suspeita de blindagem de empresas para sonegação fiscal. De acordo com a PF, a propriedade do imóvel não ficou definida e, por isso, ele escapou do sequestro dos bens de Juvenil Alves, que foi eleito pelo PT em outubro daquele ano. A informação, entretanto, é de que o prédio foi vendido em leilão do Ministério do Trabalho para quitar dívidas trabalhistas decorrentes do fechamento do escritório do ex-deputado.
A versão é negada pela PH Investimentos por Matheus Bonaccoresi, responsável pela controladoria da empresa (setor de preparação e revisão de contratos), que afirma não ter qualquer relação com o advogado. “Apenas rescindimos o contrato de aluguel que o antigo proprietário mantinha com Juvenil Alves. Não existe qualquer outro vínculo”, explicou. Bonaccoresi diz que não sabe informar com certeza o nome do antigo dono e a data da negociação porque não tem com ele a documentação da compra do prédio. “Deve ter ocorrido em 2005, 2006.” O advogado da empresa confirmou que a PH Investimento tem como sede o mesmo endereço da PH Transportes. “Não existe placa ou indicação da existência da empresa de investimentos no local porque nosso carro-chefe é a PH Transportes”, explica.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais informou que a compra do prédio cumpriu todas as exigências do Código Civil e da Lei 6.500 de registro público, com a coleta dos documentos exigidos como certidões negativas da empresa e comprovação da propriedade, recebendo aval para o negócio da própria Advocacia-Geral da União. “Fizemos tudo que a legislação prevê para um ente público”, disse Josiler Reis, coordenador de contratos do instituto.
O luxuoso prédio, na Avenida Mário Werneck, também já esteve no centro de outra polêmica. Abrigou a sede do megaescritório de advocacia do deputado federal cassado Juvenil Alves, preso pela Polícia Federal em novembro de 2006, por suspeita de blindagem de empresas para sonegação fiscal. De acordo com a PF, a propriedade do imóvel não ficou definida e, por isso, ele escapou do sequestro dos bens de Juvenil Alves, que foi eleito pelo PT em outubro daquele ano. A informação, entretanto, é de que o prédio foi vendido em leilão do Ministério do Trabalho para quitar dívidas trabalhistas decorrentes do fechamento do escritório do ex-deputado.
A versão é negada pela PH Investimentos por Matheus Bonaccoresi, responsável pela controladoria da empresa (setor de preparação e revisão de contratos), que afirma não ter qualquer relação com o advogado. “Apenas rescindimos o contrato de aluguel que o antigo proprietário mantinha com Juvenil Alves. Não existe qualquer outro vínculo”, explicou. Bonaccoresi diz que não sabe informar com certeza o nome do antigo dono e a data da negociação porque não tem com ele a documentação da compra do prédio. “Deve ter ocorrido em 2005, 2006.” O advogado da empresa confirmou que a PH Investimento tem como sede o mesmo endereço da PH Transportes. “Não existe placa ou indicação da existência da empresa de investimentos no local porque nosso carro-chefe é a PH Transportes”, explica.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais informou que a compra do prédio cumpriu todas as exigências do Código Civil e da Lei 6.500 de registro público, com a coleta dos documentos exigidos como certidões negativas da empresa e comprovação da propriedade, recebendo aval para o negócio da própria Advocacia-Geral da União. “Fizemos tudo que a legislação prevê para um ente público”, disse Josiler Reis, coordenador de contratos do instituto.
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