quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Portal da Transparência Pública

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1 - Por que o www.portaldatransparência.gov.br foi criado?
No intuito de assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos e dar publicidade às ações do Governo Federal, a Controladoria-Geral da União idealizou o Portal da Transparência. Lançado em novembro de 2004, o Portal foi criado para aumentar a transparência da gestão pública. O objetivo é, assim, promover o controle social e o combate à corrupção.

Sem exigir senha especial, o Portal da Transparência traz informações que consolidam dados oriundos da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal (dados do MDS e do MDA), do Banco do Brasil e do Fundo Nacional de Saúde.


2 - Quais opções de consulta disponíveis no Portal da Transparência e qual é a origem dos dados obtidos nessas consultas?
O Portal da Transparência está, atualmente, fundamentado em 4 (quatro) grandes grupos de informação:


•Consulta a Aplicações Diretas;•Consulta a Transferência de Recursos;•Consulta a Convênios; e,
•Aprenda Mais, Glossário e Participação e Controle Social.

O grupo “Aplicações Diretas” contém informações referentes a gastos realizados pelo próprio Governo Federal em compras ou contratação de obras e serviços. A pesquisa pode ser feita por órgão, por ação governamental, por favorecido (órgãos governamentais, Empresas privadas e pessoas físicas, e ainda, Pessoas jurídicas por atividade econômica), executadas com cartão de pagamentos do Governo Federal, e por tipo de despesa, como diárias, material de expediente, compra de equipamentos e obras e serviços, entre outros.

Em “Transferências de Recursos” são obtidos os valores de todos os recursos federais transferidos a estados e municípios, demais pessoas físicas ou jurídicas. Por meio dessa consulta, o cidadão pode conhecer qual a destinação de recursos para programas como o Bolsa Família, a Merenda Escolar e o Sistema Único de Saúde (SUS), entre outros.

Já em “Convênios”, o cidadão pode obter informações sobre todos os convênios, parcerias firmadas entre dois ou mais participantes com um objetivo em comum, firmados, a partir de 01 de janeiro de 1996, entre a União e os estados, municípios ou outras entidades. Nesse grupo, as informações podem ser acessadas por diversas formas: por Estados beneficiados, órgão concedente, últimas liberações e relação de movimentação de contas de convênio, tanto por estado como por convenente.

Por fim, em “Aprenda Mais” e no “Glossário”, o visitante do Portal obtém uma ampla gama de tutoriais sobre programas de governo, tais como Bolsa Família, FUNDEB, PETI, PNAE, entre outros, além das definições dos termos relativos à fiscalização e à execução financeira empregados no Portal. Na seção “Participação e Controle Social”, o cidadão encontra informações úteis para o incremento do controle social, tais como orçamento participativo, conselhos municipais e denúncia de fatos e atos irregulares na Administração Pública.

Quanto à origem da dados, a CGU esclarece que as informações divulgadas no Portal da Transparência são de responsabilidade do órgão executor do programa. Os dados são oriundos da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Fundo Nacional de Saúde. À CGU cabe reunir e disponibilizar as informações dos recursos federais gastos pelo governo, além dos recursos federais transferidos a estados, municípios e demais entidades. As informações disponibilizadas são a partir de janeiro de 2004, à exceção dos cartões de pagamento do governo federal que estão disponíveis a partir de maio de 2002.voltar para o menu acessível


3 - Além do Portal da Transparência, quais são as outras ações e programas desenvolvidos pela CGU para estimular a transparência e o controle social?
A CGU, além de criar o Portal da Transparência, regulamentou, por meio da Portaria Interministerial N° 140 de 16/03/2006, em conjunto com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a criação das Páginas de Transparência Pública dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Atualmente, a Presidência da República, todos os ministérios e outros órgãos e entidades do Governo Federal já estão divulgando, via Página de Transparência Pública, seus dados relativos à execução orçamentária, licitações públicas, contratações, convênios e diárias e passagens. Diferentemente do Portal da Transparência, nessas Páginas os dados são apresentados com maior riqueza de detalhes, uma vez que são específicos do órgão ou entidade.

Além disso, com o objetivo de fomentar o controle social nos municípios, a CGU também desenvolveu o Programa Olho Vivo no Dinheiro Público, a fim de capacitar agentes públicos municipais em assuntos pertinentes à transparência da gestão, à responsabilização e à necessidade do cumprimento dos dispositivos legais. O Programa, iniciado em novembro de 2003, foi elaborado a partir das constatações contidas nos relatórios do Programa de Fiscalização por Sorteios Públicos da Controladoria-Geral da União, que apontavam boa parte das irregularidades nos municípios fiscalizados associadas, sobretudo, com a falta de informação e orientação técnica. Para conhecer mais sobre as ações do Programa, acesse o site, www.cgu.gov.br/olhovivo e confira:

•Cartilha Olho Vivo no Dinheiro Público: apresenta como o cidadão pode acompanhar o gasto do dinheiro público. A cartilha também explica as obrigações dos Administradores Públicos e como funcionam os principais conselhos municipais.
•Manual Gestão de Recursos Federais: traz informações destinadas, principalmente, aos agentes públicos municipais referentes à obtenção, aplicação e controle de recursos públicos federais.


4 - Quais as áreas de atuação da Controladoria-Geral da União?
A Controladoria-Geral da União é o órgão do Governo Federal responsável pelo controle da boa e correta aplicação dos recursos públicos, pela defesa do patrimônio público, pela apuração de irregularidades praticadas por servidores públicos federais, pela prevenção e combate à corrupção, pelas atividades de ouvidoria e pela ampliação da transparência da gestão, no âmbito dos órgãos do Poder Executivo Federal.

As atribuições, competências e organização da Controladoria-Geral da União são definidas na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003 e no Decreto nº 5.683, de 24 de janeiro de 2006.

O Portal da Transparência foi uma das formas encontradas pela CGU para promover o aumento da transparência na gestão pública, incentivar o controle social, fortalecer a democracia e, consequentemente, prevenir a corrupção.


5 - No que consiste o Programa de Fiscalização por Sorteios Públicos da Controladoria-Geral da União?
O Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos é um mecanismo utilizado pela CGU para definição de regiões onde serão desenvolvidas fiscalizações especiais, por amostragem, com relação aos recursos públicos federais ali aplicados diretamente ou por meio de repasse, sob qualquer forma, da Administração Pública Federal aos órgãos das administrações dos Estados ou dos Municípios e quaisquer outros órgãos ou entidades legalmente habilitados.

O sorteio é também útil como instrumento inibidor da corrupção. Mesmo quando não são encontradas irregularidades nas regiões fiscalizadas, o processo estimula, entre os administradores públicos, práticas mais rigorosas de controle, para assegurar a correta aplicação do dinheiro público. Afinal, ninguém sabe quem será o próximo sorteado.

Os sorteios são realizados em média a cada dois meses pela Caixa Econômica Federal, que utiliza os mesmos equipamentos empregados em suas famosas loterias. Representantes da imprensa escrita, da televisão e do rádio, dos partidos políticos e de entidades da sociedade civil são convidados a acompanhar os sorteios, para atestar a lisura e a imparcialidade na definição das regiões a serem fiscalizadas.

Em cada cidade, os auditores examinam contas e documentos e fazem inspeção física das obras e serviços em realização, examinam o cadastro de beneficiários do Bolsa Família, PETI e outros programas, bem como observam se os conselhos sociais foram instalados e se estão em funcionamento. Para informações detalhadas sobre os sorteios, acesse o site da CGU.


6 - No que consiste os Programas e Ações do Governo Federal, quais os responsáveis e quais são aqueles que têm os seus gastos detalhados no Portal da Transparência?
Inicialmente, é importante ressaltar que “programa” é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de “ações” que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no Plano Plurianual (PPA), visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.

Cada programa contém objetivo, indicador (que quantifica a situação que o programa tem a finalidade de modificar) e os produtos (bens e serviços) necessários para atingir o objetivo. A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta.

Cada ministério é responsável pela gestão de suas ações governamentais. Dúvidas sobre o funcionamento dos programas de cada ministério devem ser esclarecidas na página oficial de cada órgão. À Controladoria-Geral da União cabe reunir e disponibilizar as informações dos recursos federais gastos pelo governo, além dos recursos federais transferidos a Estados e municípios.

Para saber mais sobre os Programas de Governo, veja também a seção APRENDA MAIS onde você poderá conhecer alguns dados básicos sobre diversos programas e links para os sítios eletrônicos de alguns Ministérios gestores de programas específicos. Nos textos dos Programas de Governo, você também encontrará links para obter mais informações sobre tais programas. Há, também, uma área com sugestão de links relacionados, tais como o site do “Contas Públicas” do TCU , do “Orçamento Brasil” da Câmara dos Deputados, do “Orçamento da União” do Senado Federal, do SIGPLAN e do COMPRASNET. Visite as seções e confira!

7 - O Portal da Transparência disponibiliza informações sobre as arrecadações e despesas do meu município?
O Portal da Transparência não disponibiliza a receita arrecadada. Cabe à CGU, por meio do Portal, divulgar apenas as despesas do Governo Federal. Por isso, no Portal você poderá encontrar dados sobre os valores de repasse de recursos federais destinados aos estados, municípios e Distrito Federal, ou seja, sobre o seu município você pode obter, no Portal da Transparência, informações sobre os valores que ele recebeu do Governo, como a distribuição de recursos de programas como o Bolsa Família, o Programa para Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PETI) e o Saúde da Família são alguns destaques do Portal. Além disso, também estão disponíveis dados dos gastos diretos do Governo.voltar para o menu acessível


8 - Tenho informações concretas sobre irregularidades que envolvem servidor federal ou órgão ou entidade do Governo Federal e quero denunciar. Como posso fazer?
Primeiramente, certifique-se de que sua denúncia está relacionada a procedimentos e ações de agentes públicos federais ou órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. Procure descrever os fatos de forma clara, simples e objetiva, de forma que a denúncia seja apurada. O ideal é que a CGU receba um relato o mais completo possível do assunto, com a indicação, por exemplo, de nomes, locais, datas, documentos comprobatórios, bem como tudo o que possa auxiliar a identificação do ilícito.

Para fazer sua denúncia entre no site da CGU e preencha o formulário eletrônico.

A CGU não é responsável por fiscalizar e controlar as verbas exclusivas dos municípios e Estados. Neste caso, cabe aos Tribunais de Contas Estaduais e as Câmaras Municipais atuar para apurar as irregularidades que envolvam a utilização de recursos públicos estaduais ou municipais. Também o Ministério Público Estadual pode ser acionado para verificar as situações em que os agentes públicos estaduais e municipais estejam possivelmente envolvidos com a aplicação indevida de recursos públicos.


9 - Como me cadastrar para receber informações sobre os convênios firmados entre o Governo Federal e meu município?
Qualquer interessado pode cadastrar seu e-mail para receber informações sobre novas liberações dos convênios de um município. Para isso, clique na opção: 'Consulta a Convênios' no canto esquerdo da página do Portal da Transparência e, em seguida, clique no texto 'Para receber informações sobre novas liberações de recursos a um município, por meio de convênios, cadastre-se em nossa mala direta.', encontrado na página seguinte no rodapé, na cor azul. O interessado pode, também, acessar a ficha de cadastro diretamente no endereço: http://www.portaldatransparencia.gov.br/convenios/ConveniosFormulario.asp


10 - O que é o Balanço-Geral da União – BGU?
O Balanço Geral da União refere-se à consolidação de todas as informações contábeis existentes nas unidades gestoras executoras do governo federal. Essas informações estão materializadas nos seguintes balanços: orçamentário, financeiro, patrimonial, na demonstração das variações patrimoniais e nos demonstrativos contábeis, que contêm informações sobre assuntos específicos. Os balanços são elaborados pela Coordenação-Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional em consonância com os ditames do art. 101 da Lei nº 4.320/1964. O Balanço Geral da União integra a Prestação de Contas Anual do Presidente da República.

A Prestação de Contas do Presidente da República é o documento elaborado a cada exercício financeiro em cumprimento ao inciso XXIV do artigo 84 da Constituição Federal, que determina que compete privativamente ao Presidente da República prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas relativas ao exercício anterior.

A elaboração da Prestação de Contas do Presidente da República se dá a partir de informações provenientes dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. As informações são organizadas, a partir do exercício de 2007, em duas partes, sendo Tomo I - Relatório sobre a execução dos orçamentos: fiscal, seguridade social e de investimentos e sobre a atuação dos órgãos do Poder Executivo e o Tomo II – contempla os Balanços e Demonstrativos Contábeis da União.


11 - Quem é obrigado a prestar contas dos recursos públicos?
Todo aquele que guarde, administre, gerencie, arrecade ou utilize bens e valores públicos tem o dever constitucional e moral de prestar contas dos recursos públicos. Essa prestação de contas consiste no envio, aos órgãos responsáveis, do conjunto de documentos e informações, obtidos direta ou indiretamente, que permitam avaliar a conformidade e o desempenho da gestão dos responsáveis por políticas públicas, bens, valores e serviços públicos federais.

A regularidade das contas prestadas pelos administradores públicos federais pode ser acompanhada por meio do sítio eletrônico do Tribunal de Contas da União.


12 - Qual a diferença entre Portal da Transparência e Página de Transparência Pública?
Portal da Transparência
O Portal da Transparência apresenta ao cidadão informações sobre a aplicação de recursos públicos federais, a partir da consolidação de milhões de dados oriundos de diversos órgãos do Governo Federal relativos a Programas e Ações de Governo.
Lançado em novembro de 2004, no Portal da Transparência é possível verificar os dados consolidados oriundos da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil S.A. e do Fundo Nacional de Saúde (FNS). Cabe a CGU, gerenciar as informações contidas no Portal.
No Portal estão agregados os seguintes tópicos:

Consulta Aplicações Diretas - permite o acesso aos registros referentes a gastos, despesas e pagamentos realizados por todas as áreas do Governo Federal. As consultas podem ser realizadas por “Tipo de Despesa”, “Despesa por Órgão”, “Ação Governamental”, “Favorecido”, “Diárias pagas” e “Cartões de Pagamento do Governo Federal” .
Consulta Transferência de Recursos - traz informações sobre transferências de recursos do Governo Federal para Estados, Distrito Federal, Municípios, bem como de descentralizações diretas ao cidadão, decorrentes da execução de programas de governo.
Consulta a Convênios - o cidadão pode obter informações sobre todos os convênios, parcerias firmadas entre dois ou mais participantes com um objetivo em comum, firmados, a partir de 01 de janeiro de 1996, entre a União e os estados, municípios ou outras entidades.

Página de Transparência Pública
As páginas de Transparência Pública apresentam os dados referentes às despesas realizadas por cada órgão e entidade da Administração Pública Federal com informações sobre execução orçamentária, licitações, contratações, convênios, diárias e passagens.
As páginas de Transparência Pública dão continuidade às ações de governo voltadas para o incremento da transparência da gestão e do controle social e, ainda, complementam as informações disponíveis no Portal da Transparência.
Por meio do Decreto Presidencial nº 5.482, de 30.05.2005, o Governo Federal determinou a divulgação, na Internet, de informações relativas à execução orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta. A Portaria Interministerial nº 140, de 16 de março de 2006, que disciplina a matéria, estabelece que os citados órgãos e entidades deverão manter em seus respectivos sítios eletrônicos na Internet página denominada “Transparência Pública”, tendo por conteúdo mínimo informações sobre a execução orçamentária e financeira, licitações, contratos, convênios e despesas com passagens e diárias que ocorrerem em seus respectivos âmbitos.
Hoje, todos os órgão da administração direta já dispõem de página da transparência em seus sites. Nas entidades da administração indireta as páginas de transparência também estão sendo implementadas.


13 - Como proceder em caso de dúvida de navegação?
O primeiro procedimento que o usuário deverá adotar é consultar o Manual de Navegação, que pode ser acessado de qualquer página do Portal por meio de link disponível no cabeçalho. Caso não tenha sucesso na resolução do seu problema, o questionamento pode ser enviado pelo formulário de Fale Conosco.







Confira o que abre e fecha no feriado de Ano Novo no Rio

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Rio - No dia 1º, a maioria dos shoppings abre as lojas a partir das 15h e demais serviços a partir das 12h, mas as lojas de rua não abrirão. Veja o que abre e fecha no Rio no ano-novo.


Shoppings - a maioria dos shoppings abrirá as lojas a partir das 15h. Já a praça de alimentação e os cinemas estarão funcionando desde o meio-dia. O estacionamento do shopping Rio Sul não funcionará.

Comércio de rua - as lojas de rua não abrirão no feriado.

Correios - por se tratar de um feriado nacional, nenhuma das agências em todo o País irá funcionar.

Bancas de jornal, farmácias e restaurantes - no centro da cidade, a maioria fecha. Já nas outras áreas da cidade, alguns comerciantes optaram por abrir normalmente.

Supermercados - Cada rede adotará o próprio esquema de funcionamento. Algumas redes funcionarão em horário reduzido, mas a maioria funcionará normalmente, das 8h às 22h.

Escolas e Universidades -Escolas e Universidades - período de recesso.

Bancos - as agências estarão fechadas para atendimento ao público no dia 1º de janeiro, sexta-feira. As contas de consumo (água, luz, telefone e TV a cabo, por exemplo) e os carnês que vencerem no dia primeiro poderão ser pagos na segunda-feira (04/01) sem incidência de multa.

Metrô - a Linha 2 irá direto até Copacabana no Réveillon. O metrô decidiu estender no dia 31 de dezembro a operação da Linha 2, oferecendo a viagem direta de Pavuna até a Estação Cantagalo e não só até a estação Botafogo. O mesmo esquema será adotado na volta da festa, com a viagem direta de Copacabana até a Pavuna.

Como todo ano, o embarque para a festa tem horário pré-determinado, entre 19h e 0h, e será permitido apenas com cartões especiais, vendidos por faixa de horário, com validade de uma hora. Já a volta poderá ser feita de meia-noite às 7h do primeiro dia do ano exclusivamente pelas estações Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde e Largo do Machado. As demais estações das Linhas 1 e 2 estarão abertas apenas para desembarque neste horário.

Os cartões Gratuidade, Pré-Pago e Vale Transporte Eletrônico não serão aceitos durante a operação especial para o Réveillon, das 19h do dia 31 de dezembro às 7h do dia 1º de janeiro.

Como todos os anos, os passageiros que têm direito à gratuidade poderão retirar os cartões especiais para a festa nas estações onde há venda antecipada, mediante apresentação dos documentos necessários.

Os cartões podem ser comprados nas estações Central, Carioca, Largo do Machado, Nova América/Del Castilho e Botafogo, das 8h às 21h, por R$ 4,50 ida e volta 2 R$ 2,80 - cartão só de ida ou só de volta.

Ônibus - a Rio Ônibus afirma que as frotas irão sofrer redução de cerca de 10%, como de costume em feriados. Algumas linhas podem operar com a frota completa de acordo com eventos em pontos de interesse público, como por exemplo, durante toda manhã na volta para casa de Copacabana.

As informações são do Terra.







Feliz Ano Novo



Lindos e Fofos Cartões
ooo.oooooooo.ooo






Personagem Brasileiros - Ayrton Senna da Silva





(São Paulo, 21 de março de 1960 – Bologna, 1º de Maio 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994.

Seu excelente desempenho nas fórmulas anteriores (especialmente na Fórmula 3 inglesa em 1983) o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Logo na sua primeira temporada na categoria máxima, Senna demonstrou rapidamente um talento excepcional levando a pequena equipe inglesa à exaustão e a obter resultados jamais alcançados. É considerado um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo[


Em dezembro de 2009 Ayrton Senna foi eleito, por seus próprios pares, o melhor piloto de Fórmula-1 de todos os tempos . A eleição foi organizada pela revista inglesa Autosport, que consultou 217 pilotos que passaram pela categoria.



Apresentação



Ayrton Senna ganhou seu primeiro kart, um presente que deveria ter sido dado à sua irmã Viviane, que rejeitara o presente, aos três anos de idade. Era um pequeno kart, com um motor de Cortador de Grama de 1 hp. Sobre o presente, Senna disse que "até então era uma brincadeira, e eu gostei da brincadeira", o que chamou de "seu primeiro contato com o esporte". Ayrton Senna era canhoto. Na juventude correu de kart, foi campeão da Fórmula 3 britânica e fez sua estreia na Fórmula 1 em 1984, com um carro da equipe Toleman. Passou para a Lotus em 1985 e ganhou seis corridas durante três temporadas. Em 1988 se juntou ao francês Alain Prost, na McLaren, e ganhou seu primeiro campeonato mundial de Fórmula 1. Também com Alain Prost, protagonizou uma das maiores rivalidades da Fórmula 1. Senna foi campeão mais duas vezes, em 1990 e 1991, sendo a de 1990 decidida de uma forma bastante controversa devido a uma colisão com Prost.

Nos dois anos seguintes com a McLaren, apesar de dirigir um carro inferior, Senna ainda venceu oito corridas e terminou o ano de 1993 como vice-campeão. Em 1994 saiu da McLaren e foi para a então dominante equipe Williams-Renault, onde encerrou sua carreira num trágico acidente na sétima volta do GP de San Marino, disputado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, e que foi testemunhado ao vivo por milhões de fãs em todo o mundo.

Senna esteve próximo de vencer o GP de Mônaco de 1984, sua temporada de estréia, e dirigindo um carro inferior. Sua primeira vitória viria no GP de Portugal, sendo que os dois GPs foram disputados sob fortes chuvas. Detém 19 voltas mais rápidas, 65 pole-positions, 41 vitórias e 614 pontos marcados em 161 corridas disputadas de 1984 a 1994. O seu recorde de seis vitórias no GP de Mônaco, seu primeiro título mundial em 1988 no GP do Japão, bem como sua impressionante exibição no chuvoso Grande Prêmio da Europa de 1993 são bons exemplos de seu talento ao volante e competitivo ao extremo, ele afirmava sempre que não se contentava em ser o segundo melhor, mesmo que isso significasse o fim da corrida para ele. O seu companheiro de Williams, Damon Hill, sugeriu que Senna "prefere bater no seu oponente do que ser derrotado". Cruzou algumas vezes a linha do fairplay, sendo a sua mais famosa atitude na penúltima prova de 1990, o GP do Japão. Na pole position, Senna, que ate então liderava o campeonato mundial, deliberadamente não deixou que o rival Alain Prost (então segundo colocado no campeonato) o ultrapassasse na primeira curva da corrida. Ambos os carros se tocaram e saíram rodando para a caixa de brita; a saída de Prost garantia o título a Senna, o que se confirmou em duas ou três voltas após a decisão da direção de prova em não interromper a corrida. Este acidente Japão foi considerada por muitos uma revanche do ano anterior em que Prost, desta vez em primeiro lugar no campeonato, fez a mesma coisa com Senna que precisava vencer a corrida para ter alguma chance no mundial. A colisão tirou Prost da corrida e Senna conseguiu continuar, mas foi desclassificado por cortar caminho numa chicane. Essa manobra deu a Prost o título mundial de 1989. Em 1991 também no Japão Senna conquistou seu terceiro campeonato mundial com o segundo lugar na prova. Na entrevista com os três primeiros colocados declarou que 1990 havia sido uma final triste para o campeonato e que sua decisão de não deixar Prost ultrapassá-lo na primeira curva devia-se ao fato da direção de prova ter se recusado a alterar a pole position do lado de dentro da pista para o lado de fora. Em sua visão a pole position (que havia sido conquistada por ele em 1990 no Japão) possuia uma desvantagem por estar do lado sujo da pista, o que o teria feito perder a primeira posição para Prost logo após a largada.

Também é notável a dualidade de seu caráter. Esse desejo intenso de vencer na pista fazia grande contraste com sua personalidade humana e compassiva. Como um homem profundamente religioso, usou parte de sua fortuna para criar o Instituto Ayrton Senna com o propósito de ajudar os jovens pobres do Brasil e no mundo. Senna vivia sempre muito preocupado com o potencial perigo desse esporte e sempre lutou junto aos organizadores e pilotos para melhorar a segurança nas pistas.

A carreira nas pistas
O início
Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.

Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sulamericano de Kart.

Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600 e foi campeão europeu e britânico de Fórmula 2000 no ano seguinte. Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.

Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3, depois de muita luta e, muitas vezes controversa, batalha com Martin Brundle. Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que o conduziu à F3 britânica.

Neste último campeonato, após várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silvastone[9] em homenagem a Ayrton.

Fórmula 1
Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota brasileiro, Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender de que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.

Assim, das três remanescentes, apenas a pequena Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o ano de 1984.

Fórmula 1
Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota brasileiro, Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender de que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.

Assim, das três remanescentes, apenas a pequena Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o ano de 1984.

1984: Toleman

Toleman TG184 de Senna à mostra em Donington Grand Prix Collection.Senna marcou seu primeiro ponto no campeonato mundial de pilotos logo no segundo grande prêmio que disputou, em Kyalami na África do Sul. Ele repetiu o resultado duas semanas depois, no Grande Prêmio da Bélgica, disputado no circuito de Zolder. Uma semana depois, o piloto brasileiro não conseguiu tempo para o Grande Prêmio de San Marino. Foi a única vez na carreira que isso aconteceu.

Mas sua performance no GP de Mônaco em 1984 trouxe-lhe todas as atenções das demais equipes. Classificou-se em 13º no grid de largada e fez um rápido progresso através das estreitas ruas de Monte Carlo. Na volta 19, passou Niki Lauda que estava em segundo, e começou a ameaçar o líder Alain Prost, e continuou por várias voltas lutando pelo primeiro lugar com seu limitado Toleman. A esta altura já chovia muito no circuito e a corrida foi interrompida na volta 31 por razões de segurança. Senna chegou a comemorar a vitória ultrapassando Alain Prost a poucos metros da linha de chegada mas, nesses casos, o regulamento mandava considerar as colocações da volta anterior e, ainda, por ter sido interrompida com mais da metade da corrida, os pontos deveriam ser computados pela metade (ver curiosidades).

Senna ainda ganhou dois pódiums naquele ano - terceiro no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, e no GP de Portugal, em Estoril. Isso o deixou empatado com Nigel Mansell com 13 pontos, apesar de ter perdido o GP da Itália quando a Toleman o suspendeu de correr por quebra de contrato, depois dele ter assinado com a Lotus para o ano de 1985.

Ainda em 1984 Senna tomou parte nos 1000 km de Nürburgring, onde pilotou o Porsche 956 para o oitavo lugar, correndo em parceria com Henri Pescarolo e Stefan Johansson.

Também participou de uma corrida de exibição para celebrar a inauguração do novo circuito de Nürburgring. A maioria dos melhores pilotos da F1 participaram do evento, dirigindo carros Mercedes 190e 2.3-16 idênticos. Senna venceu Lauda e Carlos Reutemann.

1985-1987: Lotus
Na Lotus, em 1985, ele tinha como parceiro o italiano Elio de Angelis. Senna largou em quarto na sua primeira corrida pela nova equipe na abertura da temporada no Brasil, no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, mas abandonou a prova devido a problemas elétricos.

Na segunda corrida do ano, o GP de Portugal, disputado no autódromo de Estoril, em 21 de abril de 1985, conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, largando na pole position sob pesada chuva. Prost, em segundo, abandonou depois de bater no muro. Senna conseguiu sua segunda vitória, também sob chuva, no GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps.

Graças ao excelente motor Renault de treinos, Senna passaria a ser o "rei das pole positions". Mas, nas pistas, ele não terminou a maioria dos grandes prêmios. Encerraria o ano com uma corrida marcante no GP da Austrália, quando repetiu seu ídolo Gilles Villeneuve e pilotou um bom tempo sem o bico do carro, saindo várias vezes da pista mas mantendo a segunda posição. O carro mais uma vez não aguentou o esforço e Senna abandonou a corrida.

Senna terminou a temporada de 1985 em quarto lugar no Campeonato Mundial de Pilotos, com 38 pontos e seis podiums (duas vitórias, dois segundos e dois terceiros lugares), além de sete pole positions.

Senna pilotando para a Lotus no GP da Inglaterra de 1986, em Brands Hatch.Em 1986, Ayrton escolheu Scot Johnny Dumfries como parceiro, vetando o inglês Derek Warwick sob a alegação de que a Lotus não tinha condições de manter carros competitivos para dois pilotos de ponta ao mesmo tempo.

A nova Lotus 98T mostrou ser mais confiável em 1986 e a temporada começou bem para Senna, terminando em segundo a corrida vencida pelo também brasileiro Nelson Piquet, numa dobradinha caseira, no GP do Brasil em Jacarepaguá. Reconhecendo estar com um carro inferior aos das Williams e McLaren, Senna passou a adotar uma estratégia de não parar para trocar pneus, buscando ficar na frente dos adversários o maior tempo possível. Com essa tática ele passou a liderar o campeonato pela primeira vez na carreira, depois de vencer o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera, no qual bateu a Williams de Nigel Mansell por 0,014s - uma das menores diferenças de chegada da história da F1.

Mas a liderança do campeonato não foi mantida por muito tempo já que Senna abandonou diversas outras corridas por problemas mecânicos. A caça ao primeiro título mundial acabou sendo uma luta entre Prost e sua McLaren-TAG e a dupla Piquet e Mansell da Williams-Honda.

Na Hungria, um circuito ainda mais travado (que não permitia ultrapassagens), repetiu uma vez mais a estratégia, mas foi ultrapassado por Nelson Piquet, numa das mais sensacionais manobras da história da Fórmula 1 moderna.

Ainda nesse ano, Senna se tornaria definitivamente um ídolo no Brasil ao conquistar sua segunda vitória na temporada no GP dos Estados Unidos, disputado em Detroit, e terminou o campeonato novamente na quarta colocação, com 55 pontos, oito poles e seis pódiums.

O ano de 1987 veio com muitas promessas de dias melhores. A Lotus tinha agora o mesmo poder dos motores Honda das Williams depois que a Renault decidira se retirar do esporte. Depois de um começo lento, Senna ganhou duas corridas em seguida: o prestigioso GP de Mônaco (a primeira do recorde de seis vitórias no principado) e o GP dos Estados Unidos em Detroit, também pelo segundo ano seguido, e mais uma vez chegou à liderança do campeonato. Nesse momento, a Lotus-Honda 99T parecia ser mais ou menos igual aos ótimos Williams-Honda, mais uma vez pilotados por Piquet e Mansell. Mas apesar da performance do 99T, que usava a tecnologia da suspensão ativa, as Williams FW11Bs de Piquet e Mansell eram ainda carros a serem batidos. A diferença entre as duas equipes nunca foi tão evidente quanto no GP da Inglaterra de 1987, em Silverstone, onde Mansell e Piquet voaram sobre as Lotus de Senna e seu parceiro, Satoru Nakajima. Depois de rodar na pista devido a uma falha na embreagem a três voltas do final no GP do México, Senna ficou fora da luta pelo campeonato, deixando Piquet e Mansell brigando por ele nas últimas duas corridas.

Mansell feriu-se nas costas em um grave acidente durante os treinos para o GP do Japão de 1987, em Suzuka, deixando o campeonado nas mãos de Piquet. Entretanto, isso significava que Senna poderia terminar a temporada em segundo lugar se ele terminasse a corrida entre os três primeiros nas duas corridas que faltavam - Japão e Austrália. Ele terminou as duas em segundo, mas as medições feitas no carro depois do GP da Austrália constataram que os dutos dos freios eram mais largos do que o permitido pelo regulamento e Senna foi desclassificado, dando à Lotus a sua última bem sucedida temporada. Ele acabou classificado em terceiro na colocação final, com 57 pontos, uma pole e oito podiums (duas vitórias, quatro segundos e dois terceiros). Essa temporada marcou uma reviravolta na carreira de Senna depois dele ter construído uma profunda relação com a Honda, que lhe rendeu grandes dividendos. Ayrton foi contratado pela McLaren que acertou com a Honda o fornecimento de motores V6 Turbo para 1988.

1988-1993: McLaren
Em 1988, as McLaren-Honda ostentavam os números 11 e 12, desta vez com a dupla Alain Prost e Ayrton Senna. A feroz competição entre Senna e Prost fez rachar a relação entre os dois e culminou com um alto número de dramáticos acidentes entre eles. A dupla venceu 15 das 16 corridas disputadas, com predomínio total da McLaren MP4/4 em 1988, e Senna conquistou seu primeiro campeonato mundial.

Senna pilotando a McLaren em 1988.Senna dirigia a McLaren MP4/5 em 1989. Nesse ano, a rivalidade entre ele e Prost intensificou as batalhas na pista e uma grande guerra psicológica. Prost conquistou o tri-campeonato em 1989 depois de uma colisão com Senna durante o GP do Japão, em Suzuka, penúltima corrida da temporada, e que Senna precisava vencer para ter chances de conquistar o campeonato mundial. Senna tentou ultrapassar Prost na chicane, os dois "tocaram" os pneus e foram para fora da pista com os carros entrelaçados. Senna retornou à pista auxiliado pelos fiscais, que empurraram seu carro pois o motor havia apagado e ele foi direto aos boxes para reparar o bico do carro danificado na manobra. Voltando à pista, tirou a liderança de Alessandro Nannini, da Benetton, e chegou em primeiro, sendo desclassificado pela FIA por cortar a chicane depois da colisão com Prost. A penalização e a suspensão temporária de sua superlicença - que é a habilitação de um indivíduo para pilotar carros de F1 - fez com que Senna travasse uma batalha de palavras com a FIA e seu presidente Jean-Marie Balestre.[10]

Em 1990, no mesmo circuito e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a pole de Prost. A Ferrari de Prost fez uma largada melhor e pulou à frente da McLaren de Senna, que antes mesmo da largada havia declarado que não permitiria uma ultrapassagem de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda traseira de sua McLaren na Ferrari de Prost a 270 km/h (170 mph), levando os dois carros para fora da pista. Ao contrário do ano anterior, desta vez o abandono dos pilotos deu a Senna o seu segundo título mundial.

Um ano mais tarde, depois de conquistar seu terceiro título mundial, Senna explicou à imprensa o que acontecera no ano anterior em Suzuka. Ele tinha como prioridade conseguir a pole pois havia recebido informações seguras de que esta mudaria de lado, passando para a esquerda, o lado limpo da pista, somente para descobrir que essa decisão havia sido revertida por Balestre depois que ele conquistara a pole. Explicando a colisão com Prost, Senna disse que queria deixar claro que ele nunca iria aceitar as decisões injustas de Balestre, incluindo a sua desclassificação em 1989 e a pole de 1990:

“ "Eu acho que o que aconteceu em 1989 foi imperdoável e eu nunca irei esquecer isso. Eu me empenho em lutar até hoje. Você sabe o que aconteceu aqui: Prost e eu batemos na chicane, quando ele virou sobre mim. Apesar disso, eu voltei à pista, ganhei, e eles decidiram contra mim, o que não foi justo. E o que aconteceu depois foi "teatro", mas eu não sei o que pensei. Se você faz isso, você será penalizado, multado e talvez perca sua licença. Essa é a forma correta de trabalhar? Não… Em Suzuka no ano passado eu pedi aos organizadores para trocar o lado da pole. Não foi justo, porque o lado direito é sempre o sujo. Você se esforça pela pole e é penalizado por isso. E eles dizem: "Sim, sem problema." E depois o que acontece? Balestre dá a ordem para não mudar nada. Eu sei como o sistema funciona e eu pensei que foi mesmo uma m****. Então eu disse a mim mesmo: "Ok, aconteça o que acontecer, eu vou entrar na primeira curva antes - Eu não estava preparado para deixar o outro (Alain Prost) chegar na curva antes de mim. Se eu estou perto o suficiente dele, ele não poderá virar na minha frente - e ele será obrigado a me deixar seguir." Eu não me importo em bater; eu fui para isso. E ele não quis perder a chance, virou e batemos. Foi inevitável. Tinha que acontecer. "Então você deixou isso acontecer", alguém diria. "Por que eu causaria isso?". Se você se ferrar cada vez que estiver fazendo o seu trabalho limpo, conforme o sistema, o que você faz? Volta para trás e diz "Obrigado"? De jeito nenhum! Você deve lutar para o que você acha que é certo. Se a pole estivesse colocada na esquerda, eu teria chegado na frente na primeira curva, sem problemas. Que foi uma péssima decisão manter a pole na direita, e isso foi influenciado pelo Balestre, isso foi. E o resultado foi que aconteceu na primeira curva. Eu posso ter contribuído, mas não foi minha responsabilidade". ”

Em 1992, Senna estava determinado a vencer apesar do desânimo na McLaren com as Williams FW14B, o melhor carro da temporada. Senna chegou até a cogitar correr na fórmula Indy. O novo carro da McLaren, o modelo MP4-7A, para a temporada, tinha diversas falhas.

Houve um atraso em fazer o novo carro (ele estreou na terceira corrida, no GP do Brasil) além da carência de confiabilidade da suspensão ativa, que deixava o carro imprevisível nas curvas rápidas, enquanto os motores Honda V12 não eram os mais potentes. Senna venceu em Mônaco, Hungria e Itália naquele ano, e acabou o campeonato num modesto quarto lugar perdendo o terceiro para Michael Schumacher na última corrida.

Senna demorou muito a decidir o que fazer em 1993 e chegou ao final do ano sem ser contratado por nenhuma equipe. Ele sentiu que os carros da McLaren não seriam competitivos, especialmente depois que a Honda resolveu se retirar da F1 no final de 1992, e não poderia ir para a Williams enquanto Prost estivesse por lá, pois o contrato dele proibia a equipe de ter Senna como seu parceiro.

Ron Dennis, chefe da McLaren, estava tentando assegurar um fornecimento de motores Renault V10 para 1993. Com a recusa da Renault, a McLaren foi obrigada a pegar os motores Ford V8 como um cliente comum. Dessa forma, a McLaren recebeu versões de motores mais velhas do que os clientes preferenciais da Ford, como a Benetton, e tentou compensar essa deficiência de potência com mais tecnologia e sofisticação, inclusive um sistema efetivo de suspensão ativa. Dennis finalmente persuadiu Senna a voltar para a McLaren, mas o brasileiro concordou somente em assinar para a primeira corrida da temporada, na África do Sul, onde ele iria verificar se os carros da McLaren eram competitivos o bastante para lhe proporcionar uma boa temporada.

Senna concluiu que esse novo carro tinha um surpreendente potencial mas ainda estava abaixo da potência, e não seria páreo para a Williams-Renault de Prost. Senna decidiu não assinar por uma temporada e sim por cada corrida a ser disputada. Eventualmente ele poderia permanecer por um ano, apesar de que algumas fontes afirmarem que isso foi mais um jogo de marketing entre Dennis e Senna.

Depois de terminar em segundo na corrida de abertura da temporada na África do Sul, Senna ganhou os GPs do Brasil e da Europa, na chuva. Esta última é freqüentemente lembrada como sendo uma de suas maiores vitórias na F1. Ele largou em quarto e caiu para quinto na primeira curva, mas já estava liderando antes da primeira volta ser completada. Alguns pilotos precisaram de sete pit stops para trocar os pneus de chuva/lisos dependendo das mudanças climáticas ao longo da corrida. Senna foi segundo na Espanha e quebrou o recorde de seis vitórias em Mônaco, o que lhe fez jus ao antigo apelido de Graham Hill: Mister Mônaco. Depois de Mônaco, a sexta corrida da temporada, Senna liderou o campeonato à frente da Williams-Renault de Prost e da Benetton de Michael Schumacher, apesar da inferioridade dos motores da McLaren. A cada corrida, as Williams de Prost e Damon Hill mostravam a superioridade, com Prost caminhando para o campeonato enquanto Hill mantinha os segundos lugares. Senna concluiu a temporada e sua carreira na McLaren com cinco vitórias (Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália) e ficou com a segunda colocação na classificação geral. A penúltima corrida da temporada foi marcada por um incidente entre Eddie Irvine e Senna, iniciado numa manobra de Irvine. O brasileiro, inflamado, foi aos boxes da equipe Jordan e socou o irlandês.[12]

1994: Williams
Senna já havia tentado entrar para a Williams em 1993, mas foi impedido por Prost, que vetou seu nome. Senna se ofereceu para pilotar por nada, pois seu desejo era fazer parte da vencedora equipe Williams-Renault, mas foi impedido por uma cláusula no contrato[carece de fontes?] do francês que impedia o brasileiro de entrar para a equipe. Porém, essa cláusula não se estenderia até 1994, o que fez Prost se retirar das corridas um ano antes de vencer seu contrato, preferindo isso a ter seu principal rival como companheiro de equipe. Em 1994, Senna finalmente assinou com a equipe Williams-Renault.

Senna agora estava na equipe que havia ganho os dois campeonatos anteriores com um veículo muito superior aos demais. Era natural que, na pré-temporada, ele fosse considerado o favorito ao título, acompanhado de Damon Hill, que deveria fazer o papel de coadjuvante. Prost, Senna e Hill haviam ganho todas as corridas exceto uma, vencida por Michael Schumacher.

A pré-temporada de testes mostrou que o carro era rápido mas difícil de dirigir. A FIA havia banido os sistemas eletrônicos, incluindo a suspensão ativa, o controle de tração e os freios ABS para fazer o esporte mais "humano". A Williams não se mostrou um carro equilibrado no início da temporada. O próprio Senna fez várias declarações que o carro era instável e desajeitado, indicando que o FW16, depois de perder a suspensão ativa, os ABS e o controle de tração, entre outras coisas, já não oferecia a mesma superioridade mostrada pelos FW15C e FW14B dos anos anteriores. Apesar de menor potência, a equipe Benetton pilotada por Schumacher apontou como maior rival.

Senna pegando uma "carona" no carro de Mansell, que comemorava a vitória no GP da Inglaterra em Silverstone de 1991.A primeira corrida da temporada 1994 foi no Brasil, disputado em Interlagos, quando Senna fez a pole. Na corrida, Senna assumiu a ponta, mas Schumacher com a Benetton tomou a liderança depois de passar Senna nos boxes. Senna, determinado a vencer no Brasil, errou e rodou na curva da Junção e ficou encalhado na zebra, abandonando a prova.

A segunda prova foi no Grande Prêmio do Pacífico, disputado em Aida, no Japão, onde Senna novamente ganhou a pole. Porém Senna envolveu-se numa colisão já na primeira curva. Ele foi tocado atrás por Mika Häkkinen e sua corrida acabou definitivamente quando a Ferrari de Nicola Larini também bateu na sua Williams. Seu companheiro de equipe, Damon Hill, terminou em segundo enquanto Schumacher venceu novamente.

Este foi o seu pior início de temporada de F1, falhando por não terminar e em não pontuar nas duas primeiras corridas, apesar de ter sido pole em ambas. Schumacher com sua Benetton estavam liderando o campeonato com vinte pontos de diferença para Senna, que estava com zero.

Luca Di Montezemolo, diretor da Ferrari naquela ocasião, informou que Senna veio até ele na quinta-feira anterior à prova de Ímola e elogiou a Ferrari pela batalha contra os eletrônicos na F1. Senna disse também que ele gostaria de encerrar sua carreira correndo pela Ferrari.[13]

O acidente fatal em Ímola
Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas catorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, um novato protegido de Senna e também brasileiro, Rubens Barrichello, envolveu-se num grave acidente em que perdeu o controle de sua Jordan, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus.

Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos - e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas.

A Curva Tamburello em 1994.
Mudanças feitas no autódromo Enzo e Dino Ferrari depois dos acidentes de 1994.O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança - e a primeira que Senna presenciou na Fórmula 1. Senna resolveu visitar o local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA.

Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços.

Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas.

Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph).[14] Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.

Mais tarde o Professor Watkins declarou:

“ Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento. ”

Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna a empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.


Senna em sua McLaren.Foi um GP trágico. Além do acidente de Barrichello e das mortes de Senna e Ratzenberger, o acidente entre J.J. Lehto e Pedro Lamy fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo vários torcedores. O italiano Michele Alboreto, da Minardi, perdeu um pneu na entrada dos boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da Lotus.

Não bastando isso, durante alguns minutos as comunicações no circuito entraram em colapso permitindo que o piloto Erik Comas, da equipe Larousse, deixasse o pit-stop e retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse essa atitude, ele poderia ter batido no helicóptero que estava no meio da pista aguardando para levar Senna ao hospital.

A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.

As Investigações sobre os acidentes
De acordo com a perícia, Senna perdeu o controle do carro devido à quebra da coluna de direção do seu Williams. O documento sugere que houve negligência dos técnicos da equipe numa reparação feita na coluna de direção. Em novembro de 1996, a denúncia do promotor Maurizio Passarini foi acolhida pelo juiz Diego Di Marco. Frank Williams, Patrick Head, Adrian Newey, Federico Bondinelli (um dos responsáveis pela empresa que administrava o autódromo de Ímola), Giorgio Poggi (o responsável pela pista), Roland Bruinseraed (o director da prova), e o mecânico que soldou a coluna de direção do Williams foram indiciados por homicídio culposo, por negligência e imprudência. Porém, em dezembro de 1997, o juiz Antonio Constanzo absolveu os acusados.

Em 2004, um documentário de televisão da National Geographic chamado "A morte de Ayrton Senna" foi transmitido para o mundo inteiro. O programa considerou os dados disponíveis do carro do Senna para reconstituir a seqüência de eventos que o conduziu ao acidente fatal. O programa concluiu que longo período que o safety-car permaneceu na pista fez reduzir as pressões nos pneus de Senna, abaixando o carro. Com o carro mais baixo, o chassi tocou o solo fazendo o carro saltar tornando a direção incontrolável. Senna teria reagido mas, com os pneus travados, ele foi arremessado para fora da curva. O programa concluiu que se as reações do piloto tivessem sido mais lentas, ele talvez poderia ter sobrevivido. Pilotos e especialistas em Formula 1 excluem parte dessa teoria como improvável, pois os pneus de Formula 1 se aquecem até a temperatura ideal depois de percorrer apenas 2 km, meia volta no circuito de San Marino, assim na volta 7 os pneus do carro de Senna já estariam aquecidos.

As discussões
Senna tinha 34 anos quando morreu. Sua morte aconteceu primariamente por um impacto inesperado da roda com o muro que fez o pneu estourar e a uma velocidade incrível o pneu estourado com a roda voou a cerca de 208 km/h atingindo o capacete verde e amarelo na fronte, acima do olho direito. O impacto foi tão forte que a roda voou quase 60 metros e o carro de Senna ainda voltou para a pista. Feitos os calculos da quantidade de movimento de uma roda de 17 kg e a força proveniente do impacto, concluiu-se que ela seria insuportável e o resultado esperado seria que o cérebro tivesse danos extensos e parte dele vindo praticamente se "liquefazer", mas o capacete de Senna suportou boa parte do impacto. O capacete de Senna mostrou uma quebra com grande afundamento acima da viseira, o que assustou todos com a violência do impacto, obviamente insuportável para qualquer ser vivo. Na análise dos médicos na pista, no hospital e na autópsia depois de constatada a morte cerebral, foram percebidos três graves traumas, um grande choque que provocou fraturas na têmpora e rompendo a artéria temporal, uma fratura na base do crânio devido a potência do impacto, e além do mais um pedaço de fibra de carbono da carenagem penetrou o visor do capacete e adentrou a órbita acima do olho direito, danificando irreversívelmente o lobo frontal. Qualquer um dos três ferimentos seria suficiente para lhe tirar a vida.

Tanto a FIA como as autoridades italianas mantém a versão de que Senna não morreu instantaneamente, e sim no hospital, para onde ele foi levado rapidamente de helicóptero. Existe uma interminável discussão entre as autoridades a esse respeito.

Ainda se discute porque Senna não foi declarado morto na pista. Especula-se que isso se deve à lei italiana que diz que quando uma pessoa morre em um evento desportivo, essa morte deve ser investigada, fazendo com que o evento seja cancelado. O diretor do instituto legal de medicina do Porto (Portugal), o professor José Eduardo Pinto da Costa, informa o seguinte:

“ Do ponto de vista ético, o tratamento dado a Senna foi errado. Isso se chama distanásia, que significa que uma pessoa estêve mantida viva impropriamente depois que a morte biológica devido aos ferimentos de cérebro tão sérios que o paciente nunca poderia permanecer vivo sem meios mecânicos da sustentação. Não haveria nenhuma perspectiva de vida normal. Mesmo se ele tivesse sido removido do carro quando seu coração ainda estava batendo é irrelevante à determinação de quando morreu. A autópsia mostrou que Senna sofreu fraturas múltiplas na base do crânio, esmagando a testa e rompendo a artéria temporal com hemorragia nas vias respiratórias.
É possível reanimar uma pessoa depois que o coração pára de bater com os procedimentos cardiorespiratórios. No caso de Ayrton, há um ponto sutil: as medidas da ressuscitação foram executadas.

Ainda sob o ponto de vista ético isto pode bem ser condenado porque as medidas não foram em benefício do paciente mas um pouco porque serviriram ao interesse comercial da organização. A ressuscitação ocorreu de facto, com a traqueostomia e quando a atividade do coração foi restaurada com o auxílio dos procedimentos cardiorespiratórios. A atitude na pergunta era certamente controversa. Qualquer médico saberia que não havia nenhuma possibilidade de sucesso em restaurar a vida na circunstância em que o Senna tinha sido encontrado.


O professor Jose Pratas Vital, diretor do hospital de Egas Moniz em Lisboa, um neurocirurgião e chefe da equipe médica no GP português, oferece uma opinião diferente:

“ As pessoas que conduziram a autópsia indicam que, na evidência de seus ferimentos, o Senna estava morto. Mas eles não poderiam dizer isso. Ele realmente teve os ferimentos que o conduziram à morte, mas nesse ponto o coração pode ainda ter funcionado. Os médicos que atendem a uma pessoa ferida, e que percebem que o coração ainda está batendo, tem apenas duas atitudes a tomar: Uma é assegurar-se de que as vias respiratórias do paciente permaneçam livres, o que significa que ele pode respirar. No caso de Senna, eles realizaram uma traqueotomia, liberando as vias respiratórias. Com oxigênio e a batida do coração, passamos à segunda atitude: a perda de sangue. Estas são as etapas a ser seguidas em todo caso envolvendo ferimento sério, se na rua ou em uma pista. A equipe de salvamento não pode pensar de nada mais nesse momento exceto imobilizar a coluna cervical do paciente. Então a pessoa ferida deve ser levada imediatamente à unidade de cuidados intensivos do hospital o mais próximo. ”

Rogério Morais Martins:

“ De acordo com o primeiro boletim clínico emitido pela Dra. Maria Teresa Fiandri às 16:30 o paciente Ayrton Senna teve dano de cérebro com choque hemorrágico e encontra-se em coma profundo. Entretanto, a equipe de médica não notou nenhuma ferida na caixa torácica ou no abdômen. A hemorragia foi causada pela ruptura da artéria temporal. O neurocirurgião que examinou o Senna no hospital mencionou que as circunstâncias não exigiam uma cirurgia porque a ferida foi generalizada no crânio.
Às 18:05, a Dra. Fiandri leu um outro comunicado, com a voz agitada, anunciando que Senna estava morto. Nesse momento ele ainda estava ligado aos equipamentos que manteve sua pulsação do coração. A liberação pelas autoridades italianas dos resultados da autópsia de Senna que revelaram que o piloto tinha morrido instantaneamente durante a corrida em Imola, inflamou ainda mais controvérsia. Agora havia perguntas a serem respondidads pelo diretor da corrida e pelas autoridades médicas. Embora os porta-vozes do hospital indiquem que Senna ainda estava respirando na chegada a Bolonha, a autópsia em Roland Ratzenberger [que morreu um dia antes] indicou que a morte tinha sido instantânea. Sob a lei italiana, uma morte dentro do circuito exigiria o cancelamento da corrida e toda a área deveria ser mantida intacta para a investigação.


Dessa forma, eles teriam evitado a morte de Ayrton.

Os médicos não são capazes de afirmar se Senna morreu instantaneamente. Não obstante, estavam bem cientes que suas possibilidades de sobrevivência eram mínimas. Se vivesse, o dano no cérebro deixá-lo-ia severamente deficiente. Os acidentes como este são quase sempre fatais. Além disso, existem os efeitos no cérebro da desaceleração brusca, que causa dano estrutural aos tecidos cerebrais.

Estima-se que as forças envolvidas no acidente de Ayrton sugerem uma taxa de desaceleração equivalente a uma queda vertical de 300 metros. A autópsia revelou que o impacto a 208 km/h causou os ferimentos múltiplos na base do crânio, tendo por resultado a insuficiência respiratória. Havia um esmagamento do cérebro (que foi arremessado junto à parede do crânio que causa o edema, a hemorragia e o aumento de pressão intra-cranial) junto com a ruptura da artéria temporal que causou a hemorragia nas vias respiratórias e a consequente parada cardíaca.

Quanto à possibilidade de os pilotos estarem ainda vivos quando foram postos nos helicópteros que os levaram ao hospital os experts acredidam que os organizadores da corrida atrasaram o anúncio das mortes a fim evitar o cancelamento e assim proteger seus interesses financeiros.

A Sagis, organização que administra o circuito de Ímola, chegou a cancelar a prova mesmo com um prejuízo estimado em US$ 6.5 milhões. A FIA desmente essa informação.

Por conta desse e do acidente de Ratzenberger, a curva Tamburello e a curva Villeneuve foram transformadas em chicanes.

No ano 2000, Senna foi postumamente incluído no International Motorsports Hall of Fame.

O funeral
No Cemitério do Morumbi, a sepultura de Ayrton Senna.
Nada pode me separar do amor de Deus.A lendária curva Eau Rouge no circuito da Bélgica foi temporariamente readequada para a corrida de 1994. Na foto, Damon Hill dirige pela chicane, onde foi escrita uma mensagem em homenagem a Senna. A morte do piloto foi considerada pelos brasileiros como uma tragédia nacional, e o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial. Estima-se que mais de um milhão de pessoas foram às ruas para ver seu ídolo e render-lhe as últimas homenagens, sem contar os milhões que acompanharam pela televisão desde a chegada do avião que trouxe seu corpo no Aeroporto de Guarulhos, às 5h30 da manhã.

A maioria dos pilotos de Fórmula 1 estiveram presentes no funeral de Senna. Porém o então presidente da FIA, Max Mosley, não compareceu, alegando que estava nos funerais de Ratzenberger no dia 7 de maio, em Salzburg, na Áustria. Mosley disse à imprensa, dez anos depois: "Fui a esse funeral porque todos estavam no de Senna. Achei que era importante alguém ir a esse."

Na corrida seguinte, em Mônaco, a FIA decidiu deixar vazias as duas primeiras posições no grid de largada, e elas foram pintadas com as cores das bandeiras brasileira e austríaca, em homenagem a Senna e Ratzenberger.

O corpo de Senna está sepultado no jazigo 11, quadra 15, sector 7, do Cemitério do Morumbi, em São Paulo.

GP memorável
Em pista molhada, Senna sempre foi talentoso. No Grande Prêmio da Europa de 1993, em Donington Park, demonstrou seu talento ao sair em quarto lugar, cair para quinto e, depois, ir para a primeira posição, ainda na metade da primeira volta, passando Michael Schumacher, Karl Wendlinger, Damon Hill e Prost. No decorrer da prova, com a instabilidade climática, havia períodos em que a chuva cessava e logo depois voltava, aumentando a dificuldade para os pilotos e para as equipes, que precisavam ser o mais eficientes possível nas trocas de pneus "slick", ou seja, pneu para pista seca, e pneus "biscoito", para pista molhada. Senna, por sua vez, dispensou essa particularidade que os pneus exigiam, não entrando nos boxes para as trocas quando a pista molhava, segurando o carro na chuva com os pneus "slicks" de pista seca, e não se dando por satisfeito, conseguia se manter na frente dos seus adversários, correndo mais rápido do que eles, com os seus respectivos carros devidamente adequados com pneus "biscoito", de chuva. Ao fim da prova, tinha uma vantagem de uma volta sobre praticamente todos os oponentes, exceto Damon Hill, que chegou em segundo lugar porque o próprio Senna permitiu, para forçar seu rival Prost a chegar em terceiro lugar.

Controvérsias e críticas
Durante sua longa carreira, Senna envolveu-se em vários acidentes, com causas absolutamente controversas. Ele foi responsabilizado pela imprensa britânica nas colisões que decidiram os campeonatos de 1989 e 1990. As imprensas italiana e alemã o condenaram por seus atos em 1990.

Senna via seus concorrentes diretos — Piquet, Prost e Mansell — como verdadeiros inimigos, sem contar os poderosos dirigentes do esporte. Não manteve bom relacionamento com nenhum, exceto uma pequena empatia por Mansell, muito mais graças ao inglês, que era mais afável. Em Interlagos, durante um duelo com Senna, Mansell rodou no "S do Senna" e abandonou a prova, levando a torcida à loucura. Quando Senna passou pelo local na volta seguinte, Mansell, já fora do carro, fez um gesto de aplauso, que Senna retribuiu acenando. Em 1991, em Silvertone, na Inglaterra, após abandonar por pane seca, Senna pegou uma carona com Mansell, que ganhou a corrida. Este foi considerado um dos maiores gestos de desportividade.

Senna tinha verdadeira obsessão em ser o melhor e não media esforços para mostrar a si mesmo do que era capaz.

O legado de Senna
Na reforma do autodromo de Interlagos em 1990 uma mudança radical do traçado foi proposta para seguir as regras de limites de distância de um circuito da FIA, e uma grande curva inclinada foi sugerida para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton propôs um "S" que ligasse as duas retas, daí o nome de "S do Senna", pelo design do tricampeão, e não somente uma homenagem dada a ele.

Em 2005, o cantor italiano Cesare Cremonini gravou uma canção intitulada Marmelata #25 e, no refrão, há uma parte que diz em italiano: "Ahh! Desde que Senna não corre mais… não é mais domingo".


Tributo a Senna em Donington Park, onde pilotou o GP da Europa de 1993 — A Corrida do Século — The drive of the century.Talvez a maior contribuição de Ayrton Senna tenha sido as novas normas de segurança implementadas logo após a sua morte. Novas barreiras, curvas redesenhadas, altas medidas de segurança e o próprio cockpit dos pilotos foram mudanças feitas na F1, ligadas diretamente à sua morte.

Senna sempre foi bastante preocupado com as crianças pobres e, em 1994, ele anunciou que tinha a intenção de fazer alguma coisa por elas. Morreu antes de implementar essas idéias. Sua família, então, criou o Instituto Ayrton Senna em sua memória, para ajudar as crianças pobres brasileiras.

Curiosidades
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Senna era um grande piloto, especialmente nos treinos de qualificação, com o recorde de 65 poles em 163 corridas. Esse recorde permaneceu por 12 anos depois de sua morte, até que Michael Schumacher passou essa marca quando conquistou a pole no GP de San Marino de 2006, sua 236ª corrida, possuindo em 2009 68 poles.
Uma importante marca de Senna, que ainda não foi superada, é o número de vitórias no complicado circuito de rua de Mônaco, onde venceu por seis vezes, sendo cinco consecutivas: de 1989 a 1993.
Durante uma apresentação de uma turnê na Austrália, em 1993, a cantora Tina Turner chamou o piloto ao palco e disse que ele era "the best" (o melhor) e, então, Tina cantou a canção Simply the Best (Simplesmente o Melhor), referindo-se ao piloto, que declarou ser fã da cantora.
Ayrton descreveu em detalhes suas chances durante uma volta de classificação no GP de Mônaco de 1988:
“ "…a última sessão de qualificação. Eu já estava com a pole, por meio segundo à frente do segundo colocado, e depois um segundo. De repente, eu estava próximo de abrir dois segundos à frente dos outros, incluindo meu companheiro de equipe com o mesmo carro. Então eu percebi que eu não estava mais pilotando com consciência. Eu pilotava por instinto, me sentia numa outra dimensão. Era como se eu fosse entrar num túnel. Não apenas o túnel sob o hotel, mas todo o circuito parecia um túnel. Eu estava apenas indo e indo, mais e mais e mais… Eu estava acima dos limites e achava que ainda era possível buscar alguma coisa mais. Então, de repente, alguma coisa me tocou. Um tipo de despertar ao perceber que eu estava em outra atmosfera, diferente daquela que normalmente eu estava. Minha reação imediata foi a de retornar, reduzir. Eu dirigi lentamente aos boxes e não quis mais sair de novo naquele dia. Isso me apavorou porque eu estava consciente. Isso me acontece raramente, mas eu guardei essas experiências bem vivas dentro de mim porque é muito importante para a sobrevivência." ”

Na turnê que o Ramones fez no Brasil em Maio de 1994, o vocalista Joey Ramone dedicou essa tour para Ayrton Senna.
Outro grupo que homenageou Senna em dedicatória foi o Sepultura. A maior banda de metal da história do Brasil dedicou para Ayrton Senna o disco Roots, lançado em 1996.
Durante o GP de San Marino em 2004, dez anos após a morte de Senna, em uma série de entrevistas, Gerhard Berger, o companheiro de Senna na McLaren 1990-1992 e um amigo muito próximo, expressou o que era a qualificação para Senna:
“ "Eu lembro de um fim de semana em Ímola em que eu fui para a pista e marquei o tempo. Ele saiu e foi um pouquinho mais rápido. Eu saí de novo e fui um pouqunho mais rápido que ele. Ele saiu e novamente foi um pouco mais rápido que eu e, daí, eu fui à frente, depois para trás — como ping pong — até o fim da qualificação. Era o último conjunto de pneus e ele estava sentado no seu carro, eu no meu, e ele saiu do carro, andou em volta do meu e disse: "Ouça, vai ser muito perigoso daqui para a frente." e eu respondi: "E daí? Vamos lá!" ”

A interrupção do GP de Mônaco de 1984, pouco antes de Prost ser ultrapassado, foi considerado pela imprensa como uma manobra do diretor da prova Jacques Bernard "Jacky" Ickx, ex piloto belga de fórmula um para "ajudar" seu amigo francês. Pelo regulamento, a corrida tendo sido encerrada antes de três quartos do total de voltas, os pontos foram computados pela metade, ou seja, Prost somou 4,5 pontos e não 9. Por ironia do destino ao final do ano ele perdeu o campeonato para Lauda por apenas meio ponto na soma total. Caso ele tivesse obtido o segundo lugar e a prova tivesse ido até o final ou sido encerrada com mais de três quartos do total de voltas ele teria feito 6 pontos e hipoteticamente ganhado o título.
Sempre que vencia uma corrida, Senna buscava — e alguém sempre lhe entregava — uma bandeira do Brasil que ele fazia tremular durante a volta da vitória. Essa atitude tornou-se uma marca registrada do piloto, e a Prefeitura de São Paulo resolveu, em 1995, homenageá-lo com uma escultura da artista Melinda Garcia, colocada na entrada do Túnel Ayrton Senna que passa sob o Parque Ibirapuera. A obra de 5,0 m em bronze denominada "Velocidade, Alma, Emoção" infelizmente já sofreu a ação de vândalos que roubaram a bandeira. Esta peça foi desenvolvida tendo como base o carro de Fórmula 1 de Ayrton Senna, com a finalidade de cumprir uma homenagem ao ídolo em três objetivos:
"Velocidade" — imortalizar sua passagem meteórica;
"Alma" — apreender de forma subentendida, porém substancial, sua presença anímica e carismática;
"Emoção" — representada pela bandeira, simbolizando a entusiasmada vibração que sacudiu a todos brasileiros, criando uma união não só nacional, mas universal.
[editar] Piloto de pista molhada
Na F1, a corrida sob chuva é considerada um grande equalizador de carros; isto é, o piloto é quem faz a diferença. A velocidade é reduzida e a eventual superioridade de potência também fica em segundo plano. A chuva exige grande esforço e habilidade do piloto em controlar o carro. Senna era considerado o melhor de todos sob essas condições.[carece de fontes?]

Uma de suas táticas era de, logo no início da chuva, não trocar os pneus pelos de chuva, — a época, chamados de pneu biscoito (com sulcos) — mas manter-se correndo com pneus slick (lisos). Com isso, apesar de ser muito mais difícil manter o carro na pista, freqüentemente Senna ganhava preciosos segundos à frente dos demais competidores, porque a maioria deles parava nos boxes para troca de pneus.

O GP de Mônaco de 1984 marcou a habilidade de Senna nas pistas molhadas.

O caráter
Além de sua excepcional habilidade em pilotar, Senna foi um dos esportistas mais admirados. Bastante introspectivo e extremamente passional, costumava pilotar como uma forma de se auto-descobrir e as corridas eram uma metáfora para sua vida:

«Quanto mais eu me esforço, mais eu me encontro. Eu estou sempre olhando um passo à frente, um diferente mundo para entrar, lugares onde eu nunca estive antes. É muito solitário pilotar num GP, mas muito cativante. Eu senti novas sensações e eu quero mais. Essa é a minha excitação, minha motivação.»

Berger disse sobre o companheiro: "Ele me ensinou muito sobre o automobilismo, e eu o ensinei a rir".

Depois da morte de Senna, surgiram declarações de que ele teria feito doações de sua fortuna pessoal, estimada em 400 milhões de dólares, às crianças carentes, fato que ele teria tentado manter em segredo, porém estas doações não foram confirmadas até hoje. O Instituto Ayrton Senna, criado pela família de Ayrton Senna após sua morte, recebeu de empresas interessadas, cerca de 80 milhões de dólares nos últimos anos para serem investidos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados.

O documentário The Right to Win, de 2004, foi um tributo a Senna. Nele, Frank Williams lembra o grande piloto que Senna foi.[20]

Frases
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"Quando Deus quer, não tem quem não queira."
"Se você quer ser bem sucedido tem que ter dedicação total, buscar o seu último limite e dar o melhor de si mesmo."
"Vencer é como uma droga. Eu não posso justificar, sob nenhuma circunstância, ser o segundo ou terceiro."
"Ser o segundo é o mesmo que ser o primeiro dos perdedores."
"Não existem acidentes pequenos nesta pista." (falando sobre Ímola, pouco antes do acidente fatal).
"Esta será uma temporada com muitos acidentes, e eu arrisco dizer que teremos sorte se nada sério acontecer".
"Eu procuro continuamente aprender mais sobre mim, minhas próprias limitações, as limitações de meu corpo e as limitações psicológicas. É o meu estilo de vida."
"É claro que existem momentos que você pensa quanto tempo ainda você conseguirá fazer isso porque existem outros aspectos não tão bons nesse estilo de vida. Mas eu adoro vencer."
"Correr, competir, está no meu sangue; faz parte de mim, faz parte da minha vida".
"Eu sei que é impossível vencer sempre. Eu só espero que a derrota não venha neste fim de semana".
"Eu não sei dirigir de outra forma senão arriscando. Cada um tem o seu limite. O meu limite está um pouco além do dos outros".
"Se eu tiver que sofrer um acidente que eventualmente custe minha vida, eu espero que seja de uma vez. Eu não quero ficar numa cadeira de rodas. Não quero ficar num hospital sofrendo com os ferimentos. Se eu tiver que viver, eu quero viver plenamente, intensamente, porque eu sou uma pessoa intensa. Eu arruinaria minha vida se tivesse que viver parcialmente." (janeiro de 1994, quatro meses antes do acidente que o matou).
"O impossível não existe quando se acredita verdadeiramente nos sonhos".
"O fato de ser brasileiro só me enche de orgulho." (Ayrton Senna)


Lista das 41 vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1



1985 - Equipe Lotus
21/04 - GP de Portugal, circuito do Estoril
15/09 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps



1986 - Equipe Lotus
13/04 - GP da Espanha, circuito de Jerez de la Frontera
22/06 - GP dos EUA, circuito de Detroit



1987 - Equipe Lotus
31/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
21/06 - GP dos EUA, circuito de Detroit



1988 - Equipe McLaren
01/05 - GP de San Marino, circuito de Ímola
12/06 - GP do Canadá, circuito Gilles Villeneuve
19/06 - GP dos EUA, circuito de Detroit
10/07 - GP da Inglaterra, circuito de Silverstone
24/07 - GP da Alemanha, circuito de Hockenheim
07/08 - GP da Hungria, circuito de Hungaroring
28/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
30/10 - GP do Japão, circuito de Suzuka



1989 - Equipe McLaren
23/04 - GP de San Marino, circuito de Ímola
07/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
28/05 - GP do México, circuito Hermanos Rodriguez
30/07 - GP da Alemanha, circuito de Hockenheim
27/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
01/10 - GP da Espanha,circuito de Jerez de la Frontera



1990 - Equipe McLaren
11/03 - GP dos EUA, circuito de Phoenix
27/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
10/06 - GP do Canadá, circuito Gilles Villeneuve
27/07 - GP da Alemanha, circuito de Hockenheim
26/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
09/09 - GP da Itália, circuito de Monza



1991 - Equipe McLaren
10/03 - GP dos EUA, circuito de Phoenix
24/03 - GP do Brasil, circuito de Interlagos
28/04 - GP de San Marino, circuito de Ímola
12/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
11/08 - GP da Hungria, circuito de Hungaroring
25/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
03/11 - GP da Austrália, circuito de Adelaide



1992 - Equipe McLaren
31/05 - GP do Mónaco, circuito de Monte Carlo
16/08 - GP da Hungria, circuito de Hungaroring
13/09 - GP da Itália, circuito de Monza



1993 - Equipe McLaren
28/03 - GP do Brasil, circuito de Interlagos
11/04 - GP da Europa, circuito de Donington Park
23/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
25/10 - GP do Japão, circuito de Suzuka
08/11 - GP da Austrália, circuito de Adelaide




GPs onde Senna mais venceu:

GP de Mônaco 6 vezes (1987, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993)

GP da Bélgica 5 vezes (1985, 1988, 1989, 1990, 1991)

GP dos EUA 5 vezes (1986, 1987, 1988, 1990, 1991)

GP da Hungria 3 vezes (1988, 1991, 1992)

GP de San Marino 3 vezes (1988, 1989, 1991)

GP da Alemanha 3 vezes (1988, 1989, 1990)

GP da Austrália 2 vezes (1991, 1993)

GP do Brasil 2 vezes (1991, 1993)

GP do Japão 2 vezes (1988, 1993)

GP da Itália 2 vezes (1990, 1992)

GP do Canadá 2 vezes (1988, 1990)

GP da Espanha 2 vezes (1986, 1989)

GP da Europa 1 vez (1993)

GP do México 1 vez (1989)

GP da Inglaterra 1 vez (1988)

GP de Portugal 1 vez (1985)



Dados estatísticos

Capacete de Senna.Títulos da Fórmula 1: três, em 1988, 1990, 1991, todos com McLaren-Honda
Vitórias: 41 (25,5%)
Pole positions: 65 (40,4%)
Pontos acumulados: 614 pontos para o campeonato mundial (610 dos quais úteis, já que segundo as regras implementadas pela FIA na temporada de Fórmula 1 de 1988, os cinco piores resultados conseguidos eram subtraídos)
GP disputados: 161
GP em que participou: 163
GP finalizados: 105 (65,2%)
Número de desistências: 56 (34,8%)
Média de pontos por corrida: 3,81 (ou 3,79 se forem apenas contabilizados os 610 pontos)
Pódios: 80 (49,7%)
Número de vezes na liderança: 109
Número de grandes prêmios na liderança: 86
Voltas na liderança: 2982
km na liderança: 13 676
Total de voltas percorridas: 8 219
Total de quilômetros percorridos: 37 934
Largadas na primeira fila: 87
Vitórias com pole position: 29
Vitórias de ponta a ponta: 19
Voltas mais rápidas: 19
Máximo de poles conseguidas numa só temporada: 13 (em 1988 e 1989)
Pole positions sucessivas: 8, nos seguintes países: Espanha, Austrália, Brasil, San Marino, Mônaco, México e EUA (1988) e Brasil (1989)
Pole positions sucessivas numa só temporada: 6 (em 1988)
GP onde mais venceu: Mônaco (6 vezes: 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)
Hat Trick (pole, vitória e melhor volta no mesmo GP): 7 (Portugal, 1985; Canadá e Japão, 1988; Alemanha e Espanha, 1989; Mónaco e Itália, 1990)
Grand Chelem (Hat Trick e corrida inteira na primeira posição): 4
Vitórias consecutivas: 4 (em 1988: Inglaterra, Alemanha, Hungria e Bélgica; em 1991: EUA, Brasil, San Marino e Mónaco)
Dobradinhas (com o companheiro de equipe, Alain Prost): 14 (10 em 1988 e 4 em 1989, com Senna na frente em 11 dessas vezes)





Referências
↑ Pelas regras da onomástica, o nome do biografado deve ser grafado Airton Sena da Silva.
↑ Enquete do jornal Corriere Della Sera (em italiano)
↑ Notícia sobre pesquisa da revista F1 Racing..
↑ UOL Esporte. Pilotos elegem Ayrton Senna o melhor da história da Fórmula 1
↑ Revista Medicina & Cia nº 8 (lido em 30 de janeiro de 2008)..
↑ 6,0 6,1 6,2 The Official Formula 1 Website ().. Página visitada em 18 de outubro de 2009.
↑ Ayrton Senna. Página visitada em 19 de agosto de 2009.
↑ Gafisa presta homenagem a Ayrton Senna: "morador ilustre a gente não esquece". Instituto Ayrton Senna (09/06/2009). Página visitada em 13 de julho de 2009.
↑ BBC Brasil.com.
↑ 10,0 10,1 10,2 http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas/2008/03/28/ult4361u1082.jhtm Morte de Jean-Marie Balestre
↑ Você Sabia? - Ayrton Senna e o flerte com a F-Indy".
↑ Showdown at Suzuka.
↑ GP Update.net.
↑ BBC Brasil.com.
↑ Longmore, Andrew (31 de Outubro de 1994). Ayrton Senna: The Last Hours (em em inglês). The Times. Página visitada em 28/02/2008.
↑ Veja Online.
↑ Max Wento to Roland’s funeral, GP Update.net..
↑ Letra da canção.
↑ Instituto Ayrton Senna..
↑ Época Online.


by Wikipidia




Sobe para dez número de mortos pela chuva no Rio e na Baixada

deu no g1:

Segundo Defesa Civil de Caxias, criança de 7 anos morreu em Gramacho.
Rio e Magé também tiveram vítimas em decorrencia de desabamentos.


Uma criança de 7 anos morreu em Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em decorrência dos estragos causados pela chuva na manhã desta quinta-feira (31). Com isso, sobe para dez o número de vítimas no estado.


Segundo a Defesa Civil do município, os rios Saracuruna, Sarapuí e Capivari transbordaram e deixaram 192 pessoas desabrigadas. Os bairros mais atingidos foram Imbariê, Pilar, Via Rosdário e Campos Elíseos.


Cascadura

Ainda nesta manhã, a coordenadoria de Defesa Civil confirmou a morte de mais outras duas pessoas no Rio de Janeiro. Elas estavam soterradas numa casa na Rua Lancaster, em Cascadura, no subúrbio . Uma pessoa foi resgatada com vida. Com isso, sobe para nove o número de mortes em todo o Grande Rio.

A prefeitura do Rio emitiu, à 1h50 desta quinta, um alerta sobre a possibilidade de deslizamentos de terra em encostas e morros de três regiões diferentes da cidade: zonas Norte, Centro e Oeste (Jacarepaguá e Barra da Tijuca), em razão da chuva acumulada nas últimas horas e da previsão de mais chuva para a véspera do Ano Novo.


Jacarepaguá

Os bombeiros resgataram com vida, na madrugada desta quinta, apenas uma pessoa das cinco pessoas de uma mesma família soterradas em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Quatro morreram: um adulto, duas jovens e uma criança.

Segundo os bombeiros, a sobrevivente foi identificada como Elisa Marinho Ribeiro da Silva, de 38 anos, mãe das duas jovens e da criança. Os demais soterrados foram encontrados mortos. São eles: Isabela Ribeiro Marinho, de 18 anos, Elisangela Ribeiro Marinho, 22, e João Pedro, de apenas 3 anos, além de um adulto identificado como Vladimir, que seria o padrasto.

Segundo o coronel Sérgio Simões, comandante da Defesa Civil do município, a mulher foi levada para um hospital da região. O desabamento aconteceu por volta de 22h na comunidade São Sebastião, na Praça Seca.

Morro do Sapê

Duas crianças de uma mesma família ficaram soterradas no desabamento de uma casa no Morro do Sapê, em Irajá, subúrbio do Rio. Segundo a Defesa Civil, uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu.

No momento do acidente, as crianças estavam em casa com a família. Elas foram socorridas pelos próprios familiares e levadas para uma clínica próximo ao local.



Magé

Bombeiros identificaram como Jéssica Souza Martins, de 12 anos, a vítima de um desabamento causado pelo deslizamento de terra que ocorreu no distrito de Piabetá, no município de Magé, na Baixada Fluminense, na tarde de quarta-feira.

Uma outra criança, de 9 anos, foi levada com vida pelos bombeiros para o Hospital Fragoso. O outro morto é um homem.


Barreiras em estradas

A forte chuva que cai sobre o Rio de Janeiro provocou deslizamento de barreiras em algumas estradas do estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve deslizamentos de terra na Rio-Santos, na altura de Angra dos Reis, no Litoral Sul, e na BR-040, no trecho Rio-Juiz de Fora, na Serra de Petrópolis, que opera em meia pista. Na madrugada desta quinta-feira (31), sete pessoas morreram em desabamentos na região do Grande Rio.

De acordo com a PRF, não houve feridos em nenhum dos deslizamentos nas estradas. A Rio-Santos, que teve problemas no quilômetro 476, já foi liberada.


Motorista leva até 4 horas na descida ao litoral de SP para curtir Ano Novo



deu no G1:

Antes, rota de São Paulo a Santos levava 1 hora, em média.
Congestionamento começou na tarde de quarta (30) e prossegue hoje.


Os motoristas que pretendem curtir o réveillon no litoral de São Paulo estão levando, em média, até 4 horas para descer à Baixada Santista. O excesso de veículos nas estradas que levam à praia provoca congestionamentos que começaram na tarde de quarta-feira (30) e prosseguem na manhã desta quinta (31). A madrugada também foi complicada para quem pegou o carro achando que não encontraria lentidão. Antes, a rota de São Paulo a Santos, por exemplo, levava, geralmente, cerca de 1 hora para percorrer 85 km.

Cerca de 300 mil veículos já desceram ao litoral paulista e mais 325 mil são esperados. A previsão da Ecovias é que até 635 mil veículos desçam a serra até as 24h de domingo (3). Entre as principais rotas utilizadas pelo motorista para chegar a praia estão as rodovias dos Imigrantes e Tamoios.

Deixar a capital paulista também não está fácil. Por volta de 6h desta quinta, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 13 km de congestionamento na cidade.

Esse quadro levou a CET a recomendar aos motoristas que ainda pretendem descer a serra que adiem suas saídas, pois o trânsito tende a ficar ainda mais pesado nessas primeiras horas da manhã. Portanto, neste momento o sinal está vermelho para quem tem planos de passar o Ano Novo nas praias da Baixada Santista e do Litoral Sul

Bandeirantes

O corredor mais complicado é o da Avenida dos Bandeirantes (Zona Sul), que dá acesso à Rodovia dos Imigrantes e também à Via Anchieta. A CET registrou 7 km de congestionamento ao amanhecer, ou seja, em toda a extensão da avenida, um quadro que se repetiu durante toda a madrugada.

A CET informou ainda que o congestionamento se estendeu também até a Marginal Pinheiros, um dos principais acessos para a Avenida dos Bandeirantes. São mais 2,5 km de lentidão, estima a companhia, neste momento.

Outro corredor com trânsito lento é o da Avenida Professor Abraão de Moraes, também na Zona Sul da capital, que leva à Imigrantes. De acordo com a CET, a fila de veículos tem 3,5 km de extensão.

Anchieta-Imigrantes

O motorista que desce em direção à Baixada Santista e às praias do Litoral Sul ainda enfrenta uma maratona nesta quinta. O tráfego é intenso e lento em vários pontos do sistema Anchieta-Imigrantes, de acordo com a Ecovias, concessionária que administra estas estradas.

A lentidão na Via Anchieta começa no km 16, na entrada de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e vai ao menos até o km 40, no trecho da Serra do Mar.
A Ecovias informou ainda que a Imigrantes tem lentidão em toda a sua extensão.

Já na baixada, a Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que registrou tráfego intenso e pontos de lentidão durante toda a madrugada, está, desde 6h, com sinal verde. Mas a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, que serve de acesso às praias do Litoral Sul, tem trânsito lento do km 276 ao km 292.

As rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) operam no esquema 7x3. A descida da serra é feita pela pista sul da Imigrantes e sul e norte da Anchieta. Para a subida, o motorista deve utilizar a pista norte da Imigrantes.


Outras estradas

As principais estradas que cruzam o estado e levam às cidades do interior têm tráfego um pouco acima do normal, mas sem pontos de lentidão, casos das rodovias Raposo Tavares, Castello Branco, Fernão Dias, Anhanguera e Bandeirantes.

Na Rodovia Presidente Dutra, principal ligação com o Rio de Janeiro, o tráfego é considerado normal. Mas a concessionária Nova Dutra alerta o motorista que é preciso ter atenção entre Taubaté e Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, pois chove na região


São Silvestre chega à 85ª edição com brasileiros à espera de um milagre



deu no gloesporte.com:


Corrida de 15 quilômetros pelas ruas da capital de São Paulo será nesta quinta-feira, com mais de 20 mil inscritos entre homens e mulheres.


A 85ª edição da Corrida de São Silvestre ocorre nesta quinta-feira, em São Paulo, e tem como favoritos os atletas africanos. Tanto no masculino quanto no feminino. Entre as mulheres, o sentimento de que este ano não será do Brasil na prova é mais presente. O discurso entre os homens, encabeçado por Franck Caldeira, é mais otimista.



A corrida feminina está marcada para as 16h25m e a masculina, às 16h42m. Ao todo são mais de 20 mil inscritos. A São Silvestre terá transmissão ao vivo na Rede Globo e pode ser acompanhada em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM.



- Acho muito difícil um brasileiro chegar. Tem um grupo africano muito forte, principalmente os quenianos, como o James Kwambai. Eu tenho consciência de que este ano não dá para os brasileiros - disse Lauter Nogueira, comentarista de atletismo da TV Globo.

nome a ser destacado entre os participantes brasileiros é o de Franck Caldeira. Patrocinado pelo Cruzeiro, ele conquistou a corrida em 2006 e nos últimos dois anos abandonou o circuito. Essas frustrações querem ser deixadas de lado pelo atleta.



- Este ano eu quero falar menos e correr mais. Não vou ficar preocupado com africanos ou com estratégia. Meu foco é a disputa comigo mesmo. Preciso é vencer isso. O restante é consequência.


Além de Franck, Giomar Pereira da Silva também corre pelo país. Por parte dos africanos, os mais perigosos são os quenianos Robert Cheruiyot, tricampeão da prova, Elias Chelimo e James Kipsang Kwambai, atual vencedor da São Silvestre.

- Eu quero pelo menos o pódio. Confio na minha sequência de provas este ano e tenho certeza que vou conseguir correr de igual para igual com os concorrentes estrangeiros - avisou o baiano Giomar Pereira da Silva, quarto na Maratona de São Paulo de 2009.

Dentre as competidoras de elite na categoria feminina estão as brasileiras Maria Zeferina Baldaia, campeã em 2001, Lucélia Peres, vencedora em 2006, Marizete Rezende, primeiro em 2002, Marizete Moreira dos Santos e Marily dos Santos. As principais estrangeiras são Margaret Okayo e Pasalia Kipkoech Chepkorir, do Quênia, Olivera Jevtic, da Sérvia, e Derartu Tulu, da Etiópia.

- Pretendo fazer o meu melhor, mas se chegar entre as cinco primeiras já será uma grande vitória. Mas só de completar a prova eu já vou estar feliz - declarou Maria Zeferina Baldaia, vencedora da São Silvestre em 2001.

Uma das principais favoritas para a prova feminina é Pasalia Chepkorir, que avisou às concorrentes que vai forte para os 15km.


- Todas nós teremos de correr muito rápido para ganhar a São Silvestre - falou a queniana Pasalia Kipkoech Chepkorir.