Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro disse Dom Pedro II

segunda-feira, 31 de maio de 2010

RIO DE JANEIRO/COTIDIANO - Colisão de Ônibus da Alpha com um automóvel #inforio

Colisão de um ônibus da Viação Alpha com um automóvel Escort na Rua Conde de Bonfim em frente ao no.469 na Tijuca, Rio de Janeiro, ás 7:32 hs



fotos: patrulhadalama



   

RUAS, IGREJAS E MONUMENTOS DO RIO DE JANEIRO - CATEDRAL MUNDIAL DA FÉ #inforio


   


A Catedral Mundial da Fé é a sede mundial da Igreja Universal do Reino de Deus. Também chamada de Templo da Glória do Novo Israel, está situada na Avenida Dom Hélder Câmara (antiga Avenida Suburbana), no bairro de Del Castilho, Rio de Janeiro, Brasil.
A catedral, também conhecida como Templo Maior, é o maior templo da América Latina em área construída, que é de 45.000 m², juntando as construções externas chega a 72 mil m². Ele tem o formato de meio bolo de noiva gigante, quando visto de cima. O templo tem capacidade para cerca de 15 mil pessoas sentadas.
 A 
Catedral 
Mundial da Fé.

A construção do templo começa subterrânea chegando a uma altura de dez andares. A edificação é composta da nave principal, nave auxiliar, prédio administrativo de oito pavimentos e quatro prédios de apoio de quatro pavimentos cada um, além de um heliponto. Todo o templo é revestido de madeiras e pedras vindas de Israel.

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É um templo bastante confortável, contando com um amplo estacionamento de quatro pavimentos, ar-condicionado central, elevadores, bibliotecas, jardins (com plantas nativas de Israel e um pequeno lago com peixes), livrarias, escolinhas infantis, salas de aula, berçários, praça de alimentação, cyber café, auditórios e espaço para exposições. Também possui estúdios para transmissão de rádio e televisão e um prédio exclusivo para residência de Bispos e Pastores.
Um detalhe certamente chama a atenção das pessoas quando entram na nave principal: do centro do altar sobe uma estrutura metálica, com várias hastes, simbolizando a Árvore da Vida, e que é também a principal sustentação do teto. O batistério corre por trás do altar e podem ser batizadas aproximadamente 50 pessoas simultaneamente. Em cima do altar, está localizado um vitral de 30 metros de altura. O templo virou uma atração turística, tanto por sua audaciosa construção moderna e temática quanto pelas suas atrações. Possui um museu contando a história da IURD e o Centro Cultural Jerusalém com a segunda maquete fiel da cidade de Jerusalém existente no mundo, onde as pessoas podem conhecer o Templo de Salomão, Palácio de Pilatos, Palácio de Herodes, Anfiteatro, Tanque de Siloé, Casa de Caifás, Fortaleza Antônia, Hipódromo e outras construções da época.
Inaugurada em 1999, a Catedral Mundial da Fé trouxe muitos benefícios para a região. Segundo moradores do bairro de Del Castilho, com a construção do templo, seus imóveis ficaram mais valorizados, já que anteriormente o local era deserto, pouco iluminado e as pessoas evitavam passar pelas imediações temendo os assaltos. Além disso, a imponente obra atraiu muitos comerciantes de diversos setores, como lojas de roupas, lanchonetes e agências de veículos, entre outros por causa do grande movimento entre os intervalos dos cultos.

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Arsenal de Marinha 

domingo, 30 de maio de 2010

RUAS, IGREJAS E MONUMENTOS DO RIO DE JANEIRO - IGREJA DA PENHA #inforio


   
                     Foto de Antonia Frering
A Igreja de Nossa Senhora da Penha de França, popularmente conhecida como Igreja da Penha é um tradicional santuário católico localizada no bairro da Penha, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

      Localização


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Erguida no alto de uma pedra, é famosa pelos 382 degraus da escadaria principal, onde muitos fiéis pagam promessas, subindo a pé ou de joelhos. O Santuário possui também um bondinho, recentemente reformado, com capacidade para transportar cerca de quinhentas pessoas por hora, gratuitamente.
Anualmente o santuário realiza os festejos da padroeira, no mês de outubro, promovendo a celebração de missas de hora em hora aos domingos, shows religiosos, procissões luminosas, missas campais, apresentação de grupos folclóricos, apresentação de corais e a festa na ladeira de subida ao santuário com as tradicionais barracas de comidas típicas, doces diversos e música ambiente.

História

No início do século XVII, o capitão Baltasar de Abreu Cardoso ia subindo o monte rochoso (penha) para observar as suas propriedades, quando de repente surgiu uma grande serpente prestes a atacá-lo. Assustado, apenas conseguiu rogar: "Minha Nossa Senhora, valei-me!". Imediatamente surgiu um lagarto, predador das cobras. Os dois animais começaram a lutar e o Capitão conseguiu fugir.
O proprietário interpretou a aparição do lagarto como obra de Nossa Senhora, a quem tinha pedido socorro, determinando erguer no alto da penha uma pequena ermida com uma imagem que denominou de Nossa Senhora da Penha por se encontrar no alto da rocha.
Progressivamente o número dos devotos foi aumentando até que, em 1728, a ermida com a imagem foi ampliada e erguido um campanário onde foram colocados dois pequenos sinos.
        Fotos

          Bibliografia
          Wikipédia
          Bloglog da Antonia Frering

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Arsenal de Marinha 


sábado, 29 de maio de 2010

PESQUISA Datafolha: voto obrigatório divide os brasileiros


   
Pesquisa feita pelo instituto mostra que 48% dos entrevistados são favoráveis e 48% são contrários à obrigatoriedade do voto

REDAÇÃO ÉPOCA
 Divulgação
Um pesquisa Datafolha feita em 20 e 21 de maio, e publicada neste sábado (29), mostra que o voto obrigatório divide o eleitorado brasileiro: 48% dos entrevistados são favoráveis e 48% são contrários. O apoio ao voto facultativo cresceu. A pesquisa anterior, feita em dezembro de 2008, registrou o recorde de 53% a favor da obrigatoriedade, sendo que 43% eram contra.
Se o voto não fosse obrigatório, o eleitor de Dilma Rousseff (PT) é o que mais compareceria às urnas nas próximas eleiçãos: 64%, contra 53% dos eleitores de José Serra (PSDB) e 53% dos de Marina Silva (PV). Os petistas são os que mais apoiam a obrigatoriedade de votar: 55%, contra 48% entre os tucanos, 46% entre os verdes e 50% entre os peemedebistas.
Estabelecido por Constituição, todos os os brasileiros alfabetizados dos 18 aos 70 anos de idade são obrigados a votar. Para analfabetos, maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo. O Brasil é um dos 30 países do mundo em que o voto nas eleições é obrigatório. Se ele fosse facultativo, 55% dos entrevistados dizem que votariam, mas 44% optariam por não votar.

Os mais ricos (62% Dentre os que ganham mais 10 salários mínimos e, 66%, entre cinco e dez) e os mais escolarizados (65%) são os que mais iriam às urnas se o voto fosse facultativo, e os mais pobres (52%) e os menos escolarizados (52%) são os que menos votariam - estes, também, os mais favoráveis à obrigatoriedade do voto.

DENÚNCIA - Golpes, ONGs e a mala de dinheiro

   origem Revista Época de 28/05/2010 - 16:40 - Atualizado em 28/05/2010 - 16:47

Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo de Brasília, é acusado de receber R$ 256 mil desviados de programa do Ministério do Esporte
murilo ramos e marcelo rocha
O ex-ministro do Esporte e candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, terá um caminho duro até as eleições de outubro. Um obstáculo difícil será superar o adversário Joaquim Roriz (PSC), político popular que ficou quase 14 anos no poder e está na dianteira das pesquisas eleitorais realizadas até agora. Antes, porém, Agnelo terá de se defender de denúncias que o relacionam a desvios de verbas do Segundo Tempo, principal programa do Ministério do Esporte no governo Lula.
Uma investigação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal no início de abril, batizada de Operação Shaolin, prendeu cinco pessoas, apreendeu documentos e colheu depoimentos sobre o destino de quase R$ 3 milhões repassados pelo ministério a duas associações de kung fu de Brasília. O relatório final da operação compromete Agnelo com um golpe milionário e sugere o envio das informações ao Ministério Público Federal (MPF) para que a investigação seja aprofundada. Os desdobramentos do caso dirão se o ex-ministro terá condições de se livrar das graves acusações ou se ele aumentará a lista dos políticos de Brasília flagrados com a mão no dinheiro público.
Rafael Neddemermeyer
ACUSAÇÃO

No inquérito, o delegado afirma que Agnelo “teria se valido da condição de ex-ministro” para ser favorecido pelo esquema de corrupção. Agnelo nega
ÉPOCA teve acesso ao relatório da Polícia Civil. “Os indícios preliminares colhidos sugerem que Agnelo Queiroz teria se valido de sua condição de ex-ministro do Esporte para se beneficiar de um suposto esquema de desvio de recursos pertencentes a associações que receberam verbas do programa Segundo Tempo”, afirma, no documento, Giancarlos Zuliani Junior, o delegado responsável pela investigação. A origem das irregularidades foi o repasse de R$ 2,9 milhões para a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e para a Associação João Dias de Kung Fu. O maior convênio, de R$ 2 milhões, foi assinado em 2005 pelo então secretário executivo da pasta e atual ministro, Orlando Silva, com a Febrak. A federação teria de desenvolver atividades desportivas com 10 mil alunos da rede pública de ensino enquanto não estavam em sala de aula. O segundo convênio, de R$ 920 mil, foi firmado com a associação em 2006, quando Agnelo não era mais ministro do Esporte. Segundo a polícia, as associações, presididas pelo policial militar, professor de kung fu e suplente de deputado distrital João Dias (PCdoB), se apropriaram de R$ 2 milhões dos convênios sem prestar os serviços combinados.
A investigação sustenta que as ONGs de Dias forjavam a compra de materiais que seriam usados durante as atividades com as crianças, tais como quimonos, jogos de xadrez, damas, varetas e alimentos. As associações teriam atuado em conluio com empresas que forneciam notas fiscais frias para driblar a fiscalização do ministério.
reprodução/Revista Época
De acordo com a apuração da polícia, empresas de fachada cobravam 17% do valor das notas para emitir os papéis frios, sacar os recursos depositados pelas associações em suas contas e devolver o dinheiro para as ONGs de João Dias. Os investigadores afirmam que Dias desviou recursos para a compra de uma casa avaliada em R$ 850 mil para construir duas academias de ginástica e financiar sua campanha para deputado distrital em 2006.
Fernando 
Soutello
O INÍCIO
Então secretário, o atual ministro Orlando Silva assinou com João Dias o contrato com a Febrak. Segundo uma testemunha, desse convênio teriam saído R$ 256 mil para Agnelo
Uma testemunha disse ao delegado Giancarlos Zuliani que sacou entre os dias 7 e 8 de agosto de 2007 o equivalente a R$ 335 mil em uma agência do Banco de Brasília, o BRB. Essa testemunha não será identificada na reportagem porque, segundo um envolvido nas investigações, ela ainda não está sob proteção da polícia. A mesma testemunha disse que colocou R$ 256 mil numa mochila e seguiu até a cidade-satélite de Sobradinho, acompanhada de Eduardo Pereira Tomaz, principal assessor de João Dias nos projetos do Segundo Tempo. Chegando ao local indicado, o estacionamento de uma concessionária de motos, um Honda Civic de cor preta, diz a testemunha, estacionou ao lado do carro onde estava com Eduardo. Eduardo, prossegue o relato, entregou a mochila com o dinheiro ao passageiro do carro preto.
A testemunha diz ter identificado o homem que pegou a mochila. “O local onde ocorreu a suposta entrega possuía boa iluminação, razão pela qual o declarante pode afirmar com convicção que Agnelo Queiroz foi a pessoa que recebeu a mochila contendo R$ 256 mil”, diz o relatório da polícia. O depoimento fornece detalhes do encontro em Sobradinho. O ex-ministro teria despejado o dinheiro no chão do carro para conferir os valores e, ao final, tirado R$ 1.000 e dado como gorjeta para Eduardo e para a testemunha.
reprodução/Revista Época
Eduardo e João Dias foram presos temporariamente durante a Operação Shaolin. Um manuscrito encontrado na casa de Dias chamou a atenção dos policiais. Trata-se de um bilhete que relaciona o número “300.000” ao nome “Agnelo”. O papel foi submetido a perícia, que identificou João Dias como o autor do manuscrito. Gravações telefônicas autorizadas pela 3ª Vara Criminal de Brasília, segundo os investigadores, interceptaram ligações realizadas por Ana Paula Oliveira, mulher de Dias, para Agnelo Queiroz na manhã de 5 de abril, logo após a prisão de João Dias Ferreira. De acordo com a investigação, Ana Paula tentou falar três vezes com Agnelo para “solicitar a indicação de um advogado para defender seu marido na situação relacionada ao Segundo Tempo”. Em outro momento, segundo a polícia, Dias quis auxílio de Agnelo para se defender em uma ação civil pública promovida pelo Ministério Público Federal.
Adriano 
Machado
O IMÓVEL
A casa de João Dias em um condomínio nos arredores de Brasília. Dias comprou-a enquanto recebia dinheiro do Ministério do Esporte
A polícia indiciou sete pessoas, entre elas João Dias e Eduardo Pereira Tomaz. Além de sugerir o envio das informações para o MPF, Zuliani pede que seja feito um rastreamento dos telefones celulares usados por Agnelo e pelos outros envolvidos na suposta entrega de dinheiro em Sobradinho. Propõe, também, que sejam pedidos os extratos telefônicos que contêm as chamadas geradas e recebidas pelas linhas usadas pelos suspeitos, inclusive Agnelo.
Agnelo nega ter recebido dinheiro proveniente das associações ligadas a João Dias. Diz não ter havido o encontro em Sobradinho descrito pela testemunha e ataca os investigadores. “Esse é um inquérito ilegal e clandestino, arquitetado por uma facção da Polícia Civil do Distrito Federal que estava sob o comando dos meus adversários e que tinha na linha de frente o ex-governador José Roberto Arruda”, afirma. “Esse dossiê, travestido de relatório final de um inquérito, produzido por um grupo da Polícia Civil do Distrito Federal que não tem competência legal para fazê-lo, está sendo usado por meus adversários políticos do momento para tentar equiparar a minha biografia ao prontuário policial deles.” Indagado sobre sua relação com João Dias, Agnelo afirma que foram “correligionários” no PCdoB na eleição de 2006, mas nega que tenha recebido pedido para ajudá-lo na defesa contra a denúncia do MP. “A investigação obedeceu a todas as condições técnicas e foi concluída”, afirma o diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Pedro Cardoso. “O relatório foi encaminhado pelo delegado constituído para a Justiça.”
reprodução/Revista Época
João Dias nega o envio de pacotes de dinheiro para Agnelo. “Não existe possibilidade de qualquer tipo de benefício direto ou indireto ao ex-ministro Agnelo. Nunca houve nenhum tipo de ajuda financeira”, disse Dias a ÉPOCA. Dias afirma que não escreveu o bilhete e se compromete a fazer novos exames grafotécnicos para provar que a letra não é dele. De acordo com o Ministério do Esporte, os convênios com as associações de kung fu foram firmados obedecendo a critérios técnicos. O ministério diz que o dinheiro desviado, avaliado em R$ 4 milhões em valores atuais, foi cobrado dos representantes das ONGs. Eduardo Tomaz nega o encontro de Sobradinho e a entrega do dinheiro relatada pela testemunha no inquérito.
Diz uma lei não escrita, estabelecida há meses na política do Distrito Federal, que não vence as eleições quem tiver mais votos, mas quem conseguir sobreviver a denúncias de corrupção. Para Agnelo, o maior desafio agora não é enfrentar uma disputa com Roriz, mas provar que as acusações contra ele são inconsistentes.

RUAS, IGREJAS E MONUMENTOS DO RIO DE JANEIRO - IGREJA DA GLÓRIA #inforio

Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Igreja da Glória.
 
A Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, mais conhecida simplesmente como Igreja da Glória, ergue-se no alto do outeiro da Glória, no bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro.
É considerada uma das joias da arquitetura colonial brasileira e um dos mais característicos monumentos do Rio. Dada a sua localização elevada é facilmente visível do Aterro do Flamengo e arredores.


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Índice

História

Arquitetura e decoração

Igreja da Glória retratada pelo pintor brasileiro Leandro Joaquim (c. 1790). Antes dos aterros as águas da baía chegavam até ao sopé do outeiro da Glória.
 
A Igreja da Glória tem origem numa pequena ermida do século XVII construída em um terreno doado à Irmandade da Glória em 1699 por Cláudio do Amaral Gurgel. Não se sabe exatamente quando começou a construção da igreja, sabendo-se com certeza que foi inaugurada em 1739. Considera-se provável que tenha sido começada nos anos 1730, ainda que alguns acreditam que as obras começaram ainda em 1714. A tradição oral atribui o projeto ao tenente-coronel e engenheiro-militar português José Cardoso Ramalho, mas não há documentos que confirmem a autoria. A planta da igreja é composta por dois octógonos, o que lhe dá a forma de um "8". Os espaços curvos - especialmente elípticos - são uma forma típica do barroco e estreiam na arquitetura do Rio nesta igreja. Um dos octógonos é ocupado pela nave curva da igreja, enquanto o outro é ocupado pela sacristia. O interior da nave transmite uma sensação de monumentalidade, graças às pilastras de cantaria e ao teto abobadado.

Vista externa da Igreja da Glória. Note a galilé de entrada com a torre e a forma poligonal da nave.
 
As partes baixas da nave estão cobertas com magníficos painéis de azulejos brancos-azuis lisboetas, feitos entre 1735 e 1740 na oficina de Mestre Valentim de Almeida, com temas bíblicos, recentemente restaurados. A sacristia também está forrada de azulejos, mas com temas profanos (cenas de caça). A igreja tem três bons altares de feição rococó, datados da transição entre o século XVIII e o XIX. Sobre o arco-cruzeiro da capela-mor se encontra o escudo da Família Imperial Brasileira.
O exterior da Igreja da Glória tem um perfil característico, com os dois corpos octogonais precedidos por uma torre quadrangular coroada com uma cúpula de forma acebolada. O primeiro piso da torre tem uma galilé - espaço abobadado - por onde se entra na igreja através de um portal com um medalhão representando a Virgem e o Menino. Este portal e dois outros estão esculpidos em pedra de lioz e foram trazidos de Lisboa na segunda metade do século XVIII.

Capela Imperial

Vista do Outeiro, Praia e Igreja da Glória em 1817, por Nicolas-Antoine Taunay.
 
Após sua chegada ao Rio de Janeiro em 1808, a Família Real Portuguesa tomou especial predileção pela Igrejinha da Glória. Na igreja foi batizada em 1819 a primeira filha de D. Pedro I e D. Leopoldina, a princesa Maria da Glória, futura Rainha D. Maria II de Portugal. A partir daí todos os membros da Família Imperial foram batizados na Igreja da Glória, incluindo D. Pedro II e a Princesa Isabel. Em 1839, D. Pedro II outorgou o título de "Imperial" à Irmandade, conhecida, a partir de então, como Imperial Irmandade da Nossa Senhora da Glória do Outeiro.
Encontra-se tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Restauro

Recentemente foi recuperada com auxílio do BNDES, graças a uma verba de 991.900 reais (2006), com os trabalhos a cargo da Azevedo Agência de Arquitetura. Em seu interior e exterior foram recuperados cobertura, fachadas, muros, paramentos, forros, altares, talhas, calhas e sistema elétrico.

Características

Com paredes caiadas, emolduradas por pedras de granito, é uma das primeiras igrejas coloniais brasileiras com planta poligonal em estilo barroco. Os antecedentes lusos destas igrejas são encontrados em Lisboa, como na Igreja do Menino Deus (iniciada em 1711) do arquiteto régio João Antunes. No Brasil colônia, igrejas de planta poligonal foram construídas nessa mesma época também no Recife (Igreja de São Pedro dos Clérigos, iniciada em 1723) e em Salvador (Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, iniciada em 1739). A forma geral da igreja, de dois octógonos com torre na entrada, não tem antecedentes no Brasil nem antecedentes claros em Portugal.

Ver também

Ligações externas


   
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Arsenal de Marinha 


sexta-feira, 28 de maio de 2010

MEIO-AMBIENTE - Vazamento de óleo foi estacando, afirma Guarda Costeira dos EUA


   

Autoridades alertam que ainda é preciso esperar para certificar sucesso da operação


Associated Press
 
O vazamento de óleo e gás no Golfo do México foi estancado na operação que bombeia lama para dentro na saída do poço, mas é preciso esperar para certificar o sucesso da ação, afirmou nesta sexta-feira, 28, Thad Allen, comandante da Guarda Costeira dos Estados Unidos.
Reprodução/BP/AP
Reprodução/BP/AP
Imagem de câmera mostra ação de robô submarino na operação de estancamento do poço
 
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Em entrevista ao programa "Good Morning America, do canal de TV ABC, Allen disse que "as próximas 18 horas serão cruciais" na operação que tenta selar o vazamento de petróleo.
Durante o mesmo programa, Tony Hayward, presidente da companhia petrolífera BP nos EUA, afirmou que "a operação está indo muito bem e de acordo com o planejado". Segundo o executivo, a operação de bombeamento de lama no poço deverá ser retomada na noite desta sexta-feira.
Especialistas diziam ser preciso esperar alguns dias para determinar o sucesso da operação de estancamento, denominada "top kill", depois de outras alternativas terem fracassado. A própria BP mostra cautela e alerta que o cenário positivo pode ser revertido a qualquer momento.

Maior desastre ecológico
Cerca de um mês após o início do vazamento, o incidente no golfo passou a ser considerado o maior desastre ecológico da história dos Estados Unidos, superando o episódio denominado Exxon Valdez, em referência ao petroleiro que se partiu em 1989 na costa do Alasca, derramando o equivalente a 260 mil barris de petróleo no oceano.
Quando começou o vazamento, estimava-se que cerca de 5 mil barris de petróleo estavam sendo lançados para o mar diariamente. Agora, o número pode ser de até 19 mil, segundo Marcia McNutt, do Serviço Geológico dos EUA. Algumas estimativas falam em cerca de 25 mil barris por dia.

MEIO-AMBIENTE - BPFMA apreende armas de caça em Sambaitiba (VEJA AONDE É)


   

BPFMA apreende armas de caça em Sambaitiba

Policiais Militares do Batalhão de Policia Florestal e Meio ambiente (BPFMA) apreenderam na tarde desta quinta-feira (27/05) em Sambaitiba, em Cachoeiras de Macacu,  07 trabucos e 4 espingardas. As armas foram encontradas em uma casa, na Rua 8, no loteamento Agrobrasil e segundo denúncia anônima, as armas eram utilizadas na caça de animais silvestres. Na residência também foram encontradas 23kg, de carnes de tatus, preás e paca, produto da caça ilegal que vinha sendo praticada no local. Ninguém foi preso e o material foi apresentado na 159ª DP.


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CONGRESSO NACIONAL - Sarney defende reforma administrativa e reclama de falta de ajuda dos senadores

   

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta quinta-feira a recontratação da FGV (Fundação Getulio Vagas) para colaborar na estruturação da reforma administrativa da Casa. Ele reclamou da falta de colaboração dos colegas no debate.
Ontem, o Senado anunciou que recontratou a fundação por R$ 250 mil para propor outra reforma administrativa. O primeiro estudo, feito pela FGV em 2009, quando a Casa sofreu uma série de acusações de irregularidades, não chegou a ser implementado porque foi alterado pelos servidores de carreira.
"O trabalho feito é de grande profundidade. Acredito que todos os dissabores e as coisas que aconteceram foram úteis para que se pudesse fazer essa reforma. Se o custo foi realmente eu ter pago por isso um pouco mais acho que é um serviço que se presta à Casa e ao país."
Sarney lembrou que o projeto de lei, elaborado por funcionários do Senado com base nos estudos da FGV, foi distribuído a todos os senadores com um pedido para que oferecessem suas sugestões. "Infelizmente só recebemos uma", afirmou.
"No Portal da Transparência, na página na internet do Senado, se encontram também publicadas todas as matérias que são objeto da reforma. De maneira que nada foi feito sem o conhecimento de qualquer um dos senhores senadores."
O presidente do Senado explicou que a subcomissão formada por senadores responsável para analisar a reestruturação considerou necessário ouvir a FGV novamente para aperfeiçoar o projeto apresentado pela Mesa Diretora.
O relator da subcomissão, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), reafirmou nesta quinta-feira que a recontratação da fundação ocorreu porque o primeiro trabalho da entidade foi superficial e acabou sendo desvirtuado pelos servidores quando foram convertê-lo em projeto de lei.

RUAS, IGREJAS E MONUMENTOS DO RIO DE JANEIRO - IGREJA DOS CAPUCHINHOS #inforio

 Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos é um templo católico localizado na rua Haddock Lobo, no bairro da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.


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História

Originalmente, a Igreja de São Sebastião do Rio de Janeiro localizava-se no morro do Castelo, na área central da cidade. A histórica igreja, junto outras construções importantes, foi destruída quando o morro foi demolido, em 1922.

No morro também estavam instalados os frades capuchinhos, estabelecidos definitivamente no Rio de Janeiro em 1840. Com a demolição, os frades tiveram de mudar-se para dependências na Praça Sáenz Peña, no bairro da Tijuca.padroeira Nossa Senhora dos Anjos, vem da evoluçã
A nova igreja dos frades, dedicada a São Sebastião, foi construída entre 1928 e 1931. O projeto, em estilo neo-bizantino com reminiscências neorromânicas, é de autoria desconhecida. O interior da igreja é ricamente decorado com vitrais, mosaicos e mármores coloridos, inspirados no estilo revivalista do Mosteiro de Beuron, na Alemanha. Entre 1941 e 1942 a fachada foi alterada pelo arquiteto italiano Ricardo Buffa, também autor do altar-mor.

Frei Eugênio de Cômiso

A igreja dos capuchinhos abriga vários objetos históricos e artísticos importantes da igreja de São Sebastião original. Os mais importantes datam dos primórdios da cidade: o marco de pedra da fundação da cidade com o escudo português esculpido, a imagem original de São Sebastião da igreja antiga e a lápide tumular de Estácio de Sá, fundador da cidade. A lápide é dotada do brasão esculpido em alto-relevo do fundador e uma inscrição comemorativa. A inscrição indica que esta foi mandada fazer por Salvador Correia de Sá, primo de Estácio, em 1583. O translado dos restos do fundador para a igreja ocorreu em 1931 e foi um grande evento na cidade.
Um evento popular importante associado à igreja é a procissão de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, cada 20 de janeiro. A procissão sai da igreja na Tijuca e percorre o centro do Rio, passando pela Catedral Metropolitana, até chegar à Praça do Russel, no bairro da Glória, onde é representado um auto sobre a vida do santo.

Ligações externas

Bibliografia
Wikipedia 
SITE DA IGREJA DOS CAPUCHINHOS 


Outras RUAS, IGREJAS E MONUMENTOS DO RIO DE JANEIRO


Arsenal de Marinha 
    Até hoje foram párocos:
    Frei Jacinto de Palazzolo 1947 - 1954
    Frei Cassiano de Vilarosa 1954 - 1957
    Frei Vital André Ronconi 1957 - 1963
    Frei Jamaria La Pilla de Sortino 1963 - 1969
    Frei Elias Cuquetto 1969 - 1978
    Frei Antônio Elizeu Zuqueto 1978 - 1980
    Frei Sérgio Martins 1981 - 1984
    Frei Laudelino Geraldo de Oliveira 1984 - 1986
    Frei José Ubiratam Lopes 1987 - 1992
    Frei Júlio Cézar Borges do Amaral 1993 - 1995
    Frei Reimont Luiz Otoni S. Bárbara 1995 - 2002
    Frei Paulo Roberto de Morais 2002 - 2003
    Frei Luis Carlos Siqueira 2003 - 2004
    Frei Reinaldo Ávila de Moura 2004 - 2007

    Frei José William Correa de AraújO (Atual)