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João Coelho Neto, também conhecido como Preguinho (Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 1 de outubro de 1979) foi um futebolista brasileiro.
Preguinho como jogador de futebol, jogou unicamente no Fluminense (RJ), de (1925 a 1935 e 1937 a 1938), clube ao qual se dedicou toda a sua vida, já que sua família era uma das mais influentes do clube, já antes dele nascer, tendo sido matriculado como sócio número 20 do Tricolor.
João Coelho Netto foi um atleta completo[1]. Disputou oito modalidades de esportes pelo Fluminense: futebol, vôlei, basquete, pólo aquático, saltos ornamentais, natação, hóquei e atletismo.
Preguinho entrou como jogador de futebol para a galeria dos grandes ídolos do Fluminense e do Brasil. Foi autor do primeiro gol da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, em jogo contra a Iugoslávia, na Copa do Mundo de 1930, em época em que seu apelido era Prego, sem o diminutivo.[2] Ainda no Século XXI é um dos artilheiros do Fluminense com 184 gols marcados e seu segundo maior cestinha de basquete.
Foi o artilheiro do Fluminense nos campeonatos cariocas de 1928, 1929, 1930, 1931 e 1932, sendo que em 1930 e 1932 foi o artilheiro do Campeonato Carioca.
Ele sempre se recusou a receber dinheiro do clube, permanecendo como amador mesmo após a profissionalização do futebol. Jogou por este de clube de 1925 a 1934. Em 1925, depois de nadar a prova dos 600 metros. e ajudar o Fluminense a ser tricampeão estadual de natação, foi de táxi às Laranjeiras a tempo de jogar contra o São Cristóvão e ganhar o título do Torneio Início. Trouxe para o Fluminense 387 medalhas e 55 títulos nas oito modalidades que praticava. Tais façanhas fizeram dele o mais festejado herói tricolor e, em 1952, o clube concedeu a ele o primeiro título de grande benemérito atleta, o que mais o orgulhou até a sua morte, em 1979. Um busto na sede do clube e o nome do ginásio são merecidas homenagens.
Era filho do escritor Coelho Netto, autor de livro sobre o primeiro cinquentenário da História do Fluminense, historiador e dirigente deste clube. Na vitória contra contra a Bolívia, pela Copa do Mundo de 1930 marcou dois gols e foi também o primeiro capitão da Seleção Brasileira. Há um depoimento seu sobre sua participação nesta Copa, no filme Futebol Total, dirigido por Carlos Leonam e Oswaldo Caldeira e produzido por Carlos Niemeyer e pelo Canal 100 e até o final de sua vida, Preguinho participou ativamente da política do Tricolor, sendo figura muito importante na política interna do Fluminense Football Club.
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