Menos brava e muito mais confortável
De olho no crescente mercado de novatos no universo das duas rodas, a marca japonesa amansou a FZ6N e a transformou na XJ6
Rio - Revelada no Salão de Motos de Colônia de 2008, a XJ6 era uma espécie de versão menos esportiva e mais dócil de pilotar da FZ6N.
Foto: Divulgação
Em 2010, a XJ6 vem equipada com um motor quatro cilindros em linha, de 600 cilindradas, que traz refrigeração líquida e gera 77,5 cv de potência. O cabeçote, o virabrequim e os dutos de admissão foram retrabalhados para ampliar a força da moto em baixas e médias rotações, facilitando a vida dos novatos.
Em termos estéticos, a XJ6 traz o farol assimétrico e o painel de instrumentos, que lembram o da antecessora FZ6N. Mas, o visual da moto é bem mais moderno e urbano, graças às linhas pra lá de angulosas e à ponteira do escapamento, camuflada debaixo da carenagem, que contribui para abaixar o centro de gravidade, aumentando a estabilidade. A versão XJ6F traz carenagem integral, uma mão na roda para quem curte viajar estrada afora. Também contribui para isto, o tanque com capacidade para 17,3 litros, que garante uma longa autonomia.
Para dar dor de cabeça na concorrência, a XJ6 adotou soluções de engenharia mais comuns, como o compacto quadro tubular em aço (que traz o motor embutido) e a suspensão, bastante convencional, com garfo telescópico na dianteira e balança com um único amortecedor na traseira.
Conter esta máquina é tarefa para os dois discos dianteiros de 298 mm de diâmetro, abocanhados por pinças de dois pistões, e um disco único traseiro com 245 mm.
Ela vem equipada com rodas de 17 polegadas e pneus Metzeler 120/70, na dianteira, e 160/60, na traseira.
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