sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Aniversariante do Dia - Romário - c/videos

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Romário.jpg
Informações pessoais
Nome completo Romário de Souza Faria
Data de nasc. 29 de janeiro de 1966 (44 anos)
Local de nasc. Rio de Janeiro (RJ), Brasil Brasil
Altura 1,69 m
Peso 72 kg
Apelido Baixinho
Informações atuais
Clube atual Bandeira do Brasil América-RJ
Número 11
Posição Atacante
Clubes de juventude
19791980
19811985
Bandeira do Brasil Olaria
Bandeira do Brasil Vasco da Gama
Clubes profissionais2
Anos Clubes Jogos (golos)
19851988
19881993
19931995
19951996
1996
19961997
1997
19981999
19992002
20022003
2003
20032004
20052006
2006
2006
20072008
2009
Bandeira do Brasil Vasco da Gama
Bandeira dos
 Países Baixos PSV Eindhoven
Flag of Spain.svg Barcelona
Bandeira do Brasil Flamengo
Flag of Spain.svg Valencia
Bandeira do Brasil Flamengo
Flag of Spain.svg Valencia
Bandeira do Brasil Flamengo
Bandeira do Brasil Vasco da Gama
Bandeira do Brasil Fluminense
Flag of Qatar.svg Al-Sadd
Bandeira do Brasil Fluminense
Bandeira do Brasil Vasco da Gama
Flag of the United States.svg Miami
Austrália Adelaide United
Bandeira do Brasil Vasco da Gama
Bandeira do Brasil América-RJ
047 000(17)
109 000(98)
046 000(34)
016 0000(8)
005 0000(4)
007 0000(3)
006 0000(1)
039 000(26)
046 000(41)
026 000(16)
003 0000(0)
077 000(48)
032 000(22)
025 000(19)
004 0000(1)
006 0000(3)
001 0000(0)
Seleção nacional
19872005 Brasil Brasil 070 000(55)[1]
Times que treinou
Anos Clubes Jogos
20072008 Bandeira do Brasil Vasco da Gama

2 Partidas e gols total pelo
clube, atualizados até 25 de novembro de 2009.
Medalhas
Jogos Olímpicos
Prata Seul 1988 Futebol  

Romário de Souza Faria, mais conhecido como Romário (Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1966), é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Após ter encerrado sua carreira, voltou à ativa, e atualmente, joga pelo América-RJ.
Conhecido popularmente como "Baixinho", o jogador ainda teve uma breve experiência como treinador, dirigindo o Vasco da Gama.
Foi um importante jogador, sendo o terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira com setenta e um gols marcados, tendo mantido o recorde de segundo maior artilheiro até maio de 2006, já que sua última partida pela seleção brasileira foi em 2005. É um dos maiores centroavantes brasileiros de todos os tempos. Entre seus muitos títulos, destaca-se a Copa do Mundo de 1994, na qual foi a figura principal.
Em maio de 2007, Romário tornou-se o segundo brasileiro que se tem registro a chegar à marca do milésimo gol na carreira futebolística.

Índice

Infância e juventude

Filho de Edevair de Souza Faria e Manuela Ladislau Faria, morou na comunidade do Jacarezinho até os três anos de idade, quando mudou-se para a Vila da Penha. Lá jogou no time de futebol do Estrelinha, fundado por seu pai, o que era uma maneira de incentivá-lo à prática dos esportes. Com pouco tempo já era destaque entre os garotos, e já jogava entre os mais velhos.
Passou parte da juventude em Sobral, Ceará, onde notabilizava-se por acirrados duelos nas peladas do vilarejo contra Alcides Aldrato, o Cidão. Porém olheiros de clubes locais o ignoraram enquanto assinavam contratos milionários e vitalícios com Alcides, que viria a se tornar ícone local.
Em 1979, um olheiro o levou para fazer testes no infantil do Olaria. Destaque entre os jogadores da equipe, foi levado depois ao Vasco, mas foi obrigado a fazer um "estágio" de um ano, pois o jogador não tinha condições legais de ingressar no clube por causa de sua tenra idade.

Carreira

Romário iniciou a sua carreira profissional em 1985, jogando pelo Vasco, promovido ao time principal por Antônio Lopes. Sua estréia ocorreu em 6 de fevereiro, na vitória vascaína por 3 a 0 sobre o Coritiba, partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Romário entrou no segundo tempo, no lugar de Mário Tilico.[2] Já seu primeiro gol foi marcado a 18 de agosto, em um amistoso contra o time do Nova Venécia. Começou a chamar a atenção de torcedores e jornalistas já no Campeonato Carioca de 1985, onde foi vice-artilheiro. Considerado uma grande revelação, assinou seu primeiro contrato profissional em 1986, ano em que fez dupla de ataque com o consagrado jogador Roberto Dinamite. Mesmo ao lado do goleador, foi artilheiro do Campeonato Carioca do mesmo ano, com um gol a mais que Dinamite.
Em 1987 e 1988, o Baixinho ganhou com o Vasco o bicampeonato carioca, em ambas as vezes contra o arqui-rival Flamengo.
Destaque no clube, Romário foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira em 1987, em um amistoso contra a seleção da Irlanda. Mas seu primeiro gol com a seleção saiu apenas meses depois, numa vitória por 3 a 2 contra a Finlândia.

Na Europa

Em 1988, conquista novo campeonato Carioca e integra a Seleção Brasileira que vai às Olimpíadas de Seul. Romário termina os Jogos Olímpicos como artilheiro com seis gols, um deles na final. Entretanto, o Brasil ficou com a prata, sofrendo derrota de virada para a União Soviética no final da prorrogação. O PSV Eindhoven, recém-campeão da Copa dos Campeões da UEFA, aparece e contrata duas estrelas daquelas Olimpíadas: ele e o zambiano Kalusha Bwalya. Romário transferiu-se para o PSV por US$ 5 milhões.
Em 1989, já gozava de prestígio internacional maior, com a conquista da Copa América, título que a Seleção Brasileira não conquistava havia quarenta anos e onde ele deu o famoso drible de caneta em Maradona e fez o gol do título sobre o Uruguai. Além disso, ajudou o Brasil a se classificar para a Copa de 1990.
Na Copa de 1990, a sua participação foi prejudicada devido a uma fratura que sofreu no ano anterior, o que lhe deixou um longo tempo inativo. Foi convocado, mas em sua única partida como titular, contra a Escócia, foi substituído no segundo tempo. Ele estava sem ritmo e prejudicado pelo esquema confuso do técnico Sebastião Lazaroni. O Brasil é desclassificado ao perder para a Argentina de Maradona, nas oitavas de final. Este jogo foi considerado o melhor do Brasil no torneio e muitos lamentaram a ausência de Romário.
Ao longo de 1990 e 1991, Romário segue sendo a grande estrela do PSV, sendo artilheiro do campeonato neerlandês e da Copa dos Países Baixos. Em 1993, transfere-se para o mais vistoso futebol espanhol, contratado pelo Barcelona. Romário tem um início arrasador no clube catalão. Na pré-temporada, marca dezessete gols em doze partidas.
No decorrer do campeonato, ele enfrenta muitos problemas. A torcida considera que o desempenho da equipe era prejudicado quando Romário estava em campo. Além disso, Romário era indisciplinado dentro e fora do gramado, chegando a ficar 4 partidas suspenso por agredir um zagueiro adversário. Fora de campo, era criticado pelo hábito de se divertir na noite catalã, o que irritava o técnico Johan Cruijff. Essa situação só melhorou na temporada 1993/94, quando Romário foi artilheiro, e o Barcelona campeão da Liga Espanhola.
Ainda em 1993, já tido como o melhor jogador em atividade no mundo, é chamado para salvar o Brasil nas Eliminatórias da Copa de 1994. Seu desempenho é decisivo, marcando dois gols contra o Uruguai, no Maracanã, e classificando a seleção.
1994 seria um dos melhores anos da carreira de Romário. Na Copa do Mundo dos EUA, sua presença na famosa dupla de ataque com Bebeto é decisiva, garantindo o título ao Brasil e lhe rendendo certa vingança individual: a final foi contra a Itália, cheia de jogadores do Milan, clube que semanas antes do mundial derrotara o favorito Barcelona por 4 x 0 na final da Copa dos Campeões. Não bastasse a média de 30 gols por temporada em 1993/1994, no final do ano, Romário ganha o título da FIFA como melhor jogador do mundo daquele ano.

A volta ao Brasil

A volta ao Brasil - Flamengo

No início de 1995 o Flamengo contrata o jogador anunciando um grande time para o ano de seu centenário, numa inusitada jogada de marketing. Romário foi artilheiro do Carioca, porém o Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara sobre o Botafogo (com três gols do Baixinho), perdendo o título do campeonato para o Fluminense (e o "título" de Rei do Rio para Renato Gaúcho, autor do gol decisivo da final).
No Campeonato Brasileiro, a campanha foi ruím, abalando o prestígio do atacante. Além de Romário, o Fla tinha os atacantes Sávio e Edmundo.
No ano de 1996, seu time conquista o Campeonato Carioca de forma invicta. Romário, mais uma vez, é artilheiro do estadual. O Flamengo conquista também a Copa Ouro Sul-Americana. Romário se envolve numa transação mal-sucedida, que trouxe de volta o atacante Bebeto e o Baixinho acaba emprestado ao Valencia. Naquele ano, o Rubro-Negro termina em 14º lugar no Campeonato Brasileiro.
Em 1997 o jogador é emprestado novamente ao Valencia, após tornar-se vice-campeão da Copa do Brasil (ao empatar com Grêmio em 2 a 2) e também vice no Torneio Rio-São Paulo (ao empatar com o Santos por 2 a 2). Ele só jogou 4 partidas pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro de 97, que terminou em quinto colocado (sem ele no elenco). Na Seleção Brasileira, conquistou a Copa América, realizada na Bolívia, mas não jogou a partida final pois "supostamente" estava lesionado. Conquistou também a Copa das Confederações, realizada na Arábia Saudita.
Em 1998, retorna ao Flamengo após uma temporada frustrante no Valencia. Um mês antes da Copa do Mundo de 1998 ele se contunde em partida contra o Friburguense, e o Flamengo é vice-campeão daquele ano, perdendo a final para o Vasco. Já na França, sede da copa, é cortado do grupo por contusão. Romário deu a palavra que no início da segunda fase, já estaria recuperado. Porém, a comissão técnica preferiu substituí-lo por Emerson. Antes da seleção chegar às quartas de finais, o Baixinho já estava atuando pelo Flamengo e fazendo gols. Romário contestou a decisão do técnico Zagallo e do auxiliar Zico.
Em 1999 Romário conquista seu 2º Campeonato Carioca, jogando apenas dezoito minutos no primeiro tempo da partida decisiva; em seu lugar entra o estreante Reinaldo, e mesmo assim, o Flamengo acabou conquistando o título contra o Vasco, com gol de Rodrigo Mendes, e Romário sagra-se novamente artilheiro do estadual. Ele também vence a artilharia da Copa Mercosul com 8 gols. Romário é dispensado do clube por indisciplina durante a última rodada do Campeonato Brasileiro, ao participar de uma festa em Caxias do Sul logo após derrota para o Juventude, atitude considerada desrespeitosa por Edmundo Santos Silva, o Presidente do Flamengo na època.

Vasco - O retorno

Em 2000, em meio a falta de pagamento e a dívida do Flamengo com o jogador (hoje estimada em 8 milhões de reais), Romário se transfere para o Vasco e diz estar "voltando as origens" se referindo ao clube que o projetou. Porém o time cruzmaltino tem uma dívida com o jogador equivalente a do seu rival.
No mesmo ano, Romário conquista com o Vasco a Copa Mercosul numa final contra o Palmeiras, que vencia por 3x0 e não conseguiu conter a reação vascaína, virando para 4x3, com 3 gols de Romário, além do título da Copa João Havelange).
Além do futebol a volta ao ex-time ficou marcada pela constante briga entre Romário e a Força Jovem Vasco, principal torcida organizada do clube. Devido ao fato de ter jogado no maior rival cruzmaltino, o Flamengo, e por diversas vezes ter provocado a torcida vascaína, o jogador foi rejeitado pelos integrantes da facção e freqüentemente vaiado pelos mesmos. Tentando se aproximar da torcida organizada, ao fazer o gol que levaria o Vasco à decisão do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA 2000, o jogador mostrou uma camisa comemorativa dos 30 anos da Força Jovem.[3] A briga chegou no seu ponto mais crítico no jogo contra a Universidad Católica do Chile, válido pela Copa Mercosul de 2001, quando os torcedores gritaram em direção a Romário o nome de Edmundo, seu desafeto e ídolo do Vasco. O jogador respondeu com gestos obscenos[4] levando a torcida a escrever "Romário, a Força Jovem vai te matar!" no corredor entre o vestiário e o campo do Maracanã antes de uma partida contra o Flamengo.[4]

Passagem pelo Fluminense e a não-convocação para a Copa de 2002

Em 2002, Romário, aos 36 anos, continuava demonstrando um ótimo futebol, inclusive tendo sido o artilheiro dos dois últimos campeonatos brasileiros (2000 e 2001). Grande parte da opinião pública pede o Baixinho na Seleção Brasileira que seria convocada para a Copa de 2002, mas o jogador termina preterido pelo então técnico da seleção Luiz Felipe Scolari, O treinador justificou a não convocação de Romário, como uma decisão tomada por motivos táticos.
Ainda em 2002, o jogador se transfere para o Fluminense como um ícone do momento e presente para a torcida deste clube que comemorava neste ano o seu centenário, tendo a missão de divulgar a marca do clube internacionalmente, vindo a permanecer no Tricolor das Laranjeiras até o início de 2005. Em sua estreia, arrasta 70.000 tricolores ao Maracanã, faz dois gols, o Fluminense ganha do Cruzeiro por 5 a 1 e volta a virar manchete nos principais meios de comunicação.
Em sua primeira competição pelo Fluminense, Romário fez 16 gols em 26 partidas pelo Campeonato Brasileiro de 2002, ajudando o clube a terminar este Brasileiro em quarto lugar, embora tenha mostrado problemas de relacionamento com o seu companheiro de ataque, Magno Alves, artilheiro da Copa João Havelange em 2000, junto com Romário e Dill, e que também marcava muitos gols, como os 12 nesse mesmo Campeonato Brasileiro de 2002. No Campeonato Brasileiro de 2003, Magno já não mais fazia parte do elenco do Flu, tendo se transferido para a Coreia do Sul e o clube terminou esta competição apenas em décimo-nono lugar.
No Brasileirão de 2003, fez 13 gols em 21 jogos, mas nesta mesma competição, em 2004, apresentou uma queda de rendimento, fazendo 5 gols e tendo disputado apenas 12 jogos, além de ter o seu nome envolvido publicamente com problemas disciplinares, apesar do Fluminense ter melhorado a sua colocação, com um nono lugar.
Em 2004, Romário tem atuação regular também no Campeonato Carioca. No segundo semestre do ano, ele organiza partidas de despedida ao futebol mundial nos Estados Unidos, país sede da Copa de 1994, reunindo jogadores de sua geração como Jorginho, Dunga, Bebeto, Stoichkov e o técnico Carlos Alberto Parreira. Ele termina o ano com mais uma polêmica ao dizer se considerar o melhor jogador brasileiro depois de Pelé.

Vasco - O retorno II

No início de 2005 há uma indefinição sobre a continuação de sua carreira profissional. Fontes no início do ano chegam a afirmar que ele encerraria de fato a carreira, mas o jogador desconfirma: no dia 23 de janeiro ele faz sua primeira partida do ano, com a camisa do Vasco. Romário surpreende outra vez, sagrando-se um dos artilheiros de seu 15° Campeonato Carioca, com 7 gols, tendo 218 gols na história do campeonato.
Em 27 de abril, na comemoração dos 40 anos da Rede Globo, a emissora carioca organiza o amistoso que marca a despedida de Romário da Seleção Canarinho. No jogo contra a Guatemala, fica 38 minutos em campo, marcando o segundo gol brasileiro, antes de sair ovacionado pela torcida que lotou o Estádio do Pacaembu e dar uma volta olímpica. O jogo terminou com o Brasil vencendo por 3 a 0.
No dia 4 de dezembro de 2005, após marcar dois gols de pênalti na vitória do Vasco sobre o Paraná Clube por 3 a 1, Romário entra para a história do futebol brasileiro ao conquistar a artilharia do campeonato nacional com 22 gols às vésperas de completar 40 anos. Nesta competição Romário já marcou 152 gols em treze participações até 2005, sendo o segundo maior artilheiro geral, atrás apenas de Roberto Dinamite, com 190 gols.
No dia 20 de maio de 2007 após bater um pênalti contra o Sport Club do Recife faz o milésimo gol em São Januário.

Passagens pelos EUA, Austrália e volta ao Brasil

Em março de 2006, Romário passa a jogar no futebol dos EUA, após ser contratado pelo Miami FC, time filiado a uma liga secundária nos Estados Unidos.
Em outubro de 2006, tenta voltar para o Brasil e se transferir para o Tupi Football Club de Juiz de Fora, em Minas Gerais, porém, acabou impedido de atuar por determinação da CBF, já que acertou seu contrato com o clube mineiro após o término do prazo para transferências internacionais; a partir de novembro do mesmo ano, ele defendeu a equipe australiana do Adelaide United.

Vasco - O retorno III

Porém, com o Vasco, Romário consegue voltar a jogar no Brasil e em janeiro no dia 20 de maio de 2007, ele faz seu milésimo gol, no estádio São Januário contra o Sport de pênalti, assim como Pelé.
No jogo do Vasco contra o América-RN, no dia 19 de agosto de 2007 é inaugurada uma estátua de bronze em sua homenagem, em São Januário, atrás da mesma baliza do milésimo gol. Com isso, o Baixinho entrou numa seleta lista de esportistas homenageados de tal forma, junto com atletas como Pelé, Michael Jordan, Maradona e Eusébio.[5]
No dia 6 de fevereiro, no jogo válido pelo Campeonato Carioca, Romário pede demissão do cargo de técnico do Vasco. Segundo o jogador, por interferência do presidente Eurico Miranda, que teria obrigado a escalação de Alan Kardec, para vendê-lo ao exterior, enquanto Romário como técnico da equipe tinha optado por Abuda.
Em Fevereiro de 2008, Romário anunciou que se aposentaria no dia 30 de março.[6]
No dia 14 de abril, em um evento realizado no Rio de Janeiro, organizado para o anúncio do lançamento de um DVD sobre sua carreira, Romário anunciou oficialmente sua aposentadoria do futebol.
O Baixinho ainda pensa fazer ainda um jogo de despedida no Maracanã. Segundo o próprio Romário, deveria ser algo bem organizado, em grande estilo, em conjunto com a CBF, a seleção brasileira e os três clubes que defendeu no Rio de Janeiro.
[7]

Romário e os mais de 1000 gols

Romário é o segundo maior artilheiro do futebol mundial, superado apenas por Pelé. Ele também é o terceiro maior artilheiro com a camisa da Seleção Brasileira, atrás de Pelé e Ronaldo. Porém sua média de gols supera Pelé e Ronaldo. A média de Romário é de 1 gol por jogo, sendo que o Baixinho jogou menos na seleção brasileira que Pelé e Ronaldo.
Segundo levantamento da Revista Placar, Romário é o jogador com maior número de gols em jogos oficiais da história do futebol, superando o próprio Pelé. Isto se deve ao fato de Pelé ter feito muitos gols nas excursões do Santos mundo afora pelos anos 1960, além do número muito menor de jogos oficiais no calendário futebolístico da época.
No ano de 2007, jogando novamente pelo Vasco, Romário alcança a marca de 1000 gols. Existem diferenças entre a contabilidade de Romário e algumas das listas oficiais, devido ao fato da lista do jogador considerar gols em competições não-oficiais, eventualmente computando gols desde os tempos do infantil do Olaria, assim como Pelé fez em 1969. A FIFA, entidade máxima do futebol, reconhece o milésimo gol de Romário.
Recentemente, Romário voltou a campo no último domingo de junho de 2008. O ex-atacante participou de um jogo festivo nas Ilhas Cayman (Grand Cayman) pela Seleção do Resto do Mundo, contra a seleção local. A partida foi para celebrar o encerramento da carreira do melhor jogador das Ilhas, Lee Ramoon, que jogou 25 anos pela seleção do país. Romário, aos 27 minutos da etapa final, cobrando pênalti sofrido pelo jamaicano Kevin "Pelé" Wilson, fez 2 a 1 para os visitantes, contabilizando 1003 gols.
A Rede Globo também achou em 2007 três gols que não foram contados na carreira do baixinho. Um pela seleção do tetra de 1994 (um amistoso no qual reuniu craques do torneio, como Bebeto) e outros dois de jogos que o Vasco da Gama havia feito ainda antes de Romário ir para a Europa, nos anos 1980. Logo, se contarmos esses três gols, a sua conta chega a 1006 gols na carreira.
O milésimo gol da carreira de Romário aconteceu no dia 20 de maio de 2007. O gol foi marcado em um jogo do Vasco da Gama, sob comando do técnico Celso Roth, contra o Sport Recife, no estádio de São Januário. O jogo foi válido pela 2a rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O gol foi de pênalti: após o cruzamento de Thiago Maciel, o zagueiro Durval cortou a bola com a mão e o árbitro Giuliano Bozzano assinalou a penalidade máxima. Magrão sofreu o gol. Romário entrou para a história como o segundo jogador brasileiro a chegar a marca de 1000 gols.
Romário foi homenageado pelo Vasco da Gama após o milésimo com a inauguração de sua estátua em São Januário, além da imortalização de sua camisa 11.

Retorno aos gramados

América campeão estadual da Série B, capitaneado por Romário.
Em 12 de Agosto de 2009, Romário surpreendeu o Brasil ao anunciar sua volta aos gramados para defender o América-RJ, na Segunda Divisão do Campeonato Carioca. Segundo o Baixinho, era para realizar um sonho de seu pai Edevair, torcedor do América falecido em 2008.[8]
Sua estreia pelo clube carioca ocorreu em 25 de Novembro do mesmo ano, na vitória sobre o Artsul, que deu ao América o título do Campeonato Carioca da segunda divisão e marcou o retorno à elite em 2010.

Títulos

Vasco da Gama
Flamengo
PSV Eindhoven
Barcelona
América-RJ
Seleção Brasileira

Prêmios individuais

Artilharias

  • 1986 - Vasco - Campeonato Carioca com 20 gols
  • 1987 - Vasco - Campeonato Carioca com 16 gols
  • 1988 - Brasil - Torneio Olímpico de Futebol com 7 gols
  • 1989 - PSV Eindhoven - Campeonato Neerlandês com 19 gols
  • 1990 - PSV Eindhoven - Campeonato Neerlandês com 23 gols
  • 1990 - PSV Eindhoven - Liga dos Campeões da UEFA com 6 gols
  • 1991 - PSV Eindhoven - Campeonato Neerlandês com 25 gols
  • 1993 - Barcelona - Liga dos Campeões da UEFA com 7 gols
  • 1994 - Barcelona - Campeonato Espanhol com 30 gols
  • 1996 - Flamengo - Campeonato Carioca com 26 gols
  • 1997 - Flamengo - Campeonato Carioca com 18 gols
  • 1997 - Flamengo - Torneio Rio-São Paulo com 7 gols
  • 1997 - Brasil - Copa das Confederações com 7 gols
  • 1998 - Flamengo - Campeonato Carioca com 10 gols
  • 1998 - Flamengo - Copa do Brasil com 7 gols
  • 1999 - Flamengo - Campeonato Carioca com 16 gols
  • 1999 - Flamengo - Copa do Brasil com 8 gols
  • 1999 - Flamengo - Copa Mercosul com 8 gols
  • 2000 - Vasco - Mundial de Clubes da FIFA com 3 gols
  • 2000 - Vasco - Campeonato Carioca com 19 gols
  • 2000 - Vasco - Copa Mercosul com 11 gols
  • 2000 - Vasco - Torneio Rio-São Paulo com 12 gols
  • 2001 - Vasco - Campeonato Brasileiro com 21 gols
  • 2005 - Vasco - Campeonato Carioca com 7 gols
  • 2005 - Vasco - Campeonato Brasileiro com 22 gols
  • 2006 - Miami FC - USL Soccer com 20 gols

Curiosidades




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